O vento está soprando forte. Como na antiga música de Dylan, as perguntas estão voando por aí, mas as respostas, nem tanto.
Dou o meu aval às tentativas de resposta, a todos aqueles que tentam esclarecer o mecanismo, apenas vislumbrado, dos novos tempos.
Que essas tentativas sejam conflitantes entre si, não importa. O que importa é que elas, as tentativas, existem. Na rede, na blogosfera, na imprensa, na mídia.
Algumas poucas pessoas estão ajustando suas antenas e tentando captar melhor os sinais meio erráticos do novo milênio, nova ordem, por aí. E tentam retransmiti-los de uma forma ordenada.
Dou o meu aval, se ele vale alguma coisa. Na verdade não dou: vendo, porque quero coisas em troca. Quero clareza e quero toda compreensão que eu puder obter. Então, não resistindo ao trocadilho, anuncio que vendo meu aval no vendaval.
Seu aval vale muito. Os "caçadores da resposta perdida" precisam de uma forcinha, de vez quando, pra seguir em frente. Precisam saber que não estão sós e que tem mais gente angustiada por não entender o que está acontecendo. Não é nada fácil entender um processo quando se está no meio dele... Ah, se eu pudesse pular uns 500 anos de história e então olhar pra trás, pro ano de 2008, e ver tudo claramente, com aquela nitidez que só o distanciamento permite...