COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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14/6/2007 | | |
10h01min | |
| Livro em Papel sera' sempre um objeto de desejo ate' ser adquirido, e depois objeto de ciume caso alguem o toque. Aqui em NY, onde moro, tenho dificuldades de encontrar livros em Portugues, e me deparei com um novo brinquedo eletronico chamado Sony Reader. E agora: uso o Sony Reader e ajudo a preservar as arvores, ou sigo meu coracao e uso so' livros em Papel? Ou um pouco de cada??? Parabens pelo Site!!! Aloi
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14/6/2007 | | |
10h51min | |
| É bom saber que nem tudo está perdido e ainda existem ávidos leitores do papel. Também tenho a sensação de que o livro impresso é diferente, podemos lê-lo em qualquer lugar, nos intervalos entre tarefas, deitados na cama, e sentindo o cheiro, de preferência do livro novinho, dá um grande prazer. Ler o próprio livro, então, deve ser indescritível... Boa Sorte pra você. Parabéns pelo texto! E que sempre haja espaço para escritos virtuais e impressos, convivendo juntos, sem briga. Estou querendo demais?
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15/6/2007 | | |
01h24min | |
| Rafael, creio que a relação sinestésica com o livro impresso é insubstituível. Como você, adoro o cheiro das páginas de livros, mas tenho preferência pelo das dos mais velhos. E não esqueçamos que as lombadas na estante a dialogar conosco têm uma presença muito mais forte do que um arquivo num disco rígido ou cd. E qual é o fim mais digno para uma obra literária: sumir devido a uma "pane" no computador ou ser consumida pelo fogo? Ah, o Borges soube captar muito bem o eterno embate entre a literatura e o fogo em seu conto O Congresso. Não sou contra a literatura em meio eletrônico, pelo contrário, só que a palavra impressa no papel tem presença muito mais forte em minha vida do que aquela digitalizada.
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15/6/2007 | | |
09h36min | |
| Concordo com você, o prazer de ler um livro escrito é completamente diferente, é uma viagem que a internet jamais vai substituir.
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15/6/2007 | | |
22h24min | |
| Bom saber que não sou o único viciado em cheiro de livros. Porém gosto de cheiro de livro de sebo... rs
| | [Leia outros Comentários de Diego] |
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16/6/2007 | | |
11h52min | |
| Rafael, sua obsessao e' saudavel! Sobre os livros espalhados, meu orientador tem uma teoria: se voce realmente le os livros, eles estarao por todo canto da sua casa :). Gosto de acreditar nisso tambem. E adorei a foto que ilustra a materia...
| | [Leia outros Comentários de Ram] |
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16/6/2007 | | |
12h30min | |
| Um tema recorrente, esse negócio de escrever em papel ou computador. Já comentei o polêmico "Escrever em papel, pra quê?" do Julio. Concordo com você. São duas linguagens, são duas formas, ao mesmo tempo, antagônicas e complementares. O que sei é que um livro em papel ainda me fascina mais, muito mais, do que um no computador. Aliás, nunca li um livro inteiro via internet. Acho impraticável. No mais, vou torcer para que seu livro em papel seja um sucesso. E que tenha um bom cheiro. Háhá!! Parabéns pelo texto. Um abraço. Adriana
| | [Leia outros Comentários de Adriana] |
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17/6/2007 | | |
03h32min | |
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18/6/2007 | | |
07h55min | |
| Rafael, acabo de lançar meu livro CARTAS MARCADAS pela Booklink Publicações. Passei quase 2 anos escrevendo, lendo, reescrevendo, relendo, na tela do computador, até estar com o livro pronto. Poderia colocar no ar o formato em papel e o digital, mas preferi só papel. Por quê? Acho que um dia ainda vamos chegar lá, mas ainda está difícil trocar o papel pela tela do computador ou dos e-books. As vantagens da rapidez na distribuição e a capacidade de armazenagem ainda não substituem coisas tão simples quanto pegar, folhear, apalpar, cheirar, olhar o seu, o dos outros, sem ligar nenhuma tomada. A idéia de ver meu livro circulando em meio a spams indesejados, correntes, piadinhas sem graça e outras babaquices não me fascinou.
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18/6/2007 | | |
11h19min | |
| Escrever livros em papel ou nas páginas da web: eis a questão. Aliás, uma questão que envolve gosto. E gosto não se... Além disso, conforme você disse, tem também a vaidade que... Bom, Rafael, torço para que seu projeto de escrever livros em papel seja coroado de êxito. Para quem tem, igual a mim, o hábito de ler deitado, em filas, em ônibus, no banheiro e em muitos outros lugares e circunstâncias, certamente que o computador não oferece a mesma comodidade que o livro em papel. Pelos menos atualmente! E estou certo de que este não se extinguirá tão cedo. Mas não tenho a menor dúvida: num futuro mais distante,os tentáculos da informática alcaçarão darwinisticamente o invento de Gutemberg (aliás, já "evoluído" para o linotipo, a rotativa e o off-set). A extinção não será dinossáurica, porquanto continuará existindo nichos ao qual o papel está melhor adaptado.
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18/6/2007 | | |
23h17min | |
| Rafael, parabéns pela coragem de seu texto. Afinal de contas, nos dias de hoje, é quase um crime defender o livro em seu sentido original (ou seja, o de publicação impressa). Parece-me que o mundo se voltou contra este objeto que eu e você tanto amamos e do qual não conseguimos nos separar. Santo Gutemberg!... Tenho um blog apenas para conferir seu tão extensamente alardeado "Poder de Divulgação". Porém, sonho com os meus humildes textos publicados em papel na boa, velha e atualmente tão menosprezada forma de livro. Novamente, parabéns (e muito obrigado)!
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19/6/2007 | | |
18h22min | |
| Depois da longa discussão em torno do artigo do Julio, "Publicar em papel, pra quê?", sinceramente, me sinto aliviada. Para mim, a Internet é também um "rito de passagem para o papel", um laboratório. Além disso, como o Pedro Cordeiro, eu também tenho o "hábito de ler deitada, em filas, em ônibus, no banheiro e em muitos outros lugares e circunstâncias, e certamente o computador não oferece a mesma comodidade que o livro em papel, para pessoas como eu, como o Pedro e muita gente por aí.
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