COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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6/3/2010 | | |
18h49min | |
| Tudo passa e ultrapassa e quem não acompanhar as mudanças será atropelado. Quando era criança, assistia Flash Gorgon, e achava uma grande mentira, pessoas falavam com outras através de telas... e aquilo era, na época, considerado ficção. E hoje? Aquilo tudo já está sendo ultrapasado, quem tem um negócio nas mãos precisa ser arrojado e bem informado, acompanhar a evolução. Os jornais já caíram, eu mesmo leio muito pouco, tenho em casa à disposição uma feramenta mais ágil que o papel.
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7/3/2010 | | |
21h50min | |
| Na prática, é imperceptível a mudança física do LP para o CD, a não ser que o segundo pode ser ouvido em aparelhos menores, em vários lugares etc. Mas trata-se de OUVIR, não importa se estamos de olhos fechados, arrumando gavetas ou dirigindo... Do livro para o e-book há uma mudança física e visual, pois o material é manuseado e há uma diferença para os olhos entre ler no papel e numa telinha. Não estou julgando qual dos dois é melhor, apenas dizendo que não se pode comparar ouvir música e ler um livro. Seria o mesmo que comparar uma flor com uma maçã.
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8/3/2010 | | |
10h31min | |
| Realmente, soa um tanto forçada a comparação feita por Timonen. Todo mundo costuma ser tentado a fazer comparações - elas são recusos bastante cômodos para abordar qualquer assunto com seriedade, precisão etc. Além disso, também é cômodo exaltar novidades como se cada uma que surgisse fosse o anúncio de novos tempos, de uma nova vida. James Cameron não saiu por aí dizendo (e sendo ecoado por muita gente) que "Avatar" era o futuro do cinema?... Por outro lado, dá para arriscar uma previsão, digamos, mais ponderada: assim como o LP virou um objeto de luxo, de coleção (e é nessa condição que suas vendas "crescem" hoje), livros, revistas e outras mídias em papel podem estar se tornando objetos para se curtir, manipular, apreciar em termos de design, textura etc., talvez mais do que meios de informação. Além da praticidade e agilidade da internet, dos e-books etc., pesa muito nesse processo, claro, o preço: as pessoas buscam informação e formação, não importa tanto o meio.
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13/3/2010 | | |
10h33min | |
| No geral, uma mídia não substititui a outra, pelo menos não completamente. Haverá mudanças, adaptações, mas assim como o CD, o jornal impresso, as revistas, e todo o conteúdo de papel relativo a informação, entretenimento etc. Não irá acabar, "morrer". Existe muita gente que valoriza o ato de comprar um CD, ouvir um CD, e também ouve músicas na internet, no iPod. E também quem não abra mão de ler jornais impressos. Isso não quer dizer que não possa também se informar pela internet, TV, rádio e outros meio. Adaptações, sim. "Morte", não. pelo menos não tão imediata quanto alguns preveem.
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15/3/2010 | | |
18h09min | |
| O texto começa errado pelo título. Papel é meio, música é conteúdo. Não dá pra comparar; e, não, a música não acabou. E o papel não é usado apenas para jornais. Livros, revistas, impressões do que está na tela do computador... enfim, a metonímia entre "imprensa" e "papel" é muito imprecisa. Afora tudo isso, sim, os jornais de papel terão sua demanda reduzida frente às novas mídias de veiculação de notícias. Aqui, até o celular (alô, convergência) entra como "inimigo". Mas, claro, pode ser amigo, se quem hoje vende papel passar a vender conteúdo para as novas mídias. Sem bicho papão, só abrir o olho e se dispor a se adaptar.
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