Preciso pensar em receitas, comidinhas gostosas, fazer vento, beber muita água e ler alguma coisa. Tudo para tentar preencher uma espécie de vazio "gigantoso" que se instalou neste ser que vos escreve. Veio hoje, dois dias depois de cumprir a mais nobre e árdua tarefa dos últimos tempos. Percorri o caminho, atravessei o rio, cheguei aqui. Fiquei feliz. Até colei um dia no outro. Nos últimos metros, com tudo pronto, fiz 24 horas de claro, sem baixar as pálpebras (até que foi divertido). Fiz a HP guspir 900 páginas divididas em 6 montinhos. Encadernaram. Coube tudo numa caixa de R$ 5,00 reais do Sedex e por R$ 27,30 fizeram minha dissertação viajar 450km e chegar ao destino. Tudo certo. Mas e agora? Será que é assim também quando uma mãe faz a "parição"? Será que é? As pessoas dizem tanta coisa e você fica, sabe, tentando interpretar o que algumas dizem. Não dá, a cabeça ainda tá na rotação+translação. E agora o sono é um piano que cai em cima de você. O sol tem que chamar muitas vezes até você escutar. Escovando os dentes surge um sorrisinho: "Tá acabou, beleza". É. Pois é. Mas, por outro lado, será que o vazio não é um sentimento interno de culpa por ter assistido a novela e um pedaço do Big Brother ontem? Por via das dúvidas, acho que vou pedir uma pizza e promover a extinção desse vazio "choraminesco".
Tu escreve demais guri. Que delícia te ler. Tu nos leva contigo, sabias? É até um perigo teres por perto um teclado, e não estou me referindo a este texto que é simples mas muito criativo. Refiro-me a tua capacidade que é IMENSA! Parabéns.