BLOG
>>> Posts
Sexta-feira,
8/4/2005
Eu, hein, Rosa!
+ de 6500 Acessos
Lisboa, 1º de dezembro de 1967.
(...) Por falar na morte do Guevara, imagine quanta morte desde que saí daí, a do Maurício Bebiano me impressionou muito, o Carlinhos Sica, etc. etc. - e o Rosa, são João Guimarães Rosa, o Gênio, ele é tão grande, releia Corpo de Baile, Minguilim é assim um evangelho em que rezo, quem não leu não é da minha sinagoga, e todo ele, vá ser grande assim no céu, só penso nele, cada vez, cada hora me impressiona mais ter morrido, nossas conversas, a cara dele, o riso, os olhos, o jeito de fumar, a gravatinha borboleta, eu porque não tenho vergonha porque depois de ler o Rosa o que me dá é gana de nunca pretender escrever nada, nem carta, pois ele é, em grande, em gênio, tudo que eu já me contentaria de ser no trivial, pois que um gênio assim, não vou ser besta, não cabe em mim, eu hein Rosa!
Otto Lara Resende, em carta a Hélio Pellegrino, no "Arquivinho", magnífico, da editora Bem-Te-Vi.
Postado por Julio Daio Borges
Em
8/4/2005 às 17h28
Quem leu este, também leu esse(s):
01.
Masayoshi Son sobre inteligência artificial de Julio Daio Borges
02.
Jordi Savall e a Sétima de Beethoven de Julio Daio Borges
03.
Busca em tempo real no Google de Julio Daio Borges
04.
Compulsão de Julio Daio Borges
05.
Cursos livres para jornalistas de Marília Almeida
* esta seção é livre, não refletindo
necessariamente a opinião do site
|
|
|