COLUNAS
Quarta-feira,
18/6/2014
Meu Primeiro Livro
Julio Daio Borges
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* "Por que você não lança um livro?" É uma pergunta que já ouvi bastante. A verdade é que, desde que me embrenhei pelo mercado editorial, quando o Digestivo começou as primeiras parcerias com editoras em 2002, vi tanta porcaria sendo lançada que nunca me animava. Sentia vergonha pelos meus contemporâneos. E estava certo, porque a maior parte do que foi lançado, por autores novos na década passada, nunca foi reimpresso ou reeditado. Em outras palavras, não valia nada. Foi uma moda. Quase todo mundo que tinha um blog com alguma audiência, lançou um livro nos anos 2000, e eu achava praticamente todos uma droga. O pessoal mal conseguia exprimir opiniões na tela e já vinha com pretensões literárias entre capas, produzindo contos, romances... Eu achava uma temeridade. Até porque a maioria não tinha lido nada. Estavam na casa dos 20, 30 anos, mas formados, sobretudo, pelo audiovisual (minha geração é a do videogame) esses autores não dialogavam com a tradição literária, nem com a brasileira e nem com a de fora, estavam "se alfabetizando" ― e nem como escritores, mas, sim, como leitores. Às vezes eu acho que, antes de uma geração de escritores, temos de formar uma geração de leitores. Porque escritores lançam sem ter lido, no Brasil. E a verdade é que nem eles próprios lêem seus contemporâneos... Não sei se quero entrar nessa polêmica a fundo. Já escrevi sobre isso antes. A conclusão é que eu nunca quis fazer parte do oba-oba dos blogueiros que publicaram na década passada. Não acreditava no movimento. Não via qualidade literária. E nem me sentia pronto... Ainda não me acho pronto para escrever literatura. E talvez nunca esteja. Mas não fico preocupado com isso. Não acho que existe mérito em lançar um livro quando se é muito jovem. Com 20 anos, não sabemos nada. Não temos nada pra falar. Não vivemos nada. Rimbaud é a exceção que só confirma a regra. Tanto que não surgiu mais nenhum Rimbaud em mais de 100 anos. E é provável que nunca mais surja... O fato é que eu me considerava aprendendo no jornalismo. Sempre me considerei. Minha experiência no jornalismo cultural, na década passada, completou minha formação. Eu não fiz uma faculdade de humanas. Não me considerava "culto". Tive de correr atrás. E o Digestivo Cultural foi meu laboratório. Eu acreditava que só quando eu tivesse uma formação melhor, a tal da "cultura geral", eu poderia considerar publicar... A verdade, também, é que a gente nunca se considera "pronto". Mas chega uma hora em que se tem de publicar. Dar a cara pra bater. Enfrentar as críticas etc. Eu nunca tive medo de emitir opiniões. Até porque emitia sobre coisas que eu, mais ou menos, conhecia. Nunca forcei a barra, escrevendo além do meu conhecimento. Achava importante publicar (opiniões) sempre. Mas não me preocupava em publicar muito. Acabou acumulando, com o tempo... Enfim, eu protelei o mais que pude. Não queria me queimar. Sempre quis acrescentar alguma coisa. Se não fosse pra acrescentar alguma coisa, pra quê então? Pra fazer noite de autógrafos? Eu não sei quanto a vocês, mas eu tenho horror...
* O que me fez mudar de ideia, então? O Daniel Piza me fez mudar de ideia. Sempre considerei que o Daniel publicava demais. Às vezes, mais de um livro por ano. E ele tinha aquela mania, do Paulo Francis, de escrever sobre tudo. E levou a mania ainda mais longe. Além de jornalismo cultural, que ele dominava, embrenhou-se pelo jornalismo esportivo (que eu não tinha como avaliar, porque não é a minha área). Embrenhou-se pela literatura. Escreveu livro infantil. Escreveu sob encomenda... Eu gosto do perfil do Paulo Francis. E gosto da biografia do Machado de Assis. Gosto especialmente do Jornalismo Cultural. E gosto da sua primeira coletânea, Questão de Gosto. Mas ele exagerou nas antologias, reuniu desde entrevistas até artigos sobre política. Economia e política não eram seu forte. Como não eram no caso do Paulo Francis. Mas o Paulo Francis blefava melhor... Enfim: embora eu criticasse o Daniel Piza em vida, como ele morreu cedo, foi bom que ele deixou tanta coisa organizada. Porque se ele mesmo não tivesse organizado o material, dificilmente alguém organizaria agora. Do mesmo Paulo Francis, o Daniel falava: "Queria que ele nos deixasse mais livros..." E a verdade é que, em menos de 2/3 do tempo de vida do Francis, o Daniel nos deixou muito mais. Se é bom ou ruim, é outra discussão. O importante é que está lá... Esses pensamentos me vieram no final de 2011, quando o Daniel Piza foi embora. E como eu me identificava muito com ele, logo me ocorreu o meu caso. E eu? E as minhas coisas? O que estou esperando para organizá-las? Era um projeto para 2012... Mas foi um ano muito intenso no meu "namoro" com o e-commerce. Que eu assumi em 2013. Em 2012, eu tive consciência de que precisava trabalhar nas minhas coletâneas. Mas meu lado editorial estava praticamente adormecido... Em 2013, depois que a Mamãe se foi, entristeci. Fiquei desiludido. Você sabem, já falei sobre isso. Mas o que vocês não sabem é que a morte do Daniel Piza, embora tenha me provocado uma série de boas reflexões, me desiludiu também. Eu vi o tanto que ele fez pelo jornalismo cultural e de repente... acabou. Às vezes eu penso que o Daniel morreu de tanto trabalhar. Pagou um preço alto por produzir industriosamente. Ele, sim, desde os 20 anos. Logo, no meu desânimo, eu pensava: pra quê? Olha o Daniel Piza; olha tudo o que ele fez... Agora, está morto. Quem vai continuar o que ele começou? Adiantou alguma coisa? Ou foi tudo em vão? Profissionalmente, eu caí num desalento, em 2012. E, pessoalmente, eu caí em depressão, em 2013. (Por causa da Mamãe.) Resumindo: mesmo sabendo da necessidade, não consegui encarar minhas coisas até este ano, 2014. Mas antes de entrar na coisa em si, preciso contar de outro fato que me fez mudar de ideia sobre a autopublicação. É mais uma peça, no quebra-cabeça...
* Em 2009, amigos, daqui do Digestivo e de fora, se juntaram e me deram um Kindle de presente. Eu era um entusiasta do aparelho desde que foi lançado nos EUA, mas a Carol tinha ficado grávida, a Catarina ia nascer no outro ano, e eu não conseguia me dar ao luxo de comprar um. Então, eles fizeram uma vaquinha e me deram. Foi um gesto muito delicado. (Escrevi, também, a respeito.) Pesquisando, no acervo do Kindle em 2009, não havia quase nada em português. E eu resolvi publicar no começo de 2010. Descobri que o formato era uma espécie de HTML e, como a interface da Amazon era simples, resolvi arriscar. Mas não pensei em publicar nada meu. Não num primeiro momento. Em português do Brasil, o mais urgente era Machado de Assis. Havia dois ou três livros dele, Dom Casmurro e um outro. Nada mais de Machado. Nem os contos. Nem a fase romântica. Nem os poemas. Nem as crônicas. Pesquisando na internet, encontrei tudo. Até as traduções. E mandei bala. Lembro que, durante um fim de semana ou dois, publiquei quase tudo do Bruxo, no Kindle da Amazon. Mas não publiquei como Digestivo Cultural. Como não sabia se daria certo, inventei uma editora virtual para títulos em domínio público. E assim foi. Meu plano era publicar outros autores, como Fernando Pessoa. E até comecei, mas não publiquei tudo dele. Publiquei as coisas mais conhecidas. Deixei lá... Não vendeu muito ;-( Era o paradoxo de Tostines: como ninguém quase tinha o Kindle, no Brasil, não havia quase nada em português no ar. Fui um dos primeiros a publicar (tive essa vantagem), mas como ― ainda assim ― ninguém quase tinha o Kindle no Brasil... pouca gente comprava. Contudo, deixei lá. Como uma poupança. Quando começasse a vender, era um sinal de que havia público, e de que eu deveria voltar a publicar. Foi o que fiz. Meio que "esqueci" os e-books lá... De repente, comecei a receber cheques da Amazon. Vinham baixos. Eu tinha de pedir para eles consolidarem de tempos em tempos, porque só conseguia trocar cheques a partir de 500 dólares no Brasil. (A Amazon.com.br não existia ainda, não havia como pagar em reais.) Às vezes eu esquecia de consolidar, aí eu acumulava mais... Em 2012, acho, recebi um cheque de mil dólares. Fiquei entusiasmado. Eu não era autor. Eu não havia publicado nada em papel. Mas já estava ganhando mais, em "direitos autorais", do que a Geração 90, tão propagandeada na década passada... Veio a Amazon.com.br. Comecei a receber em reais... As vendas nunca explodiram, de fato ― mas se mantiveram, razoavelmente, constantes. Mesmo com a "concorrência" aumentando. Com a chegada do suporte da Amazon em português, eles começaram a implicar com algumas das minhas "edições" de Machado. Diziam que havia erros. Tiravam do ar. Confesso que não tive muita paciência para "revisar". Não fazia sentido. Tinha sido uma experiência de 2010... Decidi que não publicaria mais nada "em domínio público". Agora que havia a Amazon.com.br e eu via tanta gente (blogueiros? de novo?) publicando, pensei que havia chegado a minha hora. Eu só precisava decidir por onde começar...
* O começo da minha carreira de publisher, digamos assim, se deu com "A Poli como Ela é...". Fiz Engenharia na Poli/USP, para quem não sabe, e escrevi uma crítica, à minha faculdade, quando estava me formando. Era 1997, praticamente o início da internet comercial no Brasil, então, ainda que só tenha sido publicado por um único periódico da USP, repercutiu bastante, porque o Luís Nassif acabou publicando um trecho (ele assinava uma coluna no caderno "Dinheiro" da Folha, naquela época). E repercutiu, sobretudo, por e-mail. Recebi mensagens de professores e colegas de curso. Também de amigos e colegas de trabalho. De conhecidos e, nos anos subsequentes, de virtuais desconhecidos. Fiz uma coletânea, em papel, em 1998. E coloquei no ar, no meu primeiro site, em 1999. Desde então, nunca parei de receber e-mails de politécnicos, ex-politécnicos, até vestibulandos que me perguntavam se deveriam "prestar Poli" (olha que responsabilidade)... Depois da coletânea de 1998, que eu praticamente transplantei para o meu site em 1999, só voltei ao assunto com um texto, em 2007, quando "A Poli como Ela é..." fez 10 anos. Novamente, chegaram e-mails. Havia leitores do Digestivo que nem imaginavam que eu havia feito Poli... Mais recentemente, encontrei uma "postagem", numa rede colaborativa da USP, em que uma politécnica comentava que o texto seguia circulando em listas de discussão, mais de uma década depois... E, mais recentemente ainda, encontrei uma versão de "A Poli como Ela é..." para a UFRJ... Por tudo isso e por "A Poli como Ela é..." ter sido o começo de tudo, eu já sabia que o meu primeiro e-book seria essa coletânea. Em 2010, inclusive, quando fui ao Festival de Curitiba, imprimi tudo e levei para organizar lá, nas minhas horas vagas. Lembro que foi um processo doloroso reler tudo. Isso ninguém fala: como dói ler textos antigos, passar por tudo aquilo de novo, reviver as mesmas emoções. Mas atravessei "A Poli como Ela é...", revisei o texto original, repassei a coletânea toda, tive novas ideias e escrevi uma "apresentação". Voltando para São Paulo, porém, não consegui mergulhar, novamente, nas anotações. O tempo foi passando e eu, temporariamente, abandonei o projeto. Acontece que a "apresentação" ficou tão boa que, com uma certa frequência, eu retornava a ela. Foi escrita logo depois de um aniversário em que alguns dos colaboradores do Digestivo estavam presentes e rediscutimos "A Poli como Ela é...". Desde 1998, quando comecei a namorar a Carol, esse texto foi um ponto de discórdia entre nós. Ela sempre me questionou por que "falava mal" da Poli se tinha feito a Poli. E, se me incomodava tanto, porque tinha feito o curso todo? Por último ― o Diogo Salles, outro dia, lembrou ―, ela disparou: "Fora que eu acho muito pretensioso 'A Poli como Ela é', quem é você para falar como é a Poli?". Então acho que a "apresentação", de 2010, reflete esse momento. E, de certa maneira, é uma resposta à Carol. Ela foi tão veemente, na sua crítica, que eu estava preparado para me arrepender de tudo quando (re)lesse a coletânea. Mas não foi o que aconteceu. A discussão é longa, mas só quem passou pela Poli sabe o quanto de verdade há naquele texto de 1997...
* Claro que reproduzir a coletânea de 1999, mais o texto de 2008, não faria sentido. Então, em 2010, quando escrevi a tal "apresentação", tive a ideia de juntar umas "sobras de estúdio", como dizem em música. Em 1998, me pediram um "guia", para quem entrava na Poli, para os calouros. Nunca foi publicado nos jornaizinhos de lá, mas sempre divulguei no meu site, ao lado de "A Poli como Ela é...", e sempre fez sucesso. Porque é uma versão menos emocionada de "A Poli como Ela é...", mais sistematizada e mais racional. Acho que, hoje, até me identifico mais... Outro texto, que sempre relacionei à coletânea de 1999, e que é da mesma época, mas que não fala diretamente sobre a Poli é "Como vencer as dinâmicas de grupo" ― que escrevi, humoristicamente, quando participava de processos de seleção. A criatividade de psicólogas e profissionais de RH beira o realismo fantástico. E meu texto, portanto, pode ser lido como uma obra de ficção... Planejei, ainda, incluir uma primeira versão de "A Poli como Ela é..." com o nome de todos os professores, cujo exemplo pejorativo eu dou, mas achei "cruel" tantos anos depois. E não achei que acrescentasse tanto hoje. De alguns professores eu nem lembro mais, para ser franco... Mas anexei meu "discurso" na missa de formatura (esse não tem na internet). Também me pediram depois de "A Poli como Ela é...". As meninas da minha sala me rodearam e disseram: "Você, que gosta de falar..." Eu nem gostava de falar. Mas eu tinha as minhas opiniões. Então, topei. Não ia descer o sarrafo na Poli numa missa... Mas fiz piada. Parodiei aqueles discursos mais manjados de formatura, só que agradeci, também, aos colegas que me passaram cola, aos professores que me deixaram colar etc. Dei uma certa avacalhada na Poli. Juro que me fez rir, quando reli, recentemente. Não é maldoso. É engraçado. Mesmo. E lembro da minha avó informar que até o padre riu (embora, no final da missa, me repreendesse, por causa do tom de "galhofa")... Para completar, incluí "Crises na Sociedade Universitária", onde generalizo minhas ideias sobre a Poli para o ensino superior brasileiro como um todo. É um chute, óbvio. E é da minha fase "J.D. Borges" ― aquela posterior a "A Poli como Ela é...", em que disparava textos sobre temas diversos, numa newsletter semanal (a partir do mailing da Poli). É o que chamo de "minha fase de colunista independente", pré-Digestivo Cultural. (Basicamente o material que compõe meu primeiro site, o jdborges.com.br...) Recheei os intervalos, entre os textos (do e-book), com e-mails, comentando cada etapa do processo... Juro que senti saudade dos meus amigos da época, quando reli os e-mails deles. Alguns não são mais tão próximos. E parecemos tão íntimos naquela troca de mensagens... Mas, graças ao e-book, surgiu uma oportunidade de retomar contato. Aquelas primeiras reações foram importantes. Existe a verdade de cada um lá. Éramos todos jovens, recém-formados... Idealistas. Com tantas expectativas em relação à faculdade e à universidade... Mas existem contrapontos interessantes também. De colegas de trabalho. Que acabam puxando a minha orelha. Acho que o balanço, no final, é equilibrado.
* Eu já tinha ouvido falar que produzir um livro é um processo enlouquecedor. Além das revisões que fiz, em 2010, fiz tudo de novo, individualmente, em 2014. E depois, quando juntei tudo, num arquivo único, imprimi e reli tudo outra vez, já com índice etc. E achei erros. Porque a revisão de 2010 foi em papel, mas a de 2014 foi "na tela". Finalmente, coloquei no ar em versão Kindle, na loja da Amazon. E, quando terminarem a revisão (da própria Amazon), vou baixar no meu Kindle, para ver como ficou. E reler, não tem outro jeito. Assim, no final do processo, ou você acaba odiando o seu livro, ou você acaba publicando (para se livrar dele). Porque, se você bobear, nunca acaba... Também publiquei versões "stand-alone" dos textos que ganharam vida própria. Como, naturalmente, "A Poli como Ela é...", versão 2014, "Dicas de um Ex-Veterano" e "Dinâmicas...", igualmente "2014". Aí, quando reviso o e-book todo, e acho erros em alguns desses, tenho de corrigir a versão "stand-alone". (Para não ficar diferente do e-book.) Mas fiquei orgulhoso por haver concluído uma versão (ainda que sujeita a novas revisões) do e-book... Depois de tanto trabalho, e sofrimento, me veio a pergunta: "Por que não fazer logo um livro físico?". Felizmente, foi uma tentação passageira. Quero anunciar nos murais da Poli (quem diria...). Mas não imagino alguém comprando uma versão impressa, encadernada, de A Poli como Ela é... Seria demais. Até pra mim, que escrevi o texto... Não espero ganhar dinheiro com o e-book. O preço reflete o trabalho que tive para fazê-lo. Pagará minhas horas, um dia, talvez... Fora que os preços mínimos, na Amazon, aumentaram. Na época da minha primeira publicação, de Machado de Assis, era possível vender por 99 centavos de dólar. Agora, não mais. Nem por 99 centavos de real, eu consegui colocar (as versões "stand-alone")... E a Amazon, claro, é meio perversa. Porque, para você receber royalties de 70%, ela te obriga a aderir ao programa "KDP Select", pelo qual eu não tinha o menor interesse. Irrita, um pouco, a "propriedade" que a Amazon tem sobre o que você publicou. Mas faz parte do jogo... Me perguntaram se eu publicaria na loja iBooks (da Apple) ou em outros formatos que não o do Kindle, da Amazon. Por enquanto, não tenho paciência. Acredito que a receita seja muita pequena, nesses outros formatos. A ponto de não compensar "reeditar" o livro em epub e outros. A não ser que seja um sucesso estrondoso... Mas, sinceramente, eu não acredito nessa hipótese. "A Poli como Ela é..." é relativamente útil para quem está estudando na Poli. Para os outros, é uma curiosidade apenas. É uma publicação de nicho, em resumo. Eu fiz muito mais porque era importante, para mim, fazer. Porque é o começo das minhas coletâneas... Quase um dever que tenho com os meus leitores... E com os pósteros... (Pode me chamar de pretensioso.)
Para ir além
A Poli como Ela é... ― O Livro
Nota do Editor
Leia também "Então, você quer escrever um livro..." e "Os desafios de publicar o primeiro livro"
Julio Daio Borges
São Paulo,
18/6/2014
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