Sábado, o UOL publicou a seguinte matéria:
Alunos de escolas argentinas lêem menos de um livro por ano
Rapidamente, lembrei do que havia escrito sobre a
Política de incentivo à leitura no Brasil.
Já conversei com vários argentinos e todos eles são orgulhosos do ensino que possuem (acho que não leram a reportagem do UOL). Há 30 dias, um argentino me disse que a universidade argentina é espetacular porque qualquer pessoa pode estudar nela. Disse, entretanto, que o problema não era entrar na universidade e sim sair dela, visto ser extremamente difícil se formar na Argentina(não faz muito tempo, saiu uma notícia sobre alunos argentinos que ficam 8-9 anos para passar em uma mesma disciplina). Enquanto ele via algo espetacular, eu vi um desperdício de dinheiro e oportunidade, permitindo que muitos entrem, gastem as verbas públicas por alguns anos e, então, saiam da universidade sem o diploma, o que, dizem os argentinos, é fundamental no cotidiano profissional dos hermanos.
Talvez a universidade argentina não seja tão difícil. Talvez o problema seja permitir que alunos que lêem menos de 1 livro por ano façam seus cursos...