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Segunda-feira,
31/10/2005
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Redação
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The back of my hands
When I look down
and see the back of my hands
lying in my lap
poised over a keyboard
or water-drenched in the sink
I know I am aging
and it frightens me.
I am not ready to age.
I do not want to die
and my hands remind me
of mortality.
My hands remind me.
I can avoid mirrors,
hide from my face
but my hands are a daily address.
Maybe I could start a new fad -
gloves for older women
who wish to deny their history
or run from their wisdom.
Hold up your hands
if you are willing to share
your grace or your pain.
If I spot you in the
glove department at Eaton's
I'll know you are as vulnerable
as I am.
Some days we'll all wear gloves
to protest,
other days we'll all go bare-handed
to show our courage.
Mary Woodbury, no Suplemento Literário de Minas Gerais, hoje o melhor junto com o Rascunho.
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Julio Daio Borges
31/10/2005 às 16h43
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A crise da velha imprensa
"(...) desta vez, a grande imprensa tem muito a que explicar (...)"
Pedro Doria - hoje - no podcast da No Minímo (ei, Grande Imprensa, não sou eu que estou falando, tá?).
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Postado por
Julio Daio Borges
29/10/2005 às 18h07
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Sobre a nova seção
A persistência não é um dos traços mais marcantes da minha personalidade, curiosamente é aquele que me move. Traça uma linha narrativa onde a acção se estabelece como uma narração. A história deste comentário tem a história de todo e qualquer comentário, segue sobre o que me move... Se o que escrevo é escrito... posso escrever... e embrulhar os pés nas meias! Gosto de quem promove a discussão... a meias... Amei... este cuidado com os comentários dos leitores.
Francisco Coimbra, por e-mail.
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Julio Daio Borges
28/10/2005 às 10h32
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Lembranças do Brasil
GavezDois, de Edgard Costa (porque podcast também é sambão...).
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Julio Daio Borges
27/10/2005 às 09h41
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Sobre como ferrar a África
O jardineiro fiel e O senhor das armas são dois filmes em cartaz atualmente. Os dois se passam, em parte, na África. Apesar da diferença de tom - o primeiro é dramático, o segundo é sarcástico - ambos são filmes-denúncia sobre o mesmo assunto: a exploração da África por potências mundiais.
Em O senhor das armas, Nicolas Cage representa um americano, traficante que comercializa de pistolas a tanques, responsável pelo abastecimento de ditaduras no continente e, consequentemente, pelos genocídios praticados naquela região.
Já O jardineiro fiel conta a história de um adido da embaixada britânica no Quênia, cuja esposa foi assassinada por investigar e denunciar experimentos ilegais e cruéis de laboratórios farmacêuticos no país.
Difícil acreditar em coincidências na indústria cultural. O que será então? Interessante é a fala de um dos personagens de O jardineiro fiel, que acaba citando os dois filmes: "os laboratórios farmacêuticos e os traficantes de armas são as formas que o ocidente encontrou para ferrar a África".
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Adriana Baggio
26/10/2005 às 10h27
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Treehouse
Sometimes your voice is the only thing
that can break a stereotype. I know it sounds
crazy, but to me it has always been true. I have
had so many labels put on me before anyone
ever got a chance to know me that I had to
make sure to speak up louder than anyone else
just to break down certain barriers.
When I
started Whitespace, I made sure not to post
a picture of myself for a long time because I
am not an old, white male. I didn't want to
influence the way people saw me without
reading what I had to say. I started off as a
relative unknown and in the large scale of
things I am still an unknown, however blogs
gave me a chance to establish myself on a global
scale and they give everybody that option.
In
no other time in history has this occurred
so it really is something special. What I like
about the voices we pick for the Network is
that when you read them you get a sense of
the passion behind the voices. You know what
is being said is really what that person feels.
They can't hide behind a brand or a company
because they are the brand. We are just trying
to help these unique voices reach a broader
audience by giving them more opportunities
to do so.
Paul Scrivens, CEO do tão falado 9rules, em entrevista à nova revista Treehouse (em PDF).
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Julio Daio Borges
26/10/2005 às 08h21
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Dicas da Semana
O Digestivo Cultural é um site para quem gosta de estar por dentro das novidades no universo da música, literatura, cinema, teatro, gastronomia, televisão, e gosta ainda mais de ler textos bem escritos e de ótimo conteúdo. O Digestivo Cultural é atualizado diariamente, por nomes já conhecidos da web e mídia brasileira e também por novos talentos, com matérias, colunas, artigos e ensaios sobre o melhor da cultura nacional e mundial. Vale a pena conferir.
Deu no Pernambuco.com.
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Julio Daio Borges
25/10/2005 às 17h51
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Vejam só que festa de arromba
...n'outro dia (19) eu fui parar!
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Julio Daio Borges
24/10/2005 às 10h15
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Osesp, 22.10
No último sábado, a Osesp repetiu o concerto que havia feito em homenagem a Vladimir Herzog na quinta-feira, dia 20. Em relação ao programa, o nome que aparecia em destaque era o do flautista húngaro András Adorjan, com participação na peça de Felix Mendelssohn. Como os leitores vão notar, esta obra "competiu", no melhor sentido do termo, com a Sinfonia nº4 em dó menor, Op.43, de Dmitri Shostakovich. Em outras palavras, é correto dizer que as duas obras dividiram as atenções do público que, mais uma vez, lotava a Sala São Paulo, com direito à presença de animadas turistas alemãs que estavam ao lado deste repórter. Com todas essas atrações, o concerto começou com a Abertura Heróica, de Andrzej Panufik. E a reação não poderia ter sido menos plural.
Isso porque o ataque inicial desta peça de conturbados seis minutos causou "choque" na platéia. Tal reação era esperada, se se observar que a Abertura, conforme consta no programa do espetáculo, tinha como objetivo de compor uma homenagem patriótica, mas que se tornou uma espécie de protesto em virtude das circunstâncias políticas. O que importa, no entanto, é de que forma isso se materializa: tom marcial, devidamente demarcado pela percussão, chegando, inclusive, a aludir uma espécie de parada militar. De outra parte, o naipe de cordas consegue, a um só tempo, agir e reagir, como se desse a real forma do sentimento, severo, imaginado pelo compositor. A platéia, por sua vez, não deixou de aplaudir, da mesma maneira como ressaltou um certo incômodo em relação ao que ouviu - certamente, uma peça que não está entre as mais tocadas quando se pensa em música de concerto.
Para a Transcrição para Flauta do Concerto para Violino, de Mendelssohn, houve mudanças estruturais. O forro móvel da Sala São Paulo entrou em ação e adequou-se para o solo do flautista András Adorjan. Nesta peça, ao contrário de uma ebulição inicial, ocorreu, sim, uma condução harmoniosa, sempre pontuada pela participação do solista. Com virtuosismo e sem afetação gestual, Adorjan substituiu a força pela leveza, graças a um toque suave, porém bem definido. Cabe destacar o momento em que a orquestra fez pausa e o flautista solou soberano - até as tosses pararam!
Caso terminasse aqui, teríamos, já, um ótimo concerto. Faltava, no entanto, a segunda parte. Então, depois do intervalo, os espectadores foram tomados de assalto pela veemência da obra de Dmitri Shostakovich. De fato, contrastando com a peça executada antes do intervalo, aqui a Osesp se fez notar tanto pela formação - voltaram boa parte dos instrumentos, com direito a duas harpas e a percussão - como pela sonoridade que passava por todos os naipes, das cordas aos metais. Nesse sentido, era a orquestra o principal elemento. Curiosamente, o público ficou impressionado, para o bem e para o mal. Com o andar dos movimentos, alguns deixaram a Sala, talvez incomodados pelo que ouviram. Esta presença sonora é, sem dúvida, acentuada pela duração da pela - pouco mais de uma hora - com movimentos circulares que remontam, sempre, a temas-chave. No final, a platéia que aguardou até a última nota (que, singular, se fazia notar graças ao silêncio do conjunto) aplaudiu calorosamente a orquestra, como que fazendo as vezes daqueles que já tinham ido embora.
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Fabio Silvestre Cardoso
24/10/2005 às 10h10
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The Search
The Search: how Google and its rivals rewrote the rules of business and transformed our culture, de John Battelle (porque o meu chegou ontem...).
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Julio Daio Borges
24/10/2005 às 09h42
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