Primeiro você sente vontade de escrever. Se houver condições e aparato técnico, você senta e escreveescreveescreve. Depois você lê o que fez. Ou lê o que cometeu. Depende.
Há quem deteste ler depois de feito. Há quem, ao contrário, lamba a cria até gastar. Eu sou do primeiro tipo. Até lambo a cria, mas sinto certo gosto amargo. Deixo pra lá, que aquilo já não é mais da minha conta.
Há quem ache que a perfeição vem com o retrabalho. Mexe, mexe, burila, troca, revira, inacaba o texto mais de mil vezes. Sua, sua, sua.
Há quem, como eu, ache que o que é bom nasceu bom, veio de estalo. Uma idéia que partiu de uma observação. E o que é ruim vai pro lixo e pronto. Natimorto. Não merece atenção, muito menos retrabalho.
Acontece muito de o escritor escrever, achar que está bom, deixar de molho por uns tempos e reabrir a gaveta (ou o arquivo) quando já nem se lembra mais do que havia feito naqueles idos. Há registros de, pelo menos, duas reações. Uma é reler e pensar: putz, que vergonha! A ação que se segue é a de amassar, queimar, deletar. Há, por outro lado, a avaliação: putz, fui eu mesma que escrevi isso? Que idéia boa! E então dá aquela vontade cega de publicar.
Há também, e é muito comum, quem não tenha a menor noção de que a publicação de certas coisas é um impulso. E de que esse impulso pode fazer mal aos outros. O fato de o computador e os softwares facilitarem muito a editoração de um livro fez surgir um caminhão enorme de livros publicados por mês, o que não multiplicou a sensibilidade ou o senso crítico do leitor. Também as escolas não melhoraram e nem os autores tiveram mais bom senso.
Publicar, originalmente, deveria ter o sentido de tornar público. No entanto, na vereda literária nacional, publicar é apenas sinônimo de lançar um livro. O lançamento pode acontecer em grande estilo, com fila de autógrafo e resenha no jornal, mas também pode acontecer apenas na ficção da cabeça do escritor, numa festinha de meia dúzia de parentes e nenhuma expressão. É assim que tem sido para quase todos.
Lançar um livro também pode significar gastar uma grana preta, todas as economias do porquinho literário, deixar de trocar de carro, negligenciar certas despesas e se lançar na alegria de ver prontos o miolo, a capa, a orelha e o release. Release?
(De certa feita, perguntei a Adélia Prado qual havia sido o gosto de ver o primeiro livro pronto. Pergunta clichê, eu sei. E ela disse que era como ficar noiva. Eu afirmei que era muito melhor. Também, meu primeiro noivado foi pro beleléu e, quando me casei, não tive tempo para essas coisas).
Publicar é uma operação tanto mais sofisticada, já que ela une pontas complicadas do processo de lançar um livro. Deve haver um escritor, uma editora (ou ao menos uma gráfica), um distribuidor e uma livraria. Essas duas últimas peças é que fazem com que aquele livro se torne um texto portátil que vá parar nas mãos do leitor, esse artigo de luxo.
Caso um livro complete esse percurso com todas as peças, provavelmente sairá do controle do autor, aquele que teceu o rascunho da obra um dia (e, acreditem, ela será sempre um rascunho). Isso acontece mesmo com tiragens pequenas e distribuição precária. Em geral, cada exemplar do livro faz um caminho impossível de prever. O autor tira as idéias da cabeça, dá a elas formato inusitado, bonito, literário... e lá vai a obra virar um produto editorial.
Caso o livro seja feito por profissionais, deverá ser tratado, revisto, corrigido, reordenado, acrescido de apresentação (que é uma espécie de "entrada" para o prato principal... mas às vezes é o prato principal) e outros apetrechos que tornam o livro, enfim, um livro. O projeto gráfico é outra coisa que pode orientar, mudar e até mesmo determinar as leituras da obra. Pegue aí um projetista mandão e o autor verá que teve, na verdade, seu primeiro leitor barra-pesada. E pior: alguém que tem a perícia de meter no texto uma letra, uma capa, um formato que podem mover tudo ladeira acima, ou ladeira abaixo.
Acreditem: um livro se lê, mas um livro se vê. Às vezes com tanta sutileza que não se percebe o estrago que um mau projeto gráfico faz.
Então: vamos lá. Ficou pronto o livro e o autor já se vê felizardo. Tendo pago ou não a edição, teve distribuidor razoável e chegou a algum leitor. Seja porque foi comprado, dado de presente (ou dado como ofensa), indicado no vestibular (quer leitura mais mala?) ou adotado em escola. O autor será lido, e é isso o que importa para a maioria deles. De vez em quando pinta um querendo satisfazer a um desejo masturbatório ou rechear o currículo, mas em geral escritores de literatura pensam menos nisso e mais na linguagem.
O leitor, quando pega o livro, dá início à leitura de um rascunho que seja completado à medida que ele junta sua alfabetização mais primária à bagagem cultural que tem. E assim vão se fazendo sentidos. Às vezes eles coincidem com os que o autor havia pensado, outras tantas vezes eles vão longe, atravessam, retornam, afluem. E o autor está quase sempre longe, desprezível, esquecido. O momento da leitura é do leitor. Ainda não interessa o que vão dizer o professor do cursinho ou a resenha do jornalista de cultura. Por enquanto, o livro e eu, no banheiro, por exemplo.
Daí começam os entrecruzamentos de leituras. Umas são mais autorizadas que outras, parecem melhores, mais pertinentes. Alguns leitores são mais ousados, mais ativos, mais descarados. Quase se arvoram pela co-autoria. Há os donos de sesmarias em revistas, sites e jornais, leitores que parecem mais preparados para ler e para contar aos outros, sob muitos vieses, o que pensam que leram. Na verdade, leram apenas. Como tantos outros leitores que não possuem sequer um lote onde escrever. E há o leitor tímido, modesto e pacífico.
O autor fica quieto, ainda, enquanto não for chamado a dar explicações. E quando o é? Aí é o pesadelo. Como explicar a própria obra? Há quem goste. Coisa meio hermafrodita. Há quem fale e mude de assunto, desvie, entre na digressão. Há quem goste mais de falar de si, o livro é apenas um detalhe.
Então descobre-se um leitor no Amazonas que tem, na cabeça, a leitura do meu livro de poemas lançado há 10 anos e mal-distribuído. Vendido no aniversário da cidade, sem release e sem resenha. No meio de uma coleção de mais de 70 nomes, alguns mais conhecidos. E eu lá, no meio da moçada, fazendo pouco mais do que tirar uns poemas da gaveta.
Como é que esse livro chegou lá? Que história bonita, meu Deus! Como é que esse leitor me encontrou? Como ele sabe de mim? Já nem me reconheço mais neste livreto e lá está ele, querendo saber se o poema da página 21 é inspirado em Allan Poe? Allan Poe deve estar na cabeça do leitor, porque não estava na minha. Mas não é improvável que as coisas se pareçam.
Depois de uns anos, volta a dar aquela vontade louca de lançar novo livro. Tudo de novo. Desta vez solo, com editora, orelha de poeta, release e nota nos jornais. Que graça. O autor continua meio coadjuvante em uma cadeia longa e tenebrosa. As porcentagens de direito autoral (10% do preço de capa para os bambambãs) comprovam o escanteamento do dono do treco. Mas, tudo bem, a editora fez um investimento. Fez um favor também, não é mesmo?
E o livro segue, novamente, um caminho cujo destino nem a Mãe Dinah pode prever. Contorna, dribla a distribuição e cai nas mãos do leitor. Lá na frente, outro leitor. E as leituras se multiplicam. O autor parece, agora, mais do que um nome. Em alguns casos, vira uma estrela que debate em festas, seminários, encontros. Em outros casos, gosta de fingir que é discreto. Gracinha. O livro faz seu trajeto cheio de improvisos.
Lancei dois livros na vida. Há mais pelo menos dois no HD do meu computador. Um deles andava sendo negociado, mas não quebrei meu porquinho por isso ainda. E vamos lá dizer a verdade: os livros só me arrumaram encrenca. Justamente por não saber aonde iriam parar, topei com histórias que dariam outros livros.
A leitora que disse que um poema tinha forma de vagina; a outra que copiou e analisou na sala de aula; palestras para estudantes; eventos de todo porte; amigos novos, está aí Ricardo Rabelo, que surgiu do nada; namorados; amantes; inimigos gratuitos; guinadas espetaculares. Deixei o filé para o final: Julio Daio Borges, timoneiro deste barco, pintou depois de certo conhecimento de que eu estava envolvida com essas coisas. Meu marido, do estado do Rio, queria uma entrevista para um jornal. À época, ele era apenas um jornalista interessado em literatura. Por causa de um encontro literário, concebi e gestei um menino com nome de rei. De jornalista, meu então conquistador passou a pai. Veja quanta encrenca um livro pode fazer! Pai virar avô, mãe virar avó, irmão virar tio, amigo virar padrinho e assim por diante.
E aí vou destecendo os fios e me encantando com o irreversível: se não houvesse aquele livrinho coletivo, não haveria o segundo; se o segundo não fosse lançado, não haveria uma pilha incontável de encrencas e provavelmente eu estaria bebendo num bar a esta hora. Provavelmente querendo conhecer um jornalista bacana que entendesse minha paixão por livros e minha poesia concisa. Também não teria com quem brincar pela manhã e estaria com um carro zero na garagem da casa dos meus pais. Tudo por causa de um poema que um dia virou livro e ganhou leitores.
Fazendo analogias: cada livro é a possibilidade de um mundo novo. Mesmo quando o escritor pensa que a tiragem não vai dar em nada. Mesmo quando o distribuidor é uma miragem. Mesmo quando o projeto gráfico é uma grande porcaria. Mesmo quando o texto nem é lá o que você tem de melhor. Se não quer perder o controle das coisas, não se lance no mapa ao sabor do leitor.
Nota sobre o Forum das Letras
O jornal O Estado de Minas publicou nota sobre os fétidos bastidores do Forum das Letras, de Ouro Preto, aquele mesmo que elogiei nesta coluna. Ainda acho que Ouro Preto merece mesmo entrar para o cenário das cidades-literatura, aliás, Ouro Preto sempre esteve nessa lista. Para quem não lembra, aquela patota inconfidente e árcade era de lá, quando a cidade era a capital do Brasil e tinha muito ouro e grana.
O fato é que se soube que a organização do evento pagou cachês razoáveis para escritores de fora de Minas, cachês meia-boca para mineiros em fuga e cachê nenhum para mineiros enraizados. Curioso, não?
Segundo fontes seguras, expoentes como Carlos Herculano Lopes não receberam nada (além da hospedagem e tal), Luiz Rufatto recebeu algo em torno de mil contos de réis e Adélia Prado umas seis vezes mais que isso. Curioso, não é mesmo?
Pirralhos poetas e eternos iniciantes ganharam os parabéns e o privilégio de serem convidados para o evento. Ah, sem esquecer que nem sempre as pousadas foram adequadas.
De repente, bateu uma saudade dos eventos do Itaú Cultural, em São Paulo (claro), que convidam as pessoas, pagam cachês razoáveis para todos, sob critérios mais claros e sustentáveis, não são descaradamente bairristas e colocam todo mundo, pirralho ou estrela, no mesmo hotel 5 estrelas e dentro do mesmo avião.
1 pro Itaú, 0 pro Forum. Mas há que lembrar que o evento Encontros de Interrogação prometeu um livro, um documentário e sei lá mais quantos produtos aos escritores que estiveram lá, em 2004. Estamos esperando.
Li com bastante interesse a sua coluna, Ana Elisa, sobretudo porque sou escritora eu também. Concordo com o que você expõe aqui. Concordo plenamente, também, quando você conta que o leitor, ao receber o texto do escritor, a esse texto acrescenta sua própria experiência e "assim vão se fazendo sentidos". Entretanto, isso me faz pensar num comentário meio zangado do Felix Weingartner quando falava acerca dos regentes de orquestra que têm o mau hábito de destacar-se mais que a própria música: "O intérprete não tem a possibilidade de elevar o valor de uma obra; só pode, eventualmente, diminuí-la" (do tratado sobre "A arte da regência").
Ana Elisa; escrever antes de tudo é se livrar de tudo aquilo que nos "incomoda" e nos "aflige", é algo que necessita ser colocado para o exterior e quando isso ocorre, é com a intensidade de um gozo, não um gozo obtido através de um acontecimento rápido e sem importância na esquina no meio da madrugada, mas sim de algo planejado, almejado e que por fim está lá em suas mãos: disponível, entregue, com a boca escancarada, nua.
Compartilhar isso com outros, é uma sensação igualmente esmagadora e bela. Abraços. Sinceramente; Ayron de Melo
Escrever é ótimo. Cria-se mundos e pessoas à própia imagem e semelhança. Sonhos, irrealidades e vidas ficcionais são tecidos com fervor quase místico. O livro fica pronto. Junto com ele, um sonho: publicar, ser lido. Dinheiro? É o que menos interessa. Trabalho, capricho, gasto de tempo e centenas de reais. Envia-se para uma, duas, dez editoras, com o coração aos pulos. Afinal, é como um filho gestado durante longos meses. Só uma coisa é esquecida: o autor é simplesmente ninguém no mundo das letras, um desconhecido, um "original" a mais, nas prateleiras empoeiradas. Sem QI, nem mesmo é avaliado pelo departamento editorial. Resultado: a espera angustiante, a sensação que já nasceu abortado, pois o silêncio não manda e-mail ou carta: é indiferente. E os meses passam, dando a sensação de que tudo não passou de delírio...
É realmente impressionante o estago que um livro pode provocar na vida de uma pessoa. Não publicar pode ser a grande salvação da humanidade. Com tantas bobabens editadas e publicadas nossa tarefa é encontrar algo de bom para a leitura e se não encontrar em lugar nenhum o que procura, aí então escreva o seu.
"Não publicar pode ser a grande salvação da humanidade." Bingo!!! E eu? Eu estava apenas procurando saber como publicar "um texto"... acabei de ter certeza de que não é apenas uma sensação, é um delírio. Obrigado!
Desde criança eu soube que queria ser escritor. Determinado, comecei a escrever meu primeiro livro aos quinze anos. Concordo com o que você, Ana Elisa, disse a respeito das dificuldades e frustações que nós escritores encontramos no meio do caminho. Mas nada é melhor do que encontrarmos alguém na rua nos dizendo que leu nossa obra e a adorou. Fica então o apoio a todos aqueles que desejam ter suas obras publicadas.
Não, Ana! Não seja tão radical... escrever é tão gostoso... Declamar uma poesia sua, mesmo que seja para uma só pessoa, e esta vir com uma gota de lágrima brilhando nos olhos, te abraçar e dizer; - brigado... É tão gostoso... Meu livro "Juro por Dedo", romance Infanto Juvenil, foi editado por uma Editora humilde, 1.000 exemplares, todos vendidos. Já recebi, tanto carinho, tanto afeto, tanto reconhecimento... que te afirmo com absoluta certeza; "É gratificante pelo menos tentar mandar uma mensagem, nem que seja para uma só pessoa", com todo respeito e carinho, J.S.Xavier
As primeiras publicações parecem gerar polêmica: o livro merece ou não ser lido? O autor tem ou não o direito a estar entre os já conhecidos? Lygia Fagundes Telles não permite a reedição do seu primeiro livro e é uma grande escritora. Concordo que o resultado inicial pode ser frustrante, até pela falta de incentivo; a visão que se tem é a de que o escritor nasce pronto, e isso é verdade? Então por que o primeiro da Lygia não foi tão bom? Será que a palavra aperfeiçoamento não tem sentido em literatura? Os jovens conseguem esperar por esse aperfeiçoamento? Não apenas de maturação da escrita, no sentido técnico, de domínio das regras e possibilidades, mas também de amadurecimento das vivências, para ter o que escrever? Já dizia Nelson Rodrigues que não existe escritor sem assunto ou que o assunto pode fazer um escritor. Escrever, por certo, é muito mais do que ter um assunto ou conhecer bem as regras da linguagem, mas talvez um bom começo passe por aí. Abraço, Cristina
Seu texto me desanimou muito, pois tenho uma excelente idéia para um livro e estou escrevendo. Tinha uma visão mais otimista para o processo de lançamento de um livro, mas não vou desistir!
Creio que fui bastante estimulado nessa questão em publicar ou não um livro, pois sempre tive essa vontade... escrevo poesias de montão e sempre quis dividir com meus amigos leitores que admiram a poesia erótica a qual eu escrevo. Já que foi dito anteriormente que existem certas dificuldades em lançar um livro, será que eu encontrarei mais dificuldades ainda, sendo meus poemas eróticos!?
Nossa senhora! Estou vendo que muitos pretensos novos autores pensam da mesma maneira! Já estava preocupado, pensando que só eu conto como é a realidade dos novos autores, como as editoras normais os tratam, como as editoras por demanda os caçam e porque milhares de pretensos nunca publicarão nada... e se publicarem venderão, no máximo, 5 ou 6 exemplares, para os amigos e para os parentes; poderá até vender um para o inimigo... esse o execrará. Tanto o artigo da Ana Elisa Ribeiro como os comentários que daí resultam são a pura comprovação de que existem muitos, mas muitos mesmo, escritores frustrados... Todos nós que escrevemos sobre como é difícil publicar qualquer coisa somos frustrados, mesmo tendo lançado algum livrinho. Não adianta insistir, procurar daqui e dali, ninguém quer saber de novos escritores, não. A não ser que tenha um pai famoso ou a mãe escritora.
Antes as editoras enviavam as respostas para os autores assim: "Reconhecemos o valor literário da obra, mas comercialmente..." Eram assim, respostas padronizadas. Agora algumas editoras são mais diretas. Elas apenas dizem "Não temos interesse".
Lançar palavras ao vento onde ninguém possa ver... Onde estará o novo Guimarães Rosa? Que se danem as editoras! Se não tem dinheiro, faça em papel de pão... Se não tem quem lê, mande pra mim, eu leio! Existem muitas idéias boas por aí. Vou lançar um livro independente; meu filho vai ler. Se eu morrer, viverei em cada verso, em cada frase. Quer algo mais gratificante?
Bravo, bravo, Ana Elisa! E eu somente descobri esta preciosidade de texto em 2008! Ele é de 2005! Céus, me passa a fórmula: como dissertar de forma divertidíssima sobre algo tão sério. Ah, esse texto vou disseminar entre meus amigos professores: obrigatório! pra quebrar o tédio das aulas de Metodologia do Trabalho Científico. Parabéns, Ana Elisa: você partiu do ato da escrita e seguiu até a recepção do texto pelo leitor, cuidando do tema de forma leve e divertida!
Abraços do
Sílvio Medeiros.
Campinas, é primavera de 2008.
Muito bom! O pior que é bem por aí mesmo...já faz uns anos que estou passando por isso (mais na parte da construção, porque o resto tá muito difícil!
Abraço,
Rafael