COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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1/6/2008 | | |
23h24min | |
| Excelente artigo. Parabéns, concordo com tudo o que diz. Tenho 20 anos e curto rock clássico; também acho, infelizmente, que o rock está se deteriorando, mas outro dia ouvi o vocalista do Matanza dizer uma coisa interessante. Aí parei para pensar e concordei. Espero que seja uma luz no fim do túnel: numa entrevista, perguntado sobre esse novo movimento emocore, ele disse que vê como o pior extremo que o rock podia chegar, ou seja, disse que não tem como piorar, portanto, como tudo é um ciclo e o rock é imortal (acredito piamente nisso), a próxima fase será bem melhor :D A tendência é melhorar, já que não tem o que piorar. Isso me consola...
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5/6/2008 | | |
15h31min | |
| Sugiro ao Sr. Diogo Salles que freqëente mais os festivais que andam rolando por todo o país. Mas que não faça como metade dos jornalistas que vejo em festivais: conversando do lado de fora, na hora do show, e tomando todas o tempo todo. Assista os shows, compre os discos e ouça em casa. E, cara, não necessariamente o que foi feito anteriormente é melhor do que o que vem sendo feio agora, ou virá a ser... O tempo passa, as coisas mudam, as pessoas mudam... Ainda bem que nem o rock, nem a literatura, nem o cinema, e nem nada é igual era há 30 anos atrás... Ainda bem!!!
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6/6/2008 | | |
22h52min | |
| Ainda bem que esses "veneráveis" profissionais saíram de cena. Acho de um espírito muito pobre elevar estilos musicais em detrimento de outros. Isso demonstra uma profunda falta de conhecimento humano - mas é típica de quem venera os "intocáveis", "os déspotas do rock". Esses mesmos que defendem os rocks clássicos com todas as armas são muito mais arrogantes que os que exaltam a música clássica, também dita superior. São tão preconceituosos e tão fechados em seus conceitos de "perfeição", de "certo ou errado no rock" que são incapazes de ouvir um álbum indie sem deixar as pedras de lado. Julgam o mundo de acordo com seus valores "superiores". Tudo é comparado tendo como referencial os tais déspotas. São dogmáticos. Não existe o diferente: só o errado. A calamidade.
Pior, gostam de dizer que os outros são metidos a "pseudo-intelectuais" sendo que a arrogância dos fanáticos em suas exaltações sobre o que é certo no rock é muito mais incriminadora.
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6/6/2008 | | |
23h02min | |
| Só para finalizar, o que é bom é gostar do que está no nosso tempo. É poder ver shows, acompanhar entrevistas, lançamento de álbuns e acompanhar a evolução do artista que a gente gosta. E a única música certa é a que toca fundo em cada um. O rock clássico te toca; a mim, artistas cuja vida, cuja voz, cujas letras, melodias, me tocam. Racionalizar a escolha baseada em "certo X errado", "música superior X inferior" é uma grande hipocrisia, pois música é, sobretudo, sentimento, e este, embora se adestre, não se racionaliza.
Ah, sim, ficaria muito brava em ver um artigo no estilo do seu escrito por um "emo" ou "indie", defendendo seu "estilo" e abominando os outros. As pessoas gostam de rótulos, não? Gostam de se colocarem dentro de grupos... Eu então sou aquele tipo nojento "pseudo-algo" que gosta de algumas músicas clássicas, jazz, indie, bossa nova, flamenco, dance, mpb, blues e que se assusta quando vê pessoas fixas em uma coisa só. Mas cresci livre e não sou filha de nenhum estilo.
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7/6/2008 | | |
05h38min | |
| Acho o rock atual puro pastiche mercadológico em que vale mais a aparência do que talento musical, bandas atuais são fabricadas em linha de montagem produzindo rock pasteurizado, bandas que daqui a 2,3 anos cairão no esquecimento. Saudosismo, preconceito contra bandas atuais? Não, o "som" produzido pelas bandas de 30 anos atrás é muito superior aos urros inaldiveís de hoje, que para disfarçar falta de talento somos obrigados a ouvir: o rock antigamente cheirava a "bodum de estrada", o de hoje cheira a Channel No.5. Pois fiquem com o Channel, moçada, e cuidado para não desmachar o penteado, nem sujar a barra da calça...
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7/6/2008 | | |
08h34min | |
| Concordo em parte com o artigo. Há muita podridão (no pior sentido da palavra) no mundo da música que se entitula rock (emos, etc). Mas generalizar isso é querer forçar um pouco a barra. Há vários exemplos que contrariam a regra, neste caso. Bandas tão diferentes como Mars Volta, Wilco, Tool, Mark Lanegan, Icarus Line, Radiohead, só pra citar algumas, atestam o que estou dizendo. É só procurar que você acha algumas centelhas de um rock bem feito...
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7/6/2008 | | |
09h12min | |
| Pois é, me pergunto toda vez que vou ao Brasil (moro fora mais de meia vida) como é que num país com uma qualidade musical tão exepcional, as mídias ainda tocam a mesma música que tocavam quando eu era criança? Os ditos classicos! Obrigada por exclarecer essa minha dúvida, agora sei que a fonte disso é a falta de curiosidade musical, falta de abertura e dificuldade de entender o que foi feito depois (e além) das canções de ninar do seu tempo...
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7/6/2008 | | |
11h26min | |
| Fiquei extremante incomodado com a forma que o artigo foi escrito, bem tendencioso. Corri para os comentários dos leitores e me tranquilizei. Não é questão de gosto, prerrogativa de Salles, pois isso é evidente, como disse Juliana, é sentimento, mesmo adestrado. É justamente questão de, sem hipocrisia, defender o que se acredita. As palavras de Salles soam hipócritas quando este se coloca acima das opiniões diferentes. Se coloca em um grupo que está acima dos demais. Do seu ponto de vista, coerente, mas não há apenas um só ponto de vista. Faça o que Edimar Filho sugeriu, freqüente mais festivais, ou melhor, ouça mais música independente, eu não disse indie, e sim independente. Há muita coisa boa tocando, não nas rádios, mas sim em podcasts alternativos ou mídias alternativas. Procure, como crítico musical, não ser tendencioso, não defender apenas o seu ponto de vista. Há de se cultuar o tempo presente, mas não podemos esquecer o tempo passado e toda o seu legado.
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16/6/2008 | | |
16h26min | |
| Dizer simplesmente que música "é questão de gosto" é fugir do debate e da verdade. O rock atual caiu no gosto dos jornalistas "muderrrrninhos" e o rompimento foi na década de 90 com a ascenção do Nirvana e consequente morte do Rock Star. Mesmo da era Grunge não sobraram medalhões (o único sobrevivente da época, Pearl Jam, é sério demais para se tornar um ícone). A música foi relevada a segundo plano e é mais importante ter a "atitude" do que fazer uma melodia ou riff daqueles que arrepiam a alma. Qual o último verdadeiro "Guitar Hero" (e não estou falando do game)? Provavelmente Slash, e lá se vão mais de 20 anos desde que Appetite for Destruction foi lançado. E o fenômeno não é brasileiro, é so ver quem são os headliners dos principais festivais europeus: Kiss (download), o citado Iron Maiden (Wacken), Metallica (Rock in Rio), Neil Young (Roskilde).
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9/10/2009 | | |
14h23min | |
| A discussão aqui não é acerca do que a música transmite, não é acerca de sentimento - já que o objetivo da arte é comunicar, transmitir algo e, neste caso específico, você pode ouvir o que bem entender, desde que essa sensação lhe agrade, lhe transmita algo. Porém, o assunto é especificamente sobre a parte técnica, musical, a qualidade musical em si. Construção de riffs, melodias, arranjos, harmonias, afinação, timbres etc. E, sobre isso, não há o que discutir: O ROCK ERROU. Simples assim. Concordo com a Juliana, sobre seus comentários acerca do sentimento que qualquer música pode transmitir, sendo que alguém poderá se emocionar ouvindo até mesmo o som de um liquidificador ligado, o som do vento ou canto dos pássaros. A questão é outra aqui. Abraços a todos e VIVA O ROCK N ROLL!
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