O novo livro de Ana Rüsche, Acordados (Demônio Negro, 2007, 187 págs.), além de ser vendido em duas livrarias, circulou através de uma "distribuição por contrabando". Deu o que falar na imprensa paulistana a estratégia de distribuição da obra incentivada pelo PAC (Programa da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo). A publicação, com tiragem de dois mil exemplares, permitiu à Ana escolher 60 colaboradores ― cada um recebendo dez livros, que foram entregues a longínquos leitores gratuitamente.
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Quase um contrabando também foi a circulação da revista belo-horizontina Mininas. Pelo menos até seu 13º número. Seja por correspondência ou de mão em mão, a revista de bolso acabou parando nas mãos do jornalista Lucas Mendes no programa Manhattan Connection e em matéria no Entrelinhas, da TV Cultura. Agora a estratégia é outra, assinaturas, que podem ser feitas no site da publicação.
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Pois é ela mesma, a poesia que dizem estar em tudo, que vai embalar o pão francês de todo dia. Pelo menos é o que se espera fazer nas padarias da região metropolitana de Belo Horizonte. Diovvani Mendonça selecionou poemas para, através de parceria com uma empresa, serem impressos em embalagens. O projeto Pão & Poesia ― em qualquer esquina, qualquer padaria está programado para começar de fato em março deste ano.
Excelente! Publiquei o livro "Alfândega de Porto Alegre: 200 anos de História" e tenho adotado estratégia semelhante de distribuição. O trabalho, também em tiragem de 2.000 exemplares, tem sido distribuído a bibliotecas e interessados pela história da cidade. Só não havia ainda pensado em um nome para a sistemática: "distribuição por contrabando", hehehe, muito apropriado ao tema do meu livro. Abraços pirotécnicos. Márcio Ezequiel.