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Sexta-feira,
8/7/2005
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Redação
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Off Flip
Eu estou em falta com vocês. Disse que voltava ontem, depois do almoço, e voltei hoje, depois do almoço... O fato é que estou desacostumado com esse negócio de escrever no computador. Abrir o template e mandar, a seco, um post não é definitivamente a minha praia.
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Fora isso, acontece "tanto" entre uma mesa e outra, que você embarca numa roda-viva e, quando vai ver, um dia inteiro se passou e você não "postou" nada no Blog... Não é verdade. Eu até redigi alguma coisa à mão ontem, durante uma mesa mais chata. Acontece que estava me considerando num mau-humor que decidi abandonar o manuscrito-post.
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Vamos aos destaques, que é o que interessa mais - tirando todo o mau-humor.
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Perdi a mesa da Marina Colasanti, depois que falei tanto do marido dela e do Millôr... O fato é que perdi a mesa da Marina Colasanti. Vi a do Robert Alter sobre a Bíblia. Nela escrevi o post que eu perdi (ou não quis recuperar). Nele, falava da dormida que deu o Luiz Schwarcz e da cara-de-sem-graça do mediador, o genro do Davi Arigucci, porque a palestra estava muito específica, entre um termo em hebraico e outro, essas coisas... Até o Luiz Felipe D'Ávila, na minha frente (com um amigo e uma roupa de corrida de aventura), pestanejou. O post perdido, em resumo, era sobre essas coisas.
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A mesa que quebrou minha resistência foi a do David Grossman, que tinha, coincidentemente, lido o hebraico na mesa anterior. É um ruivinho que lembra uma mistura de Woddy Allen com Paulo Francis (pequeno e franzino como o Woody, mas careca e de olhos empapados como o Francis - eu sei que a mistura soa inverossímil mas podem acreditar). Foi uma das mesas mais humanas da Flip. Falando, claro, de seu ofício de escritor, falando de como é viver em Israel (sem todo o glamour, em meio aos atentados...). Foi um dos autores de que a Carol gostou. Falou também uma coisa muito interessante sobre tentar devolver a "ingenuidade" aos jovens em um de seus livros, pois eles, os jovens, estão muitos céticos hoje em dia. Gostei. Me pareceu um escritor honesto, que se dedica seriamente ao ofício de escritor, como se fosse efetivamente um trabalho, como se quebrasse a cabeça para realizar um livro etc. O seu livro se chama Alguém Para Correr Junto, ou algo similar, e sai pela Companhia das Letras.
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Ontem à noite fazia um frio terrível aqui em Parati. Eu e a Carol tentamos participar de algum evento noturno, mas não deu. Observamos, da porta, apenas um show que rolava no Café Parati e eu só pude ver o meu Parceiro, Pedro Herz, da Livraria Cultura, conversando animadamente em uma mesa.
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Vocês querem fofocas? Tá, eu vou contar... Encontrei o Jabor aqui ontem, na sala de imprensa, tentando produzir alguma coisa. Travado em frente à página em branco. Como qualquer pessoa (é barra escrever no computador...). Sugeri a ele que ligasse pro Nélson; exatamente como naquele post. Ele riu frouxo; aparentemente não gostou... Aqui em Parati, eu sou o pombo correio da sinceridade. Falo o que penso e pronto. As pessoas não devem acreditar... Encontrei, por exemplo, o escritor português de ontem [José Luis Peixoto] e reafirmei a ele: "Você era o melhor da mesa!"... E hoje, trombei com o Paulo Henriques Britto e disparei: "Você era o único poeta da sua mesa!". Ele me pareceu meio desconcertado. Não queria desmascarar os colegas assim ao vivo... E agora, há pouco, sentou o Antonio Carlos Viana do meu lado e eu não deixei barato: "Parabéns pela sua participação. Minha namorada chorou com o seu conto..."
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Antonio Carlos Viana encampou uma mesa sobre "o sertão", junto a Ronaldo Correia de Brito (fisicamente, o [cantor] Falcão da literatura) e junto a João Filho (o amigo da Ana Elisa). Demos boas risadas, eu e a Carol. Foi a mesa mais simpática. Antonio Carlos contou de ter sido proibido nos vestibulares, pois fala de sexo para meninos "ingênuos" de 15, 16, 17 anos... Carol chorou justamente com o conto da prostituta Ana Frágua (ou algo similar). Leiam. Como diria a Glorinha Kalil, "é bárbaro"... O João Filho detonou com sua prosa poética. Encerrou o pronunciamento; e, na fila, na saída, seu Encarniçado era o volume mais empunhado pelos comprantes. Não quer ser o Lima Barreto de novo e não será.
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Last but not least, Beatriz Sarlo e Roberto Schwarz. A mesa mais badalada. Tenda dos autores praticamente lotada e perguntadores como Arnaldo Jabor, Luciano Trigo... "O Brasil parou" para assisti-los e deram o toque político que faltava à Flip. Roberto Schwarz para variar entrou no tema da "decepção" com os últimos 10 anos de governo de esquerda no Brasil (coisa que o Chico Buarque fez no ano passado ao criticar o Fernando Henrique) e Beatriz Sarlo corroborou numa elegância fenomenal. Contou uma piada básica sobre Sartre, sugerindo que a esquerda errou pacas. Segundo ela, Deus existe porque Sartre afirmava que Ele não existia (como Sartre errou em todas - o simples fato de ele não acreditar em Deus é uma prova cabal da Sua existência...). Foi a maior erudita que pisou no palco. Ninguém queria que acabasse. Tudo bem que o Luis Fernando Veríssimo (na platéia), e o Wisnik, vão dar completamente outra interpretação à coisa mas eu senti quando ela pisoteou os intelectuais que flertam com a grande mídia. "Sobre nossas ambições (equivocadas) de mass media" - é o título de um ensaio de um certo autor jovem...
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Julio Daio Borges
8/7/2005 às 16h09
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London, London
Londres, pouco mais de 9h43min, 7 de julho. Parecia um dia normal dentro do Underground quando, de repente, todos foram gentilmente convidados a deixar o trem. Pouca gente poderia considerar que se tratava de um atentado terrorista, inclusive eu, prestes a aproveitar o dia em um dos maravilhosos museus da cidade (ainda escreverei a respeito, aguardem).
De qualquer forma, quando todos soubemos que foi um atentado houve um aparente medo seguido da mais estranha certeza de que era um acontecimento esperado. Hoje, um dia depois, a quantidade de mortos ainda precisa ser contabilizada, mas nada parece ter mudado de fato (ainda que um atentado terrorista seja brutal).
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Fabio Silvestre Cardoso
8/7/2005 às 14h34
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Seven blasts
Duas mesas até agora. (Anotei algumas coisas pra falar. Vamos ver se me lembro de todas...)
1) Gente, vocês não sabem. Terminei o post e sentou o Salman Rushdie esbaforrido do meu lado. Olhava para mim como seu eu quisesse roubar seu endereco de e-mail (como se eu precisasse roubar seu endereço de e-mail) - eu lá tenho cara de homem-bomba? Enfim, acessou o Google News e saiu com a constatação: "Seven blasts! Se-ven blasts!". Estava se referindo aos atentados em Londres... (Foi essa a nossa conversação.)
2) Mesa dos autores. O café não é mais aquele. Perdeu o charme.
3) Ponto pra organização este ano. Recebi todos os ingressos da Mesa dos Autores. Todos.
4) Primeira mesa. A força do romance. Pra variar, o que parece ser a tônica: dois autores de mentira e um de verdade. Dos de mentira, do que deu pra avaliar: um metido a fotógrafo, falando da morte do narrador onisciente, da morte de Deus, dessas coisas; a outra, uma espécie de professora universitária, meio deslocada, falando bem mas lendo mal. Por último, o autor de verdade: José Luis Peixoto. Um português do Alentejo. Guardem esse nome. Leiam seu livro pela Agir. Fez o único comentário pertinente sobre a mesa toda: "Acho que essa discussão sobre o fim do romance está moribunda [e não o romance em si]".
5) Segunda mesa. Mesmo esquema: dois de mentira; um de verdade. Poetas. O de verdade: Paulo Henriques Britto. Quando lia, o público até assobiava. Os outros: um parecia um médico pediatra, inofensivo portanto; outra uma aluna da PUC (era de fato), muito arrumada sendo que sua poesia não valia nada.
Estou indo almoçar. Depois conto mais...
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Julio Daio Borges
7/7/2005 às 13h35
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Estive na Flip. Chovia
Alô, alô... Sssom! Som!
A expectativa pra reunião do G-8 deste ano... Estamos aqui com Glória Kalil: "E aí, Glorinha, quais são as tendências pra este ano?" "Gente, a batinha está voltando com tudo!" "Glorinha, vem cá, é verdade que você e a Patrícia Palumbo voltaram às boas depois daquela briga durante a última transmissão?" "Oi, Chiques! Vocês sabiam que a Patrícia até me aceitou como amiga no Orkut?"
Sério, agora. Chegamos ontem. Chovia. Tal como aquela camisa: "Estive em Parati. Chovia". Água e neblina. Dificuldade pra dirigir; velocidade baixa; atrasos.
Encontramos a pousada do ano passado. Descarregamos. Cumprimentamos o dono. Rumamos para a praça central... Paulinho da Viola cantava "Sinal Fechado". A Tenda da Matriz estava lotada; ficamos, eu e a Carol, atrás. [Estou vendo o Arthur Dapieve agora; ele olha pra cá...]
O show foi OK. "Intimista demais", observou a Carol. Não combinou com o clima "mega" que quiseram dar à apresentação. Paulinho da Viola não combina em geral. Nem com ele próprio. Não orna. "Glorinha, o que você acha do Paulinho da Viola?" "Eu acho o look dele muitooo..."
[Affonso de Romano Sant'Anna acaba de sentar do meu lado; clima solene agora; o Millôr não vai gostar. Veio acompanhar a Marina; o Millôr não vai gostar...] Ninguém com cara de "literatura" no espetáculo de ontem. Uma menina, talvez. Uma cover da Adriana Lisboa. Com piercing e cabelo bem curto.
Dizem que o grande chaveco - atenção, estou aqui sem revisão -, o grande chaveco da Flip ontem, foi: "Conheço você do seu blog..." "Meu o quê?!" "Do seu blog, ué. Você não escreve em blog?" "É, eu escrevo... Aliás, você podia passar lá e deixar um comentário. Por que ninguém nunca deixa um comentário no meu blog?"
Chega de enrolar. Não tem nada pra falar. Avistei o Ubiratan Brasil, do Estadão, e ele está desconsolado porque este ano não tem nenhuma celebridade... "Pô, nenhuma pelada secreta do Chico Buarque! Nenhum beijo no mar!" Calma, Bira! Vem aí o Jô Soares [os Comentários no Digestivo não param de entrar...], vem aí o Arnaldo Jabor ["Jabor o que você está achando do clima da CPI este ano? Uma metáfora, Jabor! Uma metáfora! Vamos ligar pro Nélson Rodrigues e ver o que ele acha?"]...
Mais tarde, eu volto. No boletim do meio-dia, eu volto. Quando tiver rolado alguma mesa, tá? Agora tá chato. Só teve um atentato em Londres (aqui na sala de imprensa as pautas estão caindo todas)...
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Julio Daio Borges
7/7/2005 às 09h41
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Quem é esse cabra?
Minha cabeça girava, girava, não parava de girar.
Porém um dia acordei, ligo o computador e através dele
descubro um tal de blog. Quem é esse cabra? Uma coisa
que presa a palavra, a retórica, esta invenção social
que ajuda o auto-entendimento. Toda a minha rebeldia
de ser um adolescente dos anos oitenta, de uma década
nula, foi por água abaixo. O twist na minha cabeça
começa a fazer sentido. As coisas começam a ter forma.
Então, calmamente, pego minha guitarra escrevo uma
musiquinha simples, pego papel e lápis e faço um
desenho de intenção pós-moderna, tento escrever uma
crônica, talvez consiga, não sei. Não interessa, o que
interessa que sei que sou blogável. Graças a criação.
A criação eletrônica. A controvérsia. A minha
idiossincrasia. Qualquer coisa mesmo? Dá pra escrever
qualquer coisa mesmo? Se dá, valeu.
G SChwarz, que criou um blog.
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Julio Daio Borges
6/7/2005 às 10h11
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Boca de siri
"(...) o sítio é voltado para literatura, e por vezes traz assuntos para paladares mais experientes. Nada que um bom intensivão não resolva. Comece já."
Gustavo Brigatti, em seu Ziper na boca, sobre o Digestivo Cultural.
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Julio Daio Borges
5/7/2005 às 19h25
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Masks for Sell
Daqui a três semanas começo a trabalhar. Trabalhar fora, como dizem aqui no interior. Porque, aqui, costumeiramente, as mulheres ficam em casa, cuidando dos filhos, cozinhando, tomando chimarrão e falando mal da vida do vizinho. Oh, não, não as recrimino. É muito bom falar mal da vida do vizinho. E, os escritores são exatamente como as mulheres gordas do interior, nunca conheci um que em algum momento não dissesse uma fofoquinha do outro. Mas qualquer coisa deve ser melhor do que o trabalho. O trabalho é a maldição do Éden e, as pessoas da vida real, uns carrascos dedicados a me chatear. Eu falava que vou trabalhar, sim, hoje estou arrumando meu armário de máscaras. Tenho muitas, preciso fingir que não sou um ser desprezível, ao menos publicamente. Sempre consigo, minhas máscaras são bem convincentes. Uma, é uma Cara de Idiota, que adoro. Sempre a uso na presença das pessoas da vida real. Evita o espanto, o horror. Qualquer sombra de inteligência deve ser disfarçada na presença das pessoas da vida real. Elas não compreendem e sentem-se ameaçadas. Outra, é de Gentileza. Oh, esta incomoda um pouco às vezes, mas é necessária. Muito necessária. Tenho também uma de Sorriso para ocasiões de piadas-em-churrascos-com-o-pessoal-do-trabalho. Mas esta não é meu número mesmo.
Do meu blog, porque gostei da brincadeira.
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Andréa Trompczynski
5/7/2005 às 14h48
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Carta à pessoa que eu era
Oi!
Não se espante, eu queria muito, muito mesmo, falar com você. Eu me preocupava com o que você estaria sentindo, justo agora, nessa época...
E queria lhe dizer: isso passará. Sei, são palavras banais, todos lhe dizem; mas eu posso dizer-lhe, pois eu sei; ninguém melhor do que eu sabe.
Você se aflige e enfrenta um período ruim. Você olha a rua à sua frente e, antes de atravessá-la, pensa em quão pouco importa se a transpor agora, com todos os veículos em movimento; você pensa nisso - eu sei.
Pois olhe: é horrível, mas não é o fim do mundo. Lembra quando aconteceu aquilo quando você era criança? Agradável não foi - porém o mundo não acabou, não é mesmo? Você sobreviveu àquilo, e sobreviverá a muito mais. Não é uma fase difícil como a que está passando que irá destruir você.
Parece otimismo bobo? Não é. Eu sou você, e estou aqui; muitos anos se passaram, e quando me lembro de como você se sentia, e vejo o que sinto hoje, a tranqüilidade ao pensar no passado, posso dizer com um sorriso no rosto: vai passar. Porque (frase simples, comum, né?) tudo passa. Acredite.
Amo você. Isto também: porque você não se amava o bastante - eu sei - e era a razão de sofrer mais. Você merece ser amada, e é: Alguém a ama além do que você julga ser possível (não direi quem é, porque você riria de mim). E eu também a amo; aprendi que mereço, não importa o que me digam, não importa o que tenham dito a você tantas vezes.
Aguarde. Aguarde. Não se desespere; você ainda verá tantas coisas boas!
Com amor, de mim para você.
b.m., no seu blog conceitual, que linca pra nós (porque eu acho que sei quem é...)
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Julio Daio Borges
5/7/2005 às 07h30
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Ligando a teletela
Existem muitos blogs e páginas pessoas na internet, desde diários on-line até sites altamente politizados com milhares de acessos. Num primeiro momento, pode parecer desanimador mergulhar para ser mais um nesse imenso mar virtual.
Porém, como pesquisador, acredito que quando todos se reunem para que cada um faça sua parte, num processo constante de acúmulo e revisão de conhecimento, caminhando a passos pequenos ou largos, podemos chegar mais perto da verdade.
Ainda não sei qual a forma principal que esse espaço assumirá. Meus interesses são principalmente a psicologia, ciência e a sociedade de uma forma geral. O título é uma frase do livro 1984, de Gerge Orwell.
Rodrigo Fernando, inaugurando O Grande Irmão te vigia, que, naturalmente, linca pra nós.
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Julio Daio Borges
4/7/2005 às 19h20
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Seu... seu... escritor!
Em Closer, há uma cena em que Dr. Larry e Dan estão discutindo dentro do consultório. Sem mais palavras duras para dizer à Dan -já o havia xingado de bastardo e tudo o mais- ele diz: "seu... seu... escritor!".
Deve ser um terrível insulto ser chamado de escritor. Imaginem, poderia ser pior: "seu... seu... escritor brasileiro". Oh, tirem as crianças da sala! Cadê o nível? O nível?
Segundo post do meu blog, que por enquanto só tem dois, acabei de fazer. E de entender mais ainda os defensores dos blogs: blogar é muito bom.
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Postado por
Andréa Trompczynski
4/7/2005 às 17h48
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