COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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30/1/2002 | | |
23h40min | |
| Arranje outra para servir de furo. Creio que a expressão original
mulher=tempo x dinheiro está certa: faça um dos fatores ser igual a zero e o produto será zero, como mostra a vida.
Mas se fosse usada a soma, se você não tem absolutamente nenhum tempo, como poderia ter mulher mesmo dispondo de algum dinheiro? E se seu patrimônio fosse nulo, quanto tempo (se algum) você acha que poderia manter a seu lado uma mulher (leia a sua própria múltipla escolha).
CQD
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31/1/2002 | | |
13h46min | |
| Carlos, sinto em dizer que se você for se mirar no que "mostra a vida" suas proposições ficarão irremediavelmente furadas. Já diziam Nássara e Wilson Batista: "uma cabrocha, uma esteira / um barracão de madeira / qualquer malandro em Mangueira tem", comprovando que não é falta de patrimônio o que vai afastar as mulheres. E também não é difícil de se encontrar por aí mulher atrás de homem sem tempo & com dinheiro...
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1/2/2002 | | |
13h34min | |
| Pela lógica proposicional, meu caro Rafael Lima, o nosso leitor e caro amigo Carlos Garcia está completamente correto. O problema fala: "Para arrumar mulher, é preciso ter tempo e dinheiro". O produto está correto! A expressão "e" em lógica de predicados, é traduzida para a matemática elementar como um produto de elementos. Por sua vez, a operação soma (+) em matemática elementar é, em lógica de predicados, um "ou".
Assim, o seu furo estaria correto se o problema tivesse em seu enunciado: "Para arrumar mulher, é preciso ter tempo OU dinheiro". Entretanto, como voce fala tempo e dinheiro, isso é traduzido como uma multiplicação. E de fato, se não temos tempo não temos mulher. Se não temos dinheiro também não temos mulher. Dinheiro = 0 é suficiente para implicar em Mulher = 0. E Tempo = 0 também o é. Logo 0 = (qualquer coisa) x 0 = 0 x (qualquer coisa). Como "mostra a vida", se um dos fatores for zero, o produto será zero.
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3/2/2002 | | |
11h20min | |
| Rafael, vc tem toda a razão. Conheço dondocas que raramente vêem seus "homens", desde que a mesada esteja em dia. Conheço Amélias que aguardam alegremente o retorno dos seus "malandros", mesmo que por dias ou semanas, sem um tostão furado na carteira. Agora, uma opinião: homens, parem de querer decifrar a mulher. Homens e mulheres não são equações a serem debatidas, mas pessoas a serem conhecidas, amadas ou não, mas sempre respeitadas.
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3/2/2002 | | |
12h29min | |
| Taí, meu povo, a Sonia a me apoiar. Seria a coisa mais fácil do mundo ela seguir uma linha corporativa, defendendo as mulheres (afinal, ela é uma). E, no entanto, não o fez. Concordo com o que ela disse, ainda que reconheça que vai ser meio difícil parar com essa brincadeira de "decifra-me ou te devoro". Carlos & Rodrigo, vocês provaram que entendem muito de matemática, mas a discussão, se não notaram, era outra.
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3/2/2002 | | |
20h34min | |
| Por enquanto está 2 x 1 a favor do modelo multiplicativo. Qualquer modelo, descritor de fenômenos físicos ou comportamentais precisa ser validado. E aí não tem samba nem palpite que socorra o modelo do OU. Está claro que os sambistas obtiveram um valor razoavel (inteiro!) multiplicando o baixo patrimônio (discreto!) por um longo espaço de tempo disponível (contínuo!).
O Rafael é engenheiro mas sublima isso quando escreve para o Digestivo. E a Sonia estaria melhor... deixa prá lá.
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5/2/2002 | | |
08h51min | |
| Eu não sublimo minha formação de engenheiro quando estou escrevendo para o Digestivo. Eu a ultrapasso. Por isso caio fora dessa discussão matemático-psicológica, agora auto-centrada demais para render alguma resposta.
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5/2/2002 | | |
09h02min | |
| Não devemos negar que uma coisa é interessante na nossa questão matemático-psicológica: o fato dela ter sido sugerida por quem cai fora por considerá-la centrada demais. Temos aqui porventura o velho, clássico e tão difundido caso do "remover o ânus da reta"?
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5/2/2002 | | |
11h52min | |
| Não, Rodrigo, a questão que eu iniciei era a Guerra dos Sexos; malabarismos matemáticos-psicológicos foram apenas um dos métodos de explanação. Se envolver demais neles ao invés de focar no tema - ainda estamos num especial temático - é da própria dinâmica da discussão, mas você não deve me cobrar que meu interesse seja o mesmo. Eu, como colunista, sou responsável pelo início da discussão. Mas, nos moldes deste forum, não posso sê-lo pelos rumos que ela toma.
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8/4/2002 | | |
18h27min | |
| Meninos! Essa discussão "Mulheres somam ou multiplicam tempo e dinheiro" está hilária!!! Qual de vocês já viu uma ao vivo e a cores? Na revista não vale! Escutem o Rafaelzinho, por favor, que está tentando falar de outra coisa... Que tal então falar de ESTERIOTIPOS, nos quais vocês querem moldar a mulheres e nos quais parecem cair tão facilmente? Abraços de uma mulher que tem seu próprio dinheiro e infelizmente menos tempo que gostaria para brincar.
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8/4/2002 | | |
22h26min | |
| Rafaelzinho,que é isso? "Mulheres são de Mênus"? Espero que não! :o))
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10/4/2002 | | |
11h04min | |
| Mas hilário, hilário mesmo é receber uma mensagem toda adocicada e feminina te chamando de Rafaelzinho, mandando abraços e se queixando que não tem tempo de brincar -- e assinada como Assunção Medeiros! Parece até aquela musiquinha dos anos 80...
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10/4/2002 | | |
13h15min | |
| Queridinho Rafaelzinho... Apesar do nome Assunção ser, em Português, usado tanto em um sexo quanto no outro, no italiano, de onde meu nome se origina, é um nome de, como diria, mulé mesmo! O nome de minha vovó, o qual herdei, é Assunta Maria, e virou Assunção Maria por força do idioma e de um tabelião mau-humorado. Qualquer outra dúvida, ponho-me à sua disposição para exame físico e de DNA. Um beijinho queridinho. Assunção Assunta Maria Sue Medeiros
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