COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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20/1/2007 | | |
13h14min | |
| Já fui balconista de livraria. O salário é muito ruim (em média 400,00). Quem melhor paga é a Livraria Cultura e isto - acredito eu - é um dos motivos de seus atendentes serem os melhores que já encontrei. Não há treinamento para livreiro no Brasil (a Alemanha, se não me engano, possui um curso técnico de livreiro), e apesar da variedade de livros ser bem maior do que a de carros e roupas, certamente não isso não justifica o desconhecimento de obras clássicas como "A Náusea". Abraços.
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20/1/2007 | | |
21h47min | |
| Então Vitor, deveria frequentar mais os sebos de livro. Sempre me impressiono quando vou a um deles. O atendente geralmente é o dono, e ele conhece a maioria dos livros que estão ali, às vezes vc pergunta e ele sabe de cabeça se tem ou não o livro na loja (mesmo com milhares deles nas estantes) sem consultar o sistema. E aposto que se vc perguntar, ele vai te sugerir dezenas de opções de interesse...
| | [Leia outros Comentários de Diogo] |
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22/1/2007 | | |
23h55min | |
| concordo contigo! eu quase nunca compro livros novos, minhas raras aquisições são sempre feitas em sebo, ou então livros digitais e gratuitos, só pra atestar a falência que você mencionou, tem um site do gonerno em que vc pode baixar livros de graça, e está para fechar por falta de acesso, as pessoas lêem só para dizerem que leram, compram livros para devorar as estantes, é terrivel!
| | [Leia outros Comentários de luciana] |
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29/1/2007 | | |
14h09min | |
| Vitor, concordo contigo. É raro e maravilhoso ser bem atendido, especialmente em livrarias. Contudo, os portoalegrenses são privilegiados, pois além da Livraria Cultura, que tem ótimos atendentes, contamos com a Bamboletras, Livraria do Arvoredo e Palavraria (isso sem contar as que não freqüento). Ou seja, há luz no fim do túnel.
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31/1/2007 | | |
10h29min | |
| Esperar que um vendedor de livros conheça os detalhes de todos os livros que vende? A comparação é errônea. Um vendedor de roupas precisa conhecer três dezenas de tecidos, o nome de algumas dezenas de marcas e talvez o nome de alguns designers - se muito. Não se lançam novas modas, nem carros, na mesma proporção que se escrevem livros. Nem um acadêmico experiente lembra em detalhes de mais de 3 centenas (exagerando) de livros da sua área de pesquisa. Nem de um Delfim Neto se esperaria conhecer detalhes de livros de informática, biologia, romances ou policiais. Realmente o buraco é bem mais embaixo. O que o colunista poderia me dizer sobre o melhor livro da tecnologia JAVA e as tendências para a linguagem AJAX? Não acabaria ele recorrendo ao "sistema" também? Esperar que um vendedor que ganha 2 salários tenha o domínio além dos sistemas é como imaginar que cajueiros produzam mangas. Se o vendedor fosse tão erudito como sugerido, estaria escrevendo livros e não vendendo-os.
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5/2/2007 | | |
21h36min | |
| Em primeiro lugar, as editoras deveriam publicar mais autores nacionais em vez de publicar qq lixo importado. Isso tb conta na formação da cultura dos leitores nacionais. Vcs leram a Exame dessa quinzena? O brasileiro lê em média 1 livro por ano (americanos, ingleses e franceses lêem 5x mais). O resto acaba sendo consequência. Se o público leitor não é exigente, a livraria não investe em mão-de-obra qualificada. É uma bola de neve. Conselho? Compre pela internet. Mas, compre. Por que segundo a mesma revista, a venda de livros diminuiu 20% nos últimos 5 anos! Abs.
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27/4/2009 | | |
18h07min | |
| Você está enganado, Vitor. Você exigir que um vendedor domine todos os assuntos é um absurdo. Concordo com o Arnóbio, que escreveu aí em cima, ele disse tudo. Nem o mais cabeça dos literatos saberia tanto sobre livros, uma vez que diariamente são editados milhares deles. Sugiro a você comparecer à Livraria Cultura, pode ser a qualquer uma delas. Converse com qualquer vendedor de lá. Ele pode não saber tudo, mas pode fazer mágica com o "sistema" que você julgou e com o conhecimento que ele tem, é claro, conhecimento de um ser humano e não de um super-herói. E, aliás, a pesquisa cabe a você. Muitos Bolsistas da Fapesp têm preguiça de pesquisar e acham que o vendedor tem a obrigação de fazê-lo...
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9/4/2010 | | |
11h49min | |
| Sou vendedor de livros de uma Megastore de e estou passando por um grande dilema se continuo na profissão ou não. Acredito que o excelente vendedor de livros é o que se dedica a saber dos mesmos, mas não saber tudo, afinal só o grupo editorial Record lança por mês em média de 80 títulos. Então, como saber tudo? Gasto em média 2 horas e meia no mínimo por dia lendo as obras de modo geral e buscando informações sobre quando será lançado a continuação de séries, entre outras questões que me são colocadas; tudo isso faço em casa porque lá no trabalho tenho que ligar para os clientes avisando que as encomendas chegaram, fazer encomendas, ajudar a guardar livros, organizar as estantes e ainda bater a meta mensal de vendas, pois se não bater em 7 no ano estou desempregado! O salário de um vendedor de livros é em média 1 salário e meio. E me pergunto sempre se vale a pena investir muito numa carreira que é muito bonita, mas não paga quase nada comparado a vendedores de carros, ou de roupas!!!
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10/4/2010 | | |
01h18min | |
| Sempre achei bacana a profissão. Nem idade pra trabalhar eu tinha, mas já gostava. Cresci gostando e até pouco tempo atrás tinha vontade de trabalhar em uma, mas só pra ter acesso a todas aquelas informações disponíveis. Queria poder desfrutar o máximo de tudo. Mas me atentar e me alimentar dos assuntos que com certeza hoje mais gosto.
| | [Leia outros Comentários de jose] |
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20/3/2012 | | |
07h31min | |
| Tenho para mim que o último refúgio dos livreiros, aqueles que gostam mesmo de falar dos livros, e não de mostrar produtos, são os sebos. No mais, encontramos só estes "operários sorridentes" ou "robôs alegres" que digitam "Anausea" e, no meu caso, "Fausto do Guete". Lamentável!
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