COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
|
|
22/1/2008 | | |
11h59min | |
| Julio, li "Deus, um delírio", como uma forma de reafirmar o que penso em relação à religião de um modo geral. E concordo plenamente, quando diz que Nietzsche foi o último a causar grande impacto com suas idéias a respeito. Dawkins conseguiu isso, de uma certa forma, mas a repercussão foi muito amena, infelizmente. Quanto ao livro, "Deus não é grande", não me senti compelida a lê-lo, justamente pelo que você pontuou. Mas não deixa de ser uma boa indicação. Um abraço. Dri
| | |
|
23/1/2008 | | |
09h40min | |
| Na verdade, não li nenhum dos dois livros a que você se refere, Julio, apesar de ter me interessado pelo tema - sou espírita e acredito em Deus e Jesus, de acordo com os ensinamentos trazidos à luz por Kardec, por sinal de algum jeito semelhantes às idéias de Dawkins, não no conteúdo, obviamente, mas na forma, já que obtidas a partir de observações e pesquisas de fenômenos feitas com rigor científico. Mas o que me leva ao comentário é a lembrança à citação de Voltaire, sobre os milagres serem de uma época em que não se sabia "ler nem escrever direito". Faço parte de um centro espírita e lá já houve casos de pessoas que alcançaram curas de doenças - tumores, inclusive - em casos que surpreenderam seus próprios médicos. Isso é uma espécie de milagre, em minha visão, produzido pela fé da própria pessoa. Em algo maior. Em Deus. Creio ter o autor generalizado sem saber a fundo sobre o assunto. Sem contar que ainda hoje existem muitas pessoas que não sabem ler nem escrever direito... Abraço!
| | |
|
23/1/2008 | | |
10h38min | |
| Sou Cristão, mas não vou discutir o conteúdo do livro, na verdade não gosto do título, apesar de que é chamativo. Mas tenho um amigo que se julga ateu e que diz que a religião exerce um controle social muito benéfico a humanidade, ou seja, controla o mal dentro de cada um. Isso também não é o que me motiva como religioso. Vou aceitar sua indicação e ler o livro de Ritchens.
| | |
|
23/1/2008 | | |
16h13min | |
| De certa forma é muito bom ler obras que exploram apenas um lado das questões, afinal creio que devemos ver todos os pontos de vista. Contudo percebo que nossa época é a dos extremos. "Tudo" é só um lado ou outro! Cientistas de um aqui, fundamentalistas alí. Não os vejo em extremos. Parece que o meio de campo, onde geralmente começam as jogadas, foi abandonado.
| | |
|
30/1/2008 | | |
09h56min | |
| Qualquer biólogo, qualquer antropólogo, qualquer cronista, qualquer um ou mesmo qualquer blogueiro, se arroga o direito de filosofar sobre Deus. Até ateu fala sobre ele! (Existe ateu porque deve existir Deus, senão pra quê ateu?) Nietzsche e tantos outros foram simplesmente coadjuvantes no verdadeiro assassinato de Deus... Charles Darwin, com sua teoria da evolução, sim, colocou dúvida na existência divina. O Chefe Criador não deve ser mais do que uma Enorme Energia Cósmica; não tem gênero nem número, não é nem O nem A, não tem barba e muito menos é Branquinho como queria o Constantino e demais inventores, como Da Vinci, Michelangelo e Rubens, por exemplo.
Os antigos escritores bíblicos, ignorantes pela própria natureza, escreveram uma monte de insanidades que hoje não podem mais serem suportadas... Todos falam; por isso até eu escrevi um ensaio sobre isso. Abraços!
| | |