COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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4/11/2005 | | |
00h10min | |
| Não penso que a maioria das mulheres ainda pensa em casamento como tábua de salvação. A vida está dura. O mundo, vertiginoso. Temos que pensar no mercado de trabalho e em ganhar dinheiro, para garantir o nosso futuro. Foi-se o tempo de "Marina", personagem de "Angústia", de Graciliano Ramos, que ficava esperando "uns trastes" do noivo, para fazer o enxoval. Hoje, primeiro o trabalho, segundo o trabalho, terceiro o trabaho.
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4/11/2005 | | |
14h21min | |
| Carolina, e a felicidade? Companheirismo? Carinho? Amor? Será que só em quarto ou quinto lugar? Não sei... Talvez haja espaço para tudo, nesse mundo meio louco e corrido, mas para isso, precisamos dar uma parada. Olhar para cima, para baixo, pros lados, respirar, e descobrir o que se quer, porque hoje, mais do que nunca, o universo de opções e a pressão aumentam a responsabilidade de cada um, e confundem tb! Eu ando vendo que as pessoas cada vez mais se preocupam em se tornar um Gauss, ao inves de buscar o prazer que Gauss sentiu enquanto fazia o seu trabalho... Fazer o que deixa cada um feliz, sem se ater a modelinhos e regrinhas modernosas ou antiquadas, é o único caminho para felicidade. É necessário ter paciência e, crime dos crimes, um pouco de humildade. A atitude, "eu posso estar errado", é a cura para muita úlcera. Conselho de quem já correu muito na corrida de ratos.
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5/11/2005 | | |
10h51min | |
| Hoje em dia, só gays e ex-padres querem casar.
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5/11/2005 | | |
23h44min | |
| Ram, já nem sei se carinho, amor, companheirismo fazem parte da vida atual. Tudo isso é muito lindo e todos fazem a pessoa feliz, mas vejo-os como raridade. Infelizmente, as pessoas viraram seres descartáveis. Um horror, mas é verdade.
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7/11/2005 | | |
11h32min | |
| Talvez eu seja ingênua ou otimista demais, mas acredito que ainda existe amor e companheirismo no mundo. Sofri por amor como quase todo mundo, mas meus amores eram pessoas bacanas, que me deram carinho e foram grandes companheiros durante o tempo em que o relacionamento durou. Como as pessoas não são perfeitas, eles também erraram, assim como eu errei. No final, porém, o saldo foi positivo. Um dos problemas que a gente enfrenta para levar adiante um relacionamento é a idealização. As pessoas não são perfeitas e as pessoas também não mudam. Aceitar a imperfeição não é aguentar tudo só para estar com alguém, mas é entender que não existe amor de folhetim na realidade. Sim, eu acredito no casamento. Eu também gosto dos rituais, acho-os importantes. Mas não penso que eles sejam relevantes para a felicidade de um casal. O que importa é o que foi combinado entre eles. Ainda creio nessa instituição, seja ela oficial ou não. E mesmo que o atual não dê certo, vou continuar tentando.
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17/11/2005 | | |
16h43min | |
| Outro dia assisti a uma entrevista com o Flavio Gikovate cujo tema era o amor. Foi curioso ouvir que o amor é só um sentimento de tranqüilidade e segurança que acompanha os casais. Só? Pois! Mas será que é isso mesmo o que as pessoas procuram? Tranqüilidade e segurança? Ou será que existe um culto à intensidade que também passa pelo afeto? Um culto à paixão, talvez. E não necessariamente existe amor onde está a paixão. Ou vice-versa. Quanto ao casamento, talvez as pessoas, principalmente as mulheres, estejam tentando redefinir esse, vamos dizer, contrato. Mulheres separadas hoje não pensam em se casar de novo, não nos moldes do casamento que já conhecem, que já viveram. De 200 em 200 anos a humanidade passa por mudanças radicais, estruturais, e estamos numa dessas épocas. As estruturas estão falindo e ainda não há nada muito definido para ser colocado no lugar. O casamento é uma delas. O problema não é o casamento em si, mas o casamento como o conhecemos hoje.
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25/11/2005 | | |
08h56min | |
| ...ainda não acabou, pq as pessoas –a "ssociedaadi"– ainda não inventou um outro padrão médio de comportamento para reproduzir e conservar a prole... nem para diminuir o stress e o gasto (de tempo e dinheiro) na busca pelo sexo.
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30/11/2005 | | |
04h16min | |
| O casamento não acabou porque é uma opção voluntária. Não é lei. E tem muita gente boa feliz no casamento... Perguntem a um tal de Sir. Paul McCartney.
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1/12/2005 | | |
22h58min | |
| o casamento não acabou e não vai acabar. Pode mudar um pouco os modos e a moda, mas sempre vai existir alguém querendo uma união mais duradoura com outra pessoa e investindo neste projeto. Depois de quase 30 anos de casada, com a mesma pessoa, eu digo que acredito, sim, em casamento. Tem valido à pena! (Acho que não temos almas pequenas... Será?)
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1/12/2005 | | |
23h08min | |
| Casamento, e por que não? Casar o coração, mudar a alma de casa... Aventurar-se: essa sim a maior e mais feliz missão a ser cumprida. Rituais, pompa, receitas de bolo? Não, obrigada.
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2/12/2005 | | |
22h22min | |
| Apesar de estar um mês "atrasada" p/ postar comentários... Não pude deixar passar: toda essa discussão remete ao próprio conceito de amor. É preciso "ler" nosso conceito de "amor" situando-o dentro do contexto pós-moderno e capitalista... Há um livro chamado "A Arte de Amar" que, ao meu ver, monta um excelente mosaico sobre a questão. O autor é Erich Fromm.
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