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Quarta-feira, 2/2/2005
Que pena o Diabo não existir
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 212 >>> No dia em que Manuel da Costa Pinto lançava seu Literatura Brasileira Hoje, por coincidência, Alcir Pécora completava 50 anos. O primeiro chamou o último para uma mesa-redonda sobre o assunto, mas, por motivos de comemoração, ele não pôde comparecer. Pécora decidiu reunir seus amigos no restaurante Arábia e, enquanto Manuel parlamentava com gente como Arthur Nestrovski, coordenador da coleção "Folha Explica" (da qual o volume fazia parte), Alcir, involuntariamente, despertava e alimentava a discussão sobre Literatura Brasileira Hoje (Publifolha, 2004). A transcrição do diálogo, no restaurante árabe, em torno da obra de Manuel da Costa Pinto, ocupa algumas dezenas de páginas da revista Sibila (número 7, ano 4). É crítica literária como não se faz mais. Emulando um colóquio platônico, ou então uma atualização à la Eduardo Giannetti em Felicidade, Alcir Pécora, além de percorrer toda a flora e a fauna da poesia brasileira dita contemporânea (sua especialidade e dos seus), mexe com vespeiros seculares e, embora a imprensa tenha silenciado, é provável que tenha causado grandes estragos. Para começar que não sobra pedra sobre pedra do livro de Manuel. Pécora e seus comparsas desancam o crítico fundador da Cult desde a forma até o conteúdo. Pinçam trechos ao acaso e zombam do fato de extratos manuelinos se revelarem ininteligíveis; apontam as contradições e o uso indiscriminado de conceitos prontos, que, amontoados sem critério, geram contradições espalhafatosas. Não se conformam com a "vanguarda eterna" do concretismo (e de suas vacas sagradas). Sugerem um certo "folhacentrismo" na eleição dos autores (afinal, o número de colaboradores da Folha aparece flagrantemente desproporcional). E até arriscam, perigosamente, um lobby gay, já que Manuel privilegiaria, por exemplo, tipos que "problematizam a sexualidade", como Antonio Cícero e Ítalo Moriconi, em detrimento dos demais. Em resumo: são tantas farpas que é um milagre que a Sibila não tenha sido recolhida na gráfica. A revista ainda traz Evandro Affonso Ferreira, poetas alemães do século XX e até um Hélio(Oiticica)tour, mas nada que se compare à desconstrução do Manuel Quatro Estrelas. Nada.
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