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Terça-feira,
26/8/2008
Ainda a Flip
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A Flip é muito mais um evento social do que literário. Muita gente implica com o evento, que é um auê, uma pequena bagunça em torno de uma experiência que é acima de tudo íntima, solitária. Não vejo muito problema nisso.
Ir à Flip não é a mesma coisa do que ler os escritores que estão falando lá, óbvio. A idéia da Flip, acho, é que pessoas interessadas em livros, em literatura, se encontrem para conversar, nas mesas oficiais ou fora delas. Conversar sobre livros não é a mesma coisa que lê-los, claro. O que não significa que seja ruim, errado.
Ao contrário: é muito saudável que a literatura seja exposta assim, publicamente, sem o ranço que costuma acompanhá-la em ambientes acadêmicos, fechados. Claro que a Flip também tem os seus momentos de afetação burocrática, que, infelizmente, este ano acompanhou a sua abertura. Mas no geral não é assim: as mesas são boas, divertidas, e os escritores — se nem sempre são os melhores, os que mais gostaríamos de ouvir — normalmente são relevantes, interessantes.
E o público da Flip não é composto exclusivamente por intelectuais, acadêmicos. O legal é que é um evento que atrai uma variedade incrível de pessoas — estudantes, bibliotecários, banqueiros, empresários, professores, etc. —, que não imagino se reunindo com facilidade em outros ambientes. E talvez esse seja o seu maior mérito: atrair pessoas gostam sinceramente de ler, mas que não por isso acham que a vida está trancada numa biblioteca.
Edu Carvalho, na provavelmente melhor definição da Flip, no seu blog (que voltou com força total).
Postado por Julio Daio Borges
Em
26/8/2008 à 00h32
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