COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
|
|
14/4/2009 | | |
17h34min | |
| Eu também tenho paixão por jornais. Sou um recortador de notícias e adoro arquivar o que me interessa em pastas. Como adoro manusear as folhas de um jornal. O meu texto apenas tenta dar conta de uma realidade que está por vir, se é que já não está aí. Mas aponto os pontos positivos da internet. E pelo que me consta, nunca paguei para ler o Le Monde. Claro, pago o acesso à internet, mas não apenas para ler jornais. Há mil outras utilidades nessa panela. Elas fazem a diferença.
| | [Leia outros Comentários de jardel] |
|
14/4/2009 | | |
23h33min | |
| Prezado Jardel, concordo em gênero, número... epa, tropecei nuns degraus do seu texto! Acredito que o referido escrito já se encontra um tanto datado. Afinal, aspectos atinentes sobre a Revolução da Internet aprendi na década de 90, do século passado, junto aos meus professores da PUC-Campinas e da UNICAMP, em CAMPINAS! Além disso, tenho amigos que trabalham em empresas, aqui em Campinas e região, ligadas aos impulsos das mais avançadas tecnologias. Eles me passam informações sobre as novidades da Pós-Revolução da internet em "primeirão mão"!
Que coisa esquisita nomear a metrópole Campinas - cidade voltada ao franco desenvolvimento das novas tecnologias - de caipira, e no péssimo sentido do termo! Não seriam equívocos da sua parte?!
| | |
|
15/4/2009 | | |
23h27min | |
| Sim, repito, o jornal vai acabar e com ele o modelo de jornalismo restrito ao qual seu meio impunha. Novos meios impõem novos paradigmas...
| | [Leia outros Comentários de jardel] |
|
22/4/2009 | | |
09h41min | |
| Fico enjoado de ver tantos textos anunciando, pregando, vaticinando, desejando o fim dos jornais. Por que tanta pressa em enterrá-los? Será que incomodam tanto assim? Os que abraçam a internet com tamanha devoção e deslumbramento não precisam ser tão apocalípticos com o que eles chamam de "tecnologias ultrapassadas".
| | |
|
27/4/2009 | | |
07h24min | |
| Caro Jardel, sem dúvida a internet permite o acesso à informação de um modo inteiramente novo se comparado com os mais de três mil anos de registros escritos da história da humanidade. Entretanto, não me iludo com a questão da gratuidade, pois ela não existe; de uma forma ou de outra, tudo tem um custo, que terá de ser pago por alguém. Minha preocupação é com quem gera as notícias, e o conteúdo da Web, e a reprodução desse conteúdo. No caso do jornalismo, informações precisam ser checadas; precisam de métodos de apuração e seus autores precisam ser juridicamente responsáveis por elas. Isso é liberdade de imprensa e não importa qual é o suporte no qual o conteúdo é veiculado, distribuído... Pra botar mais lenha na fogueira sugiro a leitura do livro "O culto do amador", de Andrew Keen.
| | |
|
27/4/2009 | | |
07h40min | |
| Lavoisier perdeu a cabeça na revolução francesa, mas acertou em cheio em seu raciocínio de que "tudo se transforma". Os jornais estão passando justamente por isso, por uma transformação. Aliás, os jornais são o meio, apenas, fadados ao encolhimento. Estamos falando mesmo é de informação, e esta pertence cada vez mais à internet. A própria TV acabará sendo absorvida, também o rádio, enfim, a internet é o caminho, tudo vai girar em torno dela.
| | [Leia outros Comentários de Seluga] |
|
27/4/2009 | | |
09h13min | |
| É bem mais provável que a internet (ou outra tecnologia do tipo) esteja disponível de graça em algum tempo; já o jornal impresso segue uma lógica inversa, na medida em que o papel se torna mais raro e valioso.
| | |
|
27/4/2009 | | |
10h32min | |
| hahaha! Tocou na ferida do maridão que toma café sujando o dedo e olha no que deu. Claro que ler na Web é mais barato, ninguém usa a internet só pra ler notícia. Não é que vá acabar, o que está acontecendo é que o jornal está virando apenas mais uma opinião e não a única. Simples assim.
| | |
|
27/4/2009 | | |
15h08min | |
| Creio que o tema "preservação ambiental" deve ser levado em consideração ao discutirmos todo e qualquer assunto referente aos nossos dias. A internet, ao contrário da imprensa escrita, vem se mostrando uma mídia muito menos agressiva do ponto de vista ecológico. Neste aspecto, ela é mais do que bem-vinda.
| | |
|
28/4/2009 | | |
12h08min | |
| Artigos como estes me lembram a morte anunciada de muitas coisas, que de fato não ocorreram: do teatro (face ao cinema), do cinema (face à TV), do livro, do rádio etc. A internet, como está hoje, é uma torre de Babel: de fato, rechada de informação, mas ainda recheada de boatos. Coisa que atinje menos o jornalismo impresso. Tem-se acesso a informações de forma rápida, mas de que jeito? Perde-se mais tempo separando o joio do trigo (e o trigo é bem pouco) do que realmente se informando. Tem-se, é lógico, fontes confiáveis. Mas o joio é repassado numa velocidade estonteante, alimentando uma rede de boatos de fazer inveja às velhas fofoqueiras de bairro...
| | |
|
28/4/2009 | | |
14h00min | |
| | | |
|
4/5/2009 | | |
08h56min | |
| Quando eu falo em morte do jornal, me refiro apenas à sua morte física, do papel que pouca gente vai comprar daqui a alguns anos. Os jornalistas continuarão sua tarefa jornalística como sempre, só que dentro de outro suporte. E os mesmo jornais, Le Monde, Folha de SP etc., vão continuar existindo também, dentro desse novo suporte. Alguns leitores têm entendido mal meu texto, creio...
| | [Leia outros Comentários de jardel] |
|
13/5/2009 | | |
10h26min | |
| Precisamos exercitar nossa visão periférica. Não se trata do "fim dos jornais", "fim do livro" etc. Muitas questões importantes a respeito do consumo da informação on-line estão sendo levantadas já há algum tempo [a revista Wired, mar/2007, estampava na capa a "Snack Culture", a cultura cujo consumo se dá aos pedaços]. Semana passada, o testemunho de Marissa Mayer, do Google, no senado americano apontou o epicentro do problema: a unidade atômica de consumo on-line. No caso dos jornais, Marissa afirma que essa unidade de consumo migrou do jornal inteiro para artigos individuais. Logo, é necessária a adaptação aos novos tempos. Tudo isso já aconteceu no mercado de informática. Como o "jornal" [escrevi em um artigo recente no iMasters/UOL] é o software, cada vez mais é o leitor que monta o seu jornal. A era do broadcast dá lugar à do narrowcast ou até ao unicast [com base em personalização e interatividade].
| | |
|
13/5/2009 | | |
14h55min | |
| Aviso ao autor: essas profecias sobre a morte dos jornais já foram feitas... quando surgiu a televisão. Aliás, há várias semelhanças entre o advento da internet e o da TV, eis que a principal "virtude" pregada pela televisão também foi a instantaneidade da informação. Em nome desta instantaneidade, negligenciou-se a checagem de fontes e fatos. Tudo é muito urgente e superficial, depois é só ir corrigindo sem necessariamente dizer que se errou. Eu acho que a internet é um grande e útil instrumento, não por acaso estou aqui, mas é apenas mais um. Sem dúvida é ótimo acessar o "El País" sem sair de casa, mas para entender a minha aldeia eu prefiro o papel mesmo. De preferência reciclado. O mundo, penso, é maior até do que meu notebook.
| | |
|
1/6/2009 | | |
02h07min | |
| Acredito que os cometários estão cheios de mal-entendidos, sim, Jardel. Sabe como é, leitor de internet só "escaneia", não está mais habituado ao tal domingo de manhã na frente do papel que suja o dedo. Duvido que ainda façam isso com o esmero dos seus pais. Estão interessados em afirmar seus pontos de vista, e não em discutir ou refletir profundamente sobre o tema. Leva tempo, e gasta neurônio.
| | |
|
2/6/2009 | | |
12h02min | |
| Apesar de toda paixão que carrego no peito pelo jornal impresso devido às experiências que adquiri na área, tenho que admitir que preciso me preparar para este funeral. Mas creio que, devido a sua sustenção histórica e especialmente seu cunho documental, os jornais impressos ainda vão iluminar cabeças pensantes por um bom tempo. A sentença final certamente será quando essas mentes se abrirem para o fato de que o jornal que recebemos hoje e carrega a notícia escrita ontem, sobre o fato que aconteceu anteontem, poderá ter seus textos bem substituídos pelas revistas semanais, que fazem uma análise profunda sobre os assuntos com uma ótica voltada para crítica construtiva da formação de opinião... Com isso, vestiremos nosso pretinho para o velório do jornal de ontem, com notícias de anteontem.
| | |