COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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7/12/2009 | | |
11h20min | |
| Gian, sugiro você ouvir boa música e não esse produto industrial, pobre e redundante, que você tem ouvido a vida inteira. Música clássica, jazz, bossa-nova, MPB, sei lá, alguma coisa que tenha a ver com música e não com a grana. Abração.
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8/12/2009 | | |
10h09min | |
| Olá, Tomás, como você me deu um conselho, também vai um conselho: não seja papagaio. É importante ter fundamentação quando se fala e não simplesmente repetir o que se ouviu. Suas palavras repetem quase que literalmente o discurso de Adorno, da Escola de Frankfurt. Só que Adorno dizia que música clássica, se gravar e reproduzir, vira lixo cultural, produto para ser vendido e sem valor estético. Aliás, Adorno tem textos só sobre o jazz nos quais ele prova que o jazz não é música, é lixo cultural. Então, para Adorno, filósofo cujas palavras você repete, música clássica gravada, jazz e MPB etc. não são música, são um produto industrial, pobre e redundante. É, meu amigo, até para ser apocalíptico é preciso leitura...
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17/12/2009 | | |
23h42min | |
| Gian, você não precisa responder agressivamente ao comentário do leitor acima. Se você publica teu texto, tem que estar preparado para receber elogios e críticas e respondê-los com bom nível. Tua citação de Adorno, além de pretensiosa, mostra que você conhece bem por cima as ideias dele sobre a indústria cultural X cultura de massas. Isso sem contar que muitos conceitos de Adorno, Benjamim, Horkheimer, Marcuse e contemporâneos atualmente são bem discutíveis, quando não simplesmente datados. Mas, tudo bem, cada um tem a trilha musical que merece... De todo modo, realmente, para uma pessoa fascinada por Legião (!) e Raul (!!) e que até confessa encontrar significado e significância em letras do Renato Russo, é notável que saiba quem foi Adorno. (Essa respondi no teu estilo.) E, seguindo nessa linha, se jazz e mpb são lixo cultural, o quê dizer de Legião e Raul? É, meu amigo, talvez quem precise de leitura (e cultura, principalmente musical) seja você. Um abraço.
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18/12/2009 | | |
00h32min | |
| Tomás, desculpe se pareci agressivo. Na verdade, todo mundo tem direito a ouvir o que quer e todo mundo tem direito até mesmo de achar o que outros ouvem de lixo cultural. Tenho amigos frankfurtianos que acham o que ouço lixo cultural e só ouvem música clássica, ao vivo (música clássica gravada perde a aura e torna-se sabonete, dizem eles). É um direito deles e os respeito por isso. Mas os respeito principalmente por sua coerência. O que é realmente complicado é você usar termos, expressões e conceitos e, no final, aconselhar o oposto do que disse. Fica parecendo que você ouviu esses conceitos de alguém e repetiu sem saber exatamente por quê. Fazer um discurso frankfurtiano contra a indústria cultural e, no final, me aconselhar ouvir produtos da indústria cultural é algo muito incoerente. Espero que possamos ir além dessa visão apocalípitica de que os músicos que cito são apenas lixo cultural. Mas aí, claro, gostaria de ouvir um comentário sério a respeito e não somente chavões.
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18/12/2009 | | |
09h10min | |
| A foto do Sr. Raul Seixas resume tudo: o figura fazendo pose em cima de um privada! Coincidência? Eu diria Providência! Não é à toa que na maioria dos shows de hoje já virou chacota soltar o famoso berro pedindo "Toca Raul!". Mas você não tem culpa, sem preconceitos, seu aprendizado começou em uma oficina de bicicletas... e aos 14, você costumava dizer que não gostava de ouvir música... Legião, Roberto Carlos, Pato Fu... Malandro, você é um caso perdido... ahahahahaha.... Mas gosto não se discute, se lamenta... Eu lamento o seu. Espero que ainda seja novo para ouvir coisas melhores. Boa sorte.
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18/12/2009 | | |
10h04min | |
| Brunão, acho muito estranho julgar um cantor por uma foto. Tirando a foto, o que te faz pensar que sou um caso perdido porque ouço Raul Seixas? O que há de tão errado em Raul Seixas? Alguém pode me explicar isso com um mínimo de coerência e critério?
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18/12/2009 | | |
10h48min | |
| É muito curioso ver pessoas julgando músicas por critérios sociais, e não estéticos. Raul Seixas não presta porque é ouvido por borracheiros, jazz é arte porque é ouvido por intelectuais. Esquecem, claro, que até a década de 1940, o jazz era considerado música de preto e, portanto, sem valor estético.
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18/12/2009 | | |
11h54min | |
| A foto foi um exemplo. A ponta do iceberg, outro exemplo. Quem era um dos principais parceiros do "Raulzito"? Paulo Coelho, o Mago. No mínimo risível. Tentei ler Paulo Coelho na mesma idade que você começou a ouvir música. Resultado: chamei o Rauuulll na privada (olha aí, voltamos para a foto). Taí uma certa coerência. Meu caro Gian, pelo pouco que te conheço, acho que você não gosta de música. Você gosta de literatura, poesia, entre outros. Mas Raul não é música.
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18/12/2009 | | |
12h18min | |
| Existe uma falácia chamada "Argumentum ad hominem" em que, ao invés de se atacar o argumento do outro, ataca-se o autor. Pode se encaixar nesse caso: "Raul Seixas não é um bom músico porque tirou foto sobre uma privada e era parceiro de Paulo Coelho".
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20/12/2009 | | |
17h39min | |
| Várias pessoas estão mandando e-mails lembrando que o melhor da obra de Roberto Carlos foi composto em conjunto com Erasmo Carlos. Concordo plenamente. Inclusive, sempre desconfiei que era o Tremendão que dava um ar mais ousado para certas músicas. Os dois juntos pareciam funcionar perfeitamente e fizeram algumas das melhores obras da música brasileira recente. A Erasmo o que é de Erasmo.
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21/12/2009 | | |
18h47min | |
| Gostei da matéria. Pena que os caminhoneiros, gordinhas, magrinhas e etc. não foram prestigiadas em seu texto, pois, afinal de contas, todos mereceram homenagens especiais de RC, não acha?
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