COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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11/3/2007 | | |
01h51min | |
| Tráfico de drogas é uma face de uma atividade ilegal criminalizada e combatida pelos poderes públicos; consumo de drogas é uma atividade correlata que alimenta e potencializa os efeitos primários e secundários de ambas atividades; o consumo é tolerado e minimizado como uma patologia e o tráfico estigmatizado como fosse uma coação violenta, brutal. A verba para o ensino superior, seja de qual tamanho for, serve somente de massa crítica para potencializar a exclusão cruel e criminosa, que já é norma em nossa sociedade. O Brasil ainda é a média dos seus defeitos e suas virtudes, da mentalidade tacanha de alguns, da ingenuidade servil de um outro tanto, de uma imprensa cordial, de políticos em detrimento de administradores e vice-versa. Todos somos ao mesmo tempo algozes e vítimas, pais que não educam filhos; filhos que não questionam pais e todos acreditando que vivem num país. O Brasil precisa ser descoberto, inventado; e só então depois de algum temor e alguma dor será possível sabê-lo
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12/3/2007 | | |
06h44min | |
| A única exclusão, que acontece na sociedade brasileira, é a da imaginação. Argumentos da década de 60 continuam a ser apresentados num mundo onde Índia, Coréia do Sul, entre outros, já mostraram receitas para sair da pobreza: investir em meritocracia e educação. Exclusão social é privilegiar pobreza em vez de talento... Neste país, só se pensa em pobres, porque todos têm medo do que poderia acontecer se se pensasse em competência, merecimento. Porque esforço e dedicação não têm nada a ver com a infame expressão "exclusão social", que no Brasil não tem significado algum, exceto a de justificar comportamento anacrônico e protecionista.
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12/3/2007 | | |
14h55min | |
| A exclusão citada nada tem a ver com pobreza, Índia ou Coréia. Pensava nas oligarquias que ainda fazem política em defesa de seus privilégios. Pensava nas oportunidades desperdiçadas, pela falta de apetite e talento para encarar uma competição leal; se é que neste modelo de sociedade isto seja possível. Não entendi bem esta história de privilegiar a pobreza mas vou acompanhar a firmeza com que defendes sua argumentação e, quem sabe, eu possa perceber o sentido de tudo isso. Quanto ao anacronismo e protecionismo, me perdoa, fiquei perdido de vez; não sei o que fazer com os pobres, de quaisquer penúrias, seja material, seja intelectual... Embora reconheça que seja necessário incentivar o talento, nunca disse ou deixei implícito que combater a exclusão seria atentar contra o talento. Creio que seja necessário aniquilar a pobreza e assim acabaremos com os pobres; ou acabarmos com pobres para dizimar a pobreza, ih, acho que estou confuso... Já vi história parecida mas os pobres eram judeus.
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