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Sexta-feira,
21/7/2006
The Eraser, de Thom Yorke
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O novo álbum do Radiohead? Nem tanto. Embora seja possível dizer que The Eraser começa onde Kid A e Amnesiac terminam, falta a ele a dinâmica, o claro-escuro característico das melhores músicas do Radiohead. Em The Eraser, tudo é penumbra, quando não uma tormenta cinza-chumbo. E a criação das músicas em cima de piano, sintetizadores, baterias eletrônicas, sem grandes variações de andamento acentua a sensação de claustrofobia. A linguagem das falhas e defeitos, as pequenas sequências eletrônicas que viajam por trás das melodias, os ruídos e os backing vocals arrepiantes são a moldura perfeita para Yorke soltar seus lamentos. E as letras estão entre as melhores que ele já escreveu, bem menos enigmáticas do que as que ele têm cantado com o Radiohead desde OK Computer.
Guilherme Werneck, no Discofonia, que, agora, no Estadão, também é blog.
Postado por Julio Daio Borges
Em
21/7/2006 às 09h44
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