COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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15/4/2008 | | |
16h15min | |
| Muito bom o texto. Cada dia melhor.. irônico, simples, interessante... tá aprendendo comigo??? Eeee, faz o seguinte: Quem não tem emprego, convence seus pais a fazerem o maior sacrificio do mundo, e pagarem uma viagem de um ano para Dublin, onde vc será vendedor de maquiagem... Assim vc finge que está atrás de uma experiência, adia, em um ano, os problemas de ser uma pessoa adulta e, ainda por cima, improve you English...
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25/4/2008 | | |
12h01min | |
| Débora, vejo que a minha coluna e a sua se complementaram nesse especial. Alguns sentimentos foram compartilhados, ainda que em épocas diferentes. Você está vivendo a penúria do ostracismo, gosto amargo que já saboreei um dia (e espero nunca mais fazê-lo). Mas, como escrevi em meu texto, a saída é a informalidade. Numa fase negra e cheia de incertezas como essa, é muito fácil para qualquer pessoa te dizer o que fazer, principalmente para aqueles que não fazem a mínima idéia do que você está passando. Diante disso, o melhor que posso te dizer é: não coloque todas as suas esperanças na CLT. Isso pode libertá-la.
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4/5/2008 | | |
10h45min | |
| Seu texto é muito pertubador! Acho que 80% dos brasileiros compartilham do seu sentimento de descrença, quando passam pela falta de trabalho. A maioria já passou e passará, infelizmente, por momentos onde tudo parece menos colorido. O mais desalentador é conhecer os números que envolvem ganhos "extras" de políticos, traficantes e contrabandistas... Chegamos a desanimar... mas todo jornalista tem que ter fé. Aposto que antes de chegarem todos os comentários do seu dasabafo, você terá recebido uma proposta digna de trabalho. Boa sorte!
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4/5/2008 | | |
18h24min | |
| Diria Gonzaguinha: "...sem o seu trabalho, o homem não tem honra, e sem a sua honra se morre, se mata. Não dá pra ser feliz..." Gostaria também de não fazer parte das estatísticas de desemprego, mas não é assim que a vida toca. Mesmo assim, ainda mantenho meu bom humor, porque sem ele é que não dá pra ser feliz de jeito algum. Gostei do texto. Abraços, Solange de Paula
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5/5/2008 | | |
15h21min | |
| Débora, acolho seus sentimentos. Há 4 meses mudei de cidade e estou procurando emprego. Envio currículos e nada, nada. É tão bom esse lance de empatia.
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5/5/2008 | | |
15h42min | |
| Débora, não desanime. De verdade. Coragem você mostrou que tem. Afinal, não é fácil assumir o desemprego. Para um determinado círculo social, não ter emprego (e até não ter um bom emprego) é quase como não ter identidade. Aproveitando para comentar o também excelente texto do Diogo, é como ele disse: se você não tem perfil para o mundo corporativo, siga um plano B. Pode acreditar: além de não ser a única opção, um emprego CLT em grande empresa pode pedir em troca sua alma. Tem muita gente disposta a entregar. Mas e o preço disso? Quanto mais independente você for desse mercado (sim, porque desemprego hoje é mercado, onde empresas como a Catho têm espaço para prosperar), mais forte e menos vulnerável você fica. Troque a palavra emprego pela palavra trabalho. Emprego é mais difícil de conseguir. Trabalho é bem mais fácil. E tem mais gente disposta a oferecer trabalho do que emprego, principalmente na área de comunicação. Boa sorte, garota!
| | [Leia outros Comentários de Adriana] |
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6/5/2008 | | |
14h26min | |
| Infelizmente o que você descreveu é o retrato do que foi (e está sendo) o meu dia-a-dia. E antes que me pergunte: não sou formada em jornalismo, e, sim, em engenharia.
| | [Leia outros Comentários de Ediany ] |
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9/5/2008 | | |
19h00min | |
| Eu, até quarta-feira passada, fazia parte dessa orgulhosa parcela da exceção da exceção que você indicou no texto. Era editor em um veículo de comunicação, na minha área tão sonhada. Agora, sou apenas mais um como você: desempregado e desacreditado.
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3/6/2008 | | |
08h51min | |
| Oi, Débora, entendo perfeitamente sua situação e já vivenciei todos estes "dramas". Hoje trabalho numa editora, faço o que gosto, mas não esqueço (nunca e nem poderia) que o nosso mercado (jornalístico) é feito de incertezas e que, de uma hora para outra, posso estar desempregada. Sem contar que é um mercado ególatra, não é? As pessoas - ou os jornalistas - são, em geral, arrogantes (porque será?) e não se preocupam nem um pouco com os outros, qdo não estão na pele dos outros... Isso é cruel. Para terminar, uma dica que uso: sempre me lembro que os grandes que admiro no jornalismo, na literatura, fizeram e fazem de tudo. O Saramago foi serralheiro (li isso em algum lugar), a Doris Lessing foi telefonista... Se você escolheu o jornalismo, será sempre jornalista, pq o olhar do bom (bom, hein?!) jornalista está sempre com ele, mesmo que ele tenha um bloguizinho. E para se sustentar (pq não nascemos ricos) encare o que for conveniente: o jornalismo estará sempre com você e, no mais, boa sorte!
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26/6/2009 | | |
13h14min | |
| Meu caso é parecido, durante meus 5 anos de faculdade fiz questão de estagiar, engoli muito sapo e recebi baixos salários (até trabalhei de graça) em busca de experiência, após 5 anos me formei no curso de direito, me formei em dezembro e já na primeira tentativa passei no famigerado exame da ordem dos advogados do Brasil, mesmo sem cursinho preparatório e confesso estudando bem pouco, afinal passei 5 anos estudando e me preparando para ser um bom profissional, hoje recém-formado me deparo com poucas oportunidades de trabalho, a maiora das vagas as quais envio meu currículo nem ao menos me respondem, só uma entrevista onde o empregador queria me contratar como estagiário e desdenhou meu currículo por ser recém formado, enquanto isso, colegas que só bebiam cerveja e se divertiam em baladas, colavam nas provas e só fizeram estágios arrumados pelo papai no final do curso para não sairem da faculdade sem experiência alguma estão trabalhando em escritórios, este é o Brasil, amigos.
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24/2/2010 | | |
23h10min | |
| Nossa esse texto me tocou principalmente porque eu compartilho do mesmo mal... Sou recém-formada em fisioterapia e também sabia que não ia ser fácil achar um emprego, mas fui pelo meu coração, e parece que estou vivendo em um eterno slow motion... é como se as pessoas estivessem indo e eu ficando, é uma angústia no peito... Parece dramático. Não sei se isso é coisa de Déboras... (rs) Mas é o que eu sinto. Desejo tudo de bom pra você. E esse texto me deixou menos preocupada, porque pensei que só eu estava pensando assim. Te desejo um bom emprego e que você possa escrever ainda muitas coisas, espero ler em muitos lugares. Beijos de sua xará.
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6/7/2010 | | |
23h11min | |
| Após todo esse tempo, as perguntas que ficam: será que conseguiu emprego? Mudou de profissão? Gostei muito do texto, apesar da melancolia, como diz. Será que tens outros textos para compartilhar? O desemprego nos coloca para baixo, nos deprime, e ainda ficamos a mercê de pessoas inescrupulosas. Sem querer forneceu dicas preciosas. Um abraço.
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