A cozinha mediterrânea, simples e ao mesmo tempo requintada, frugal, porém de alta qualidade, marcada pelo frescor de abundantes legumes e frutas, pelos pescados bem combinados, pelo realce dos sabores "naturais" dos alimentos, é muito valorizada hoje em dia. Mas, na verdade, é muito antiga e se formou de um patrimônio acumulado desde a rica e surpreendente culinária do Egito Antigo.
Numa aula especial sobre o assunto, o historiador e professor de gastronomia Ricardo Maranhão viaja pelo Mediterrâneo antigo, pela simplicidade deliciosa da cozinha grega, pelo fausto dos banquetes romanos e pelos preparos de pescados da antiga Sicília. Os participantes poderão degustar e aprender a fazer pratos representativos da época, além de ter amostras e explicações dos elementos simbólicos daquelas civilizações, como as azeitonas, o pão, o azeite e o vinho.
Um convite do Viandier, Casa de Gastronomia, para todos os Leitores do Digestivo, nesta quinta, dia 24, a partir das 19h30 (O Viandier fica na alameda Lorena, nº 558, nos Jardins e o telefone, para reservas, é: 11 3057-2987 ou 3887-2943 - ou pelo e-mail).
Quase peguei um vôo da ponte pra ir daqui do Rio pra esse festival mediterrâneo aí em Sampa nessa quinta...mas achei que era loucura demais. Saudades de Ibiza e Formentera, já que na Sicília eu nunca fui.
Realmente, a comida mediterrênea parece ter sido cravada dentro de todos nós, um dia, no passado. Pois, quando comemos algo "diferente", daqueles lados, logo nos apaixonamos. Minha mãe sempre dizia que o melhor prato é a fome. Bem, em relação às comidas em geral, eu acho que a gente acaba gostando aquilo que nos foi exposto quando crianças, e por isso adoramos comer um pirãozinho de feijão com tainha, mesmo tendo de tudo em casa. Ô vida boa essa nossa, não? Um abraco, Milton