COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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20/1/2007 | | |
11h47min | |
| Que artigo sexista! Não existem "mulheres vítimas" a não ser que estejamos falando de alguma mulher que foi vítima de doença ou de violência. Existem "pessoas vítimas". A vitimização é um forte componente cultural brasileiro, é a "cultura do tadinho" e não escolhe gênero nem idade para atacar. Essa "cultura do tadinho" vem sido combatida pelos movimentos sociais, através da valorização da diferença entre as pessoas, do papel das minorias na sociedade e valorização cultural. Por favor, moço, reveja seus conceitos. O machismo e o sexismo acabaram há pelo menos trinta anos.
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21/1/2007 | | |
10h19min | |
| Fabrício consegue sintetizar muito bem a pena que sentimos ao conhecer uma mulher vítima (e não podemos esquecer que existem também homens-vítima...). Pessoas que preferem transformar a tristeza em amargura profunda, que se acham as pobres-coitadas de um mundo que não é simples para ninguém... É triste alguém que vive dos olhares de comiseração dos outros. "Vamos sentir piedade... dessa gente careta e covarde".
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24/1/2007 | | |
10h13min | |
| Creio que o fato de Fabricio ter escolhido uma "mulher-vítima" é porque a ele talvez interesse mais pela alma feminina. Escrevemos sobre o que nos interessa. Ao elencar atitudes facilmente reconhecíveis em muitas pessoas (homens e mulheres) que conheço, o autor organiza uma realidade dispersa sobre a qual podemos refletir. Até porque, não há como negar, percebemos esse "coitadismo" em muitos de nossos afetos...
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9/2/2007 | | |
12h49min | |
| O texto é duro, e o pior, muito dolorido para quem lê e se enxerga, mas, é verdadeiro, não concordo com muitas coisas, como não se incomodar com arrogância, etc. Mas, me vi como uma mulher-vitima, filha de pais-vitimas, sendo que na minha família não somos ignorantes, feios, miseráveis, não, somos vistos como felizes, bonitos, inteligentes, guerreiros, mas, acredito que o conceito de humildade ensinado na sociedade cristã, acaba nos deixando inseridos na cultura do "tadinho", e é aí é que mora o perigo, pois, escondidos dentro da falsa modéstia, não revelamos ao mundo nossos verdadeiros talentos. Ser vilão, confiante, capacitado e saber disso se tornam sinônimos. Mas, quero rever alguns desses conceitos e penso que vai surtir efeito positivo para MIM.
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9/2/2007 | | |
14h33min | |
| vítima, sim, dela própria, da porcaria que ela mesma criou para viver, para se proteger dela mesma, e da sua incompetência, diante de tudo... mas tipos são tipos e tem gosto pra tudo nessa vida.
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11/2/2007 | | |
15h18min | |
| Apesar do apelo provocativo do título, me concentrei basicamente na culpa e não no sexo da "vítima"; assim pude perceber que tratava-se da abordagem defensiva, de uma opção pela inércia diante de uma tomada de decisão; uma falta de apetite para superar uma condição de deficiência e lutar contra algumas situações em que devemos nos confrontar contra os nossos próprios limites; uma situação tão real quanto cotidiana. Vitimizar-se é uma desculpa para não agir, não pensar sobre as responsabilidades das omissões e atribuir a outros a grandeza de se amar e se cuidar. Uma caminhada é feita do primeiro passo, é preciso enfrentar a primeira mentira e libertar-se do primeiro constrangimento para enfrentar o real. Autocomiseração é trapaça, e atirar sobre as costas de alguém a obrigação de sermos felizes é, minimamente, uma declaração de baixa auto-estima. As coisas conquistadas precisam ser conquistadas. "Navegar é preciso." Bravo, Carpinejar!
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