COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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15/2/2007 | | |
10h25min | |
| Esta declaração, partindo de uma artista, é bem esquisita, parece mais um tiro no próprio pé... Ela esqueceu de considerar que uma pessoa pagando "meia" pode tornar-se um ótimo divulgador de espetáculos. Essa divulgação leva muitas pessoas que pagam "inteira", a assisti-lo... Concordo plenamente que idosos não necessitam apenas de médicos, pois a cultura, em suas diversas manifestações, faz muito bem à saude.
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17/2/2007 | | |
14h11min | |
| Essa declaração da Maria Padilha me faz achar a esquizofrenia de "O cobrador", do Rubem Fonseca, uma saída mais que natural, parodiando o personagem: "você me deve teatro, cinema, biblioteca, sanduba, sexo, saúde, alegria... você não sabe, porém você me deve, mas só me dá trabalho, este eu não quero não. E agora não quero mais meia-migalha, não, quero o todo, e vou pegá-lo à força, porque não vou ficar pagando a conta sozinho!". Este é o procedimento que os "civilizados" obrigam os enjeitados de tomar e depois mostram-se indignados com a barbárie social, aumentando assim o seu ibope!
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18/2/2007 | | |
17h18min | |
| Vejo a arte neste artigo como emprego do artista e as leis tentando dirigir o que não se consegue equacionar; esqueçamos que são idosos e pensemos que são pessoas plenas de direito, veja o quanto a meia-entrada é indigna. Ela só atende ao meio-cidadão, a meia-aposentadoria, ao meio termo da situação real. Quem sabe se os legisladores jogassem a conta a ser paga aos que governam e estabelecem justas aposentadorias por valores miseráveis, acho que é do que tratamos, as injustas aposentadorias por valores astronômicos. Estamos sendo levados a acreditar que o artista não deva defender o seu sustento, não creio; é mais fácil ver assim. Devemos desde sempre valorizar as conquistas e os artistas tanto quanto os aposentados devem defender suas posições. Falemos, pois, de meio-afeto, meia-dignidade, de se olhar no espelho, em uma certa idade, e não dar-se conta de não ter lutado, escolhido um lado, ou percebido que havia uma guerra para ser travada. Uma guerra que diz respeito a todos nós a vida toda.
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19/2/2007 | | |
06h45min | |
| A Maria Padilha nunca foi famosa pela inteligência, mesmo...
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19/2/2007 | | |
10h21min | |
| "Ver de perto pra contar de certo", dito popular que me veio a cabeça quando li a matéria. Concordo que os idosos devam ter acesso a arte (e inclisive serem estimulados a isso). Mas já tiveste a oportunidade de acompanhar o atendimento oferecido a um idoso num posto de saúde? Realmente dá medo ser idoso neste país. Assuta ouvir volta e meia de minha mãe, funcionária pública aposentada: "pelo menos uma meia-entrada...". Estes cidadões trabalharam muito, contribuíram (e não só financeiramente, social e culturalmente) para o que temos hoje e sinceramente, o que eles têm de respeito? Pode parecer que não e que venho aqui defender... venho levantar a lebre: este cidadão tem a opção de pagar a meia-entrada ou pagar inteira? Infelizmente, na maioria dos casos, para eles a meia é a única opção para o acesso! Abraços.
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19/2/2007 | | |
15h36min | |
| A Maria Padilha é maravilhosa, né? Mesmo qdo puxa a sardinha para o seu lado. Ora, se ela já não está na casa dos 60, com certeza está pertinho, pertinho, e nada mais justo querer ter alguma segurança no futuro. Mesmo com tantas plásticas, principalmente no narizinho que a cada dia anda mais "inho", ela já atua há uns bons anos e, como deve ter trânsito livre entre os eventos culturais, nada mais justo que pense na sua (dela) saúde. Que viva mais 60 anos com essa cabecinha privilegiada que Deus lhe deu e que o cirugião plástico aprimorou. :)
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19/2/2007 | | |
18h52min | |
| No Brasil, o estudante sofre pra conseguir comprar uma entrada nos guichês específicos que estão sempre fechados ou esgotados. É por isso que o país está cada vez mais vazio de idéias e inteligências. Em países um pouco mais sagazes, o jovem/estudante é recebido quase com beijos nos pés, porque sabem que quanto maior bagagem cultural ele adquirir, melhor produzirá no futuro.
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