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Terça-feira, 30/9/2003
Mickey Mouse, historiador
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 144 >>> Gore Vidal envelheceu mas continuou o mesmo incendiário que sempre foi. Com a idade, não passou para o lado dos bombeiros, como era de se esperar. Parece cada vez mais ambicioso nos seus ataques ao governo dos Estados Unidos. Afinal, como diz Jô Soares, um “comuna” aposentado é o mesmo que um “ex-viado”: não existe. Mas voltando à vaca fria: Vidal hoje se compara com Noam Chomsky. Esse é o mal de querer ser teimosamente “do contra”: a falta de opções, e a necessidade de se aliar com quem quer que seja, apenas porque essa pessoa está também “do outro lado” (da força). Supostamente o lado bom. [Mas a idéia aqui não é atacar Chomsky.] Vidal, com introdução de Luis Fernando Verissimo (quem mais?), lança um novo livro no Brasil, pela Nova Fronteira: “Sonhando a guerra: sangue por petróleo e a Junta Cheney-Bush”. Existe, na rebeldia, algo de tremendamente romântico, e de charmoso. Tanto que o Velho Gore quase nos convence na sua euforia de citações a fontes alternativas, obscuras e até algumas oficiais. O problema está nas suas teses. Primeira: o ataque terrorista às Torres Gêmeas, no fatídico dia 11 de setembro, não foi de autoria de Osama bin Laden, da Al-Qaeda e do Afeganistão – mas, sim, do Paquistão (?). Segunda: George W. Bush teve uma hora para interceptar os aviões seqüestrados pelos terroristas afegãos, mas não o fez – deixou acontecer porque queria a guerra, e o petróleo. Digamos que Gore Vidal é o que Michael Moore quer ser quando crescer. (Mas não vai ser, porque não vai crescer.) O tempo pode até lhe dar razão, mas passar a vida inteira chamando o “The New York Times” de mentiroso e o “The Wall Street Journal” de “amigo dos abastados” não é exatamente um esporte saudável. Outra coisa: é tedioso, e cansa. Sempre o mesmo drama, o dos polemistas ao longo dos anos: de repente, o sujeito se vê sozinho e – para não perder o emprego – tem de polemizar com a própria sombra. Não que o livro seja ilegível; isso ele não é. Instigante seria a melhor palavra. Qualquer coisa mais que isso soaria temerário. São 175 páginas para quem quiser criar “macaquinhos no sótão”.
>>> Sonhando a guerra: sangue por petróleo e a Junta Cheney-Bush - Gore Vidal - 175 págs. - Nova Fronteira
 
Julio Daio Borges
Editor
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