COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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31/1/2007 | | |
18h11min | |
| Kudos, Kudos, três vezes Kudos! Mais um excelente texto, quase didático porém não ensina, mostra. Adorei!
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31/1/2007 | | |
19h27min | |
| Duas aulas em uma, escrever bem sobre o Tom Jobim, o melhor, e uma breve aula de música. Além de estar dentro do Tom, você não desfinou. Para mim um dos melhores discos do TOM é o URUBU, lançado pela Warner Archives, com músicas gravadas em 75 e lançadas pela Columbia Record Studios. As músicas são: Bôto, com vocais de Jobim e Miucha, essa música é de Tom e Jararaca, Lígia, Correnteza (parceria com Luiz Bonfá), Angela, Saudades do Brasil, Valse (Paulo Jobim), Arquitetura de Morar e Homem. Nesse Cd lançado em 95 voce encontra tudo o que descreveu tão bem sobre a obra de Tom, simplicidade, beleza, suavidade, qualidade, uma obra de GÊNIOMESTRE, que consciente disso nunca precisou ser "excêntrico" para chamar a atenção sobre sua obra. Para mim a melhor intérprete que gravou algumas músicas de TOM foi Elizete Cardoso que deixou registrado obras primas como Estrada Branca, O Amor em Paz, Derradeira Primavera, entre outras maravilhosas interpretações. É ouvir e sentir o melhor de TOM e ELIZETE.
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1/2/2007 | | |
11h28min | |
| Puxa, Guga, você sabe das coisas! Sem querer desmerecer os demais textos sobre o Tom neste Digestivo, você falou de Tom com uma propriedade tal que somente os bons ouvidos e os bons escritores poderiam dizer. Fiquei cantando as duas músicas "Roda Viva" e "Passarim" para entender o que você quis dizer e realmente a melodia e o ritmo das duas músicas são idênticas no início e me arrepiei ao descobrir o vôo estupendo e infinito que a canção do Tom nos leva a partir do "me diz". Voei, voei e não quis nunca mais pousar. Guga, não sei se vc é crítico de música, compositor, se tem discos e livros publicados, se não for, acho que tá na hora de pensar na idéia. Quero mais... Sds, Henrique Boschi
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1/2/2007 | | |
13h27min | |
| Cara, me surpreendi com a sua análise quase jobiniana sobre o Tom e sua produção, ou seja, genial, genial. Esse artigo deveria ser publicado em vários jornais, revistas, livros. Vc conseguiu explicar o que é muito raro alguém saber, sem cair no didatismo teórico imbecil, como muitos o fazem. Vc foi gênio, cara, vc foi grande, vc foi Tom, foi bom. Sinto uma angústia ao pensar que só poucos possam usufruir desse texto, só alguns privilegiados e que não têm ouvido como o seu... Bj.
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1/2/2007 | | |
13h39min | |
| Guga, não sou muito de comentar textos, mas tenho que dizer que numa coisa você acertou em cheio: o fantasma do Tom pesa sobre a Zona Sul do Rio, com toda certeza. Mas eu gostaria de acrescentar que não é só nos músicos: é na população toda. Parece que a decadência do Rio tem um quê de ausência do Tom. Aquele estilo de vida genial, porém "largado", de gente como ele, Vinícius e toda aquela patota. Olhando no olho do carioca, ele parece sempre dizer: não vale a pena viver se não for como Tom. Posso estar dizendo bobagem, mas foi sempre isso que senti no Rio de Janeiro...
| | [Leia outros Comentários de Paulo] |
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1/2/2007 | | |
21h50min | |
| Paulo, obrigado pelo comentário. Eu mesmo, carioca exilado em Minas desde sempre, sinto daqui a falta do Tom. Nada mais certo que isso aí que vc disse. Abraços, Guga
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2/2/2007 | | |
16h15min | |
| O texto do Guga é denso e vasto, como a música de Jobim. É emocionante e concordo com o Henrique Boschi: esse texto é uma verdadeira atiradeira, que me fez voar pra longe, me projetou pra longe, muito longe daqui. Eu gosto de música. Eu gosto dos Beatles e eles salvaram uma época que poderia ser perdida. Eu gosto deste texto, do Jobim e de bodoques. Valeu, old man.
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6/2/2007 | | |
17h32min | |
| Delirei com o texto, Mr. Schultze. O Bruninho e a Paulinha me aplicaram e tiveram certeza do meu delírio. Valeu demais!!!Abraços, Buda.
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6/2/2007 | | |
22h34min | |
| Guga, uma vez você me mostrou um texto - nem me lembro se foi prosa ou poesia - que li com atenção e, em seguida, lhe disse: não entendi nada, mas sei que é bom! Devido à complexidade do conteúdo e da forma, não dava para sacar um comentário totalmente racional... Tinha que absorvê-lo talvez pelos poros. Lembro também que já conversamos muito sobre a dificuldade de se atingir a simplicidade. Talvez em tudo mas certamente na música... O Tom Jobim hoje em dia encontra-se na categoria musical que eu mais aprecio, depois da ópera. E depois deles o jazz e a mpb, nessa ordem.
O Tom, como você muito bem descreveu, conseguiu essa raridade de ser extremanete simples e extremamente complexo ao mesmo tempo, de ser carioca e ser universal. Tenho um vídeo do Sinatra num show em que ele canta "Bonita" de Jobim, e em que ele fala do Tom com a maior reverência.
Adorei o seu texto e o Tom merece cada palavra acertada que você usou!
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16/7/2007 | | |
12h11min | |
| Jobim só podia ter nascido Antônio, para ser chamado Tom, o mesmo que qualidade sonora, ou nuance musical. O tom, a altura de um som, inclui o silêncio. A boa música requer modulação (mesmo qdo feita com poucas notas), variação de tonalidade como em passarim, que nos possibilita a sensação de acompanhar o vôo, a tensão vivida pelo pássaro fugindo de um tiro, bem como a analogia dessa situação com a perda de uma intensa paixão, que devora, deixa o coração maltratado; sentimos a dor a partir da música, a surpresa de cada emoção. E muitas das canções do Tom transmitem mansidão, calma, suave harmonia, de quem sente um amor tranquilo, seguro, infinito. Taí um cara que parecia estar em paz; se havia um redemoinho dentro dele, como parece haver sempre nos bons criadores de arte, devia ser bem administrado, ou ele o transformava logo em música, aí era só aproveitar o êxtase da criação, ficar zen. Nós também aproveitamos, sentimos falta de mais. Que surjam outros Tons! Será possível? Guga, bjs
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29/7/2007 | | |
10h01min | |
| Guga, você é genial, um gênio, fantástico! O seu texto me faz saudosista de um Rio que não conheci, mas que aprendi a amar através das letras e melodias cheias de Tom do Jobim. Bjs
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