No dia 06 de agosto de 2008, às 10h45, o cineasta norte-americano David Lynch estará presente no auditório da reitoria da UFMG, em Belo Horizonte, participando de um ciclo de conferências.
O diretor de O homem elefante, O veludo azul e Coração selvagem, dentre outros, fará parte de um debate sobre "consciência e processo criativo" com os professores Heitor Capuzzo e Maria Esther Maciel.
Chega a ser engraçado, senão bizarro, que a UFMG ofereça uma oportunidade dessas ao público mineiro, já que até hoje o seu curso de cinema não saiu do papel. Mas numa capital em que o único curso superior de cinema ― de uma faculdade particular, diga-se ― ainda não formou a primeira turma e nem foi capaz de trazer um cineasta desse quilate para a interlocução com interessados e profissionais, toda ação nesse sentido, mesmo que pela metade, é muito bem vinda.
Bizarro mesmo é David Lynch em Belo Horizonte. Na cabeça dele, deve se achar em algum reino das sombras, africano, com uma língua absurda e perguntas mais ainda. Deve adorar - que tal convidá-lo para visitar a favela da Rocinha no RJ?