Posto aqui este meu soneto apenas porque, semanas atrás, revi sua musa inspiradora. (Muito bem casada por sinal.) Ele também está no site Sonetos.com.br. Poste lá o seu.
Soneto Psicose
Tranqüilo estava a tomar um bom banho
Quando por trás da cortina do boxe
Surgiu um vulto brandindo faca inox
Que me deu um susto sem ter mais tamanho.
Rasgando a cortina às estocadas
Assomou-se a minhas pobres retinas
Uma mulher com os ares das meninas
Que anelamos sob luas danadas.
Nua, abandonou a faca e fitou-me:
"Cá estarei até abrir-te o coração..."
E achegando-se, sorriu e beijou-me.
Mas após amá-la com toda a arte
Ela se foi, ao não ouvir, em confissão,
Meu amor qu'estava em toda parte.
O País precisa de mais poesia, independentemente do grau de psicose, e sem a ternura exata dos autores, em manter a plena liberdade acima das libertinagem, é preciso entender que a Arte literária faz parte de cada um de nós.