COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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17/8/2007 | | |
21h57min | |
| Tem também Norbit e todos os filmes em que o Eddie Murphy faz uns três papéis.
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20/8/2007 | | |
10h54min | |
| Concordo com vc. Às vezes, a gente acha culturamente incorreto gostar dessas coisas bobas, mas a gente gosta. Vale lembrar Mel Brooks, "Apertem o cinto... o piloto sumiu", "Corra que a polícia vem aí, etc, etc." Bom o seu texto, nos relembra que podemos rir... sem nos preocupar com o conteúdo. Abraço. Adriana
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20/8/2007 | | |
13h59min | |
| Gostei da sua ousadia, Mineo, por isso vou acreditar. Esqueça, na verdade já acreditava; posso assumir, sem pôr a culpa em você, que às vezes também gosto de bobagens, pra aliviar o peso da vida quando ela se torna muito dura, seca, vazia. Talvez o problema seja a pessoa ficar só no pastelão, não conhecer outras coisas, não ter referências diversas para comparar. Uma vida só de citações inteligentes e sentimentos complexos deve ser sem graça mesmo, assim como uma só de pastelão também deve ser, até porque as citações se tornam inteligentes e os sentimentos complexos porque existem outros tipos de citações e de sentimentos. Então, o bom é ser tolerante, aprender a ser conhecendo o que é diferente do que já sabemos que gostamos e reconhecendo que nem as pessoas mais inteligentes e complexas conseguem ser sempre assim. Só discordo de você numa coisa, pra mim o que torna o espírito mais leve também o engrandece, pois deixa-o mais agradável; um engrandecimento questionável? Não, pode crer!
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20/8/2007 | | |
22h58min | |
| Ei, pera lá - há ainda os que não cansaram do Gordo e o Magro, ô.
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21/8/2007 | | |
20h19min | |
| Edu, a sua afirmação sobre o potencial cômico da disenteria ficará para todo o sempre em minhas lembranças...Desde já, um marco. Parabéns pelo texto, as garras estão cada vez mais afiadas...
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16/9/2007 | | |
10h20min | |
| Por que será tão difícil assumirmos que gostamos de algo tão bobo? Todo mundo ri em comédias pastelão, até o cara que só gosta de filme francês ri em alguma cena. Óbvio que nem todas, mas ele já quis imitar aquela cena de "Apertem os cintos..." em que todo mundo dá um tapa na cara da mulher histérica ou aquela contagem do número de mortos em Top Gang. Um dos meus pastelões preferidos é a Família Buscapé, choro de rir com aquela vó que cozinha esquilos.
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17/9/2007 | | |
10h06min | |
| O legal do humor, nos filmes, é que ele não tem que ser inteligente, nem grosseiro: tem que ser engraçado e é só. O que já é muito.
Uma das melhores tomadas, segundo Kurt Vonnegut Jr., o escritor, é aquela em que uma mulher entra furiosa numa sala e diz umas "verdades" bem na cara de umas pessoas que estavam lá e, depois, faz uma saída triunfal pra dentro de um guarda roupa. Chega a fechar a porta atrás de si. Depois, é claro, tem que sair de lá, cheia de cabides pendurados nela. O tempo em que ela fica lá dentro, tomando coragem para sair, é toda a genialidade da cena. Impagável. Fico pensando se cenas como essa, afinal, não seriam a melhor coisa que o cinema pode oferecer. Os próprios franceses, cheios de caraminholas na cabeça, foram os primeiros a reconhecer Jerry Lewis como genial. Bergman me perdoe, mas eu vejo profundidade também em Beavis e Butt-Head. Eles são extremamente "reais". É só andar por aí.
Ótimo texto.
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