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Terça-feira,
27/12/2005
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Redação
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So I have a blog
In 1989 one of the main objectives of the WWW was to be a space for sharing information. It seemed evident that it should be a space in which anyone could be creative, to which anyone could contribute. The first browser was actually a browser/editor, which allowed one to edit any page, and save it back to the web if one had access rights.
Strangely enough, the web took off very much as a publishing medium, in which people edited offline. Bizarely, they were prepared to edit the funny angle brackets of HTML source, and didn't demand a what you see is what you get editor. WWW was soon full of lots of interesting stuff, but not a space for communal design, for discource through communal authorship.
Now in 2005, we have blogs and wikis, and the fact that they are so popular makes me feel I wasn't crazy to think people needed a creative space.(...)
Tim Berners-Lee, simplesmente o criador da World Wide Web, no blog que acaba de inaugurar.
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Julio Daio Borges
27/12/2005 às 09h23
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cultura livre, leve e solta
crise de criatividade? mano, só se for na casa branca, no palácio do planalto, em hollywood, na globo, na "folha", na sony & bmg, na warner, na nike, na coca-cola, na c&a, no mcdonalds, no uó do borogodó. aqui ao ar livre o que se respira é criatividade, lenha na fogueira, produtividade, comunicação.
Pedro Alexandre Sanches, no seu blog - sim, no seu blog (porque... ei, imprensa-impressa, não sou eu que estou falando, tá?)
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Julio Daio Borges
26/12/2005 às 19h20
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Troca-troca
Nós éramos um casal dissonante, vivíamos aos trancos como bicicleta em rua de paralelepípedo. Até que por puro acaso encontramos nossa combinação perfeita: eu bêbada e você sóbrio. Viramos goiabada com queijo branco, café com chantili, acarajé com vatapá. Acordo inédito esse, visto que eu me recuso a beber e você se recusa a parar de beber. Porém daquela vez, sei lá por qual motivo, aconteceu.
Luciana Pisnky, em sua última coluna Retratos (porque ela quer ser Colunista do Digestivo Cultural...).
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Julio Daio Borges
23/12/2005 às 18h54
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Ten Rules for Web Startups
#1: Be Narrow
#2: Be Different
#3: Be Casual
#4: Be Picky
#5: Be User-Centric
#6: Be Self-Centered
#7: Be Greedy
#8: Be Tiny
#9: Be Agile
#10: Be Balanced
#11 (bonus!): Be Wary
By Evan Williams, criador do Odeo e do Blogger.
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Julio Daio Borges
22/12/2005 às 09h01
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¿Qué es un troll?
Un «troll» de Internet es el (normalmente es un él) que siente placer al sembrar discordia en Internet. Intenta iniciar discusiones y ofender a la gente.
Los trolls ven los servicios de comunicaciones de Internet como lugares adecuados para su extravagante juego. Por alguna razón, no «captan» que hieren a gente real. Para ellos, los demás usuarios de Internet no son del todo humanos, sino una especie de abstracción digital. Como resultado, no sienten ningún tipo de pena por el dolor que infligen. De hecho, cuanto mayor sea el sufrimiento que causan, mayor es su logro (tal y como lo ven ellos). De momento, el relativo anonimato de la red permite que florezcan los trolls.
Los trolls son completamente insensibles a las críticas (constructivas o no). No puedes negociar con ellos; no puedes hacerles sentir vergüenza o compasión; no puedes razonar con ellos. No se les puede hacer sentir remordimientos. Por alguna razón, los trolls no sienten que estén obligados a seguir las normas de cortesía o responsabilidad social.
Quizás esto suene inconcebible. A lo mejor piensa «Sin duda habrá algo que pueda escribir que les haga cambiar». Pero un auténtico troll no puede ser cambiado mediante meras palabras.
Timothy Campbell, em tradução para o espanhol do texto clássico (porque alguém deveria escrever, um dia, sobre o Colunista-troll).
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Julio Daio Borges
21/12/2005 às 08h44
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a porta
foi como passar todo dia por aquela porta e não entrar. eu não tinha a chave. tentei bater, sem sucesso. até que ganhei uma chave, que abriu. mas só fiquei um pouquinho. quando tentei entrar de novo, a chave já não abria mais. tentei, por dois meses, abrir aquela porta. e nada. a chave não girava. soquei a porta, gritei teu nome, perguntei aos vizinhos, tentei subornar o porteiro. nada, só a ameaça de chamarem a polícia. joguei a chave fora. na chuva, sentei na guia. acendi um cigarro, com o cuidado de não deixar a chuva molhá-lo e estragar meu efêmero momento de prazer. fui embora. logo depois, quando passei em frente, a porta abriu. você estava na janela e, ao me ver, abriu. e me estendeu a mão. eu entrei. e não quero mais sair.
Um certo Guilherme Conte, no seu blog malone morreu, que - precisa falar? - linca pra nós.
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Julio Daio Borges
20/12/2005 às 17h25
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Minha casa, sua casa
Arquitetura. Design de interiores. Móveis e decoração planejada. Há quem se espante com tudo isso, mas trata-se de uma tendência cada vez mais comum, e não apenas reservada a alguns poucos privilegiados, a oportunidade de ter uma decoração diferente para a casa, para o escritório, especialmente para aqueles que buscam conforto. De 27 de dezembro a 5 de março de 2006, quem estiver na concorrida Riviera de São Lourenço poderá conferir o Vida & Estilo Riviera 2006, mostra que traz ao todo 25 ambientes com a participação de arquitetos, decoradores e paisagistas. O número de "expositores" pode assustar, mas a mostra não é tão extensa. Trata-se de um ambiente organizado, que dá a impressão de ser, de fato, uma casa e seus inúmeros cômodos, com quartos, cozinhas, livings, terraço, biblioteca, cada qual com a assinatura de seu designer ou arquiteto.
Apesar de ser uma mostra de decoração, o público não deve se sentir estrangeiro, uma vez que boa parte das locações foi planejada tendo em perspectiva o próprio visitante, e não tanto os especialistas, por mais diferente que algumas projeções aparentem o contrário. É o caso do Espaço gourmet, de Nelson Lojo. Dizem os decoradores que a mescla da cozinha, com fogão e acessórios, ao living, uma espécie de sala de estar, está entre as opções mais adotadas. Ainda assim, o choque é inevitável ao notar a TV de plasma bem próxima ao fogão, sem mencionar o pufe (sofá?) e a mesa de centro.
Semelhante estranhamento é causado pelo Escritório projetado por Marcelo Rosset. Esqueçam, aqui, o clima sóbrio e formal dos escritórios de executivos: o que vale, nessa produção, é o tom despojado e relaxante dos objetos e dos quadros bem adequados à mesa de centro. Esse tom leve continua em outro cômodo, este mais clássico ainda, a sala de leitura. A arquiteta Jóia Bergamo é uma das poucas que não marcaram sua produção pela TV. E, como seu objeto de destaque teria de ser o livro, ela fez disso um aliado, e não um vilão. As estantes, nesse sentido, são peças que ajudam a dessacralizar o ambiente. Segundo a arquiteta, esta é uma sala de leitura típica da Riviera, por isso o clima tinha de ser desse jeito.
Nem todos os projetos, no entanto, estão adequados no que se refere ao espaço existente. Alguns, como a sala de Home Theater, de Flávia Campana e Ruth Mendonça, subutilizam uma bancada que está totalmente fora do entorno reservado ao aparelho de TV. Bonito visualmente, destoa de todo o cômodo no quesito praticidade. É a versão totalmente oposta aos Quarto de Hóspede e ao Quarto do Filho que são, respectivamente, os melhores projetos dessa mostra, sempre na opinião deste repórter. Começando pelo último, há um espelho ao fundo (e os espiritualistas do feng shui condenariam o projeto por isso) que dá uma nova dimensão ao quarto, sem mencionar a escrivaninha bem detalhada. Ademais, das luminárias, em gesso, à cama, o tom dado por Ana Carolina Guedes é de uma discrição absoluta e elegante (o que chama a atenção, porque quando se pensa em quarto de adolescentes, toda uma parafernália de objetos vêm à tona). Já o Quarto de Hóspedes, de Bianka Mugnatto, prima pela riqueza de detalhes, o que não quer dizer aqui superabundância de elementos. Nota-se, antes, um lugar aconchegante desde a poltrona até a cama, passando pelo armário. Aqui, o consenso: nenhum deles agride o ambiente.
Uma visita à Riviera de São Lourenço, graças ao clima e ao bom trato do local, já é bastante agradável. Uma vez lá, a mostra Vida & Estilo alimenta a idéia de que a qualidade de vida pode estar além do discurso. É uma questão de estilo.
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Fabio Silvestre Cardoso
19/12/2005 às 17h00
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Jornalismo 2.0
"Trabalhar na imprensa escrita, pura e simplesmente, é o equivalente no século 21 a dirigir uma empresa fonográfica especializada em discos de vinil."
Andrew Gowers, jogando a toalha, depois de mais de 20 anos de Financial Times (fonte: Estadão !?!).
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Julio Daio Borges
19/12/2005 às 08h43
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Estrela solitária
"Não sei se devo confessar, mas eu próprio chorei ao escrever o final do livro."
Ruy Castro, em entrevista, sobre o seu Carmen.
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Julio Daio Borges
16/12/2005 às 08h40
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Essa o Homer não vai entender
"(...) preguiçoso, burro e passa o tempo no sofá, comendo rosquinhas e bebendo cerveja"
Carta Capital traça o perfil do espectador do Jornal Nacional, segundo declaração de seu editor-chefe, William Bonner (porque coitado do Homer Simpson...).
[2 Comentário(s)]
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Julio Daio Borges
15/12/2005 às 11h31
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