Intolerâncias e inconsequências | Rafael Azevedo | Digestivo Cultural

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Sexta-feira, 5/4/2002
Intolerâncias e inconsequências
Rafael Azevedo
+ de 6000 Acessos
+ 13 Comentário(s)

Neonazis em pele de cordeiro
Uma sombra negra paira sobre a humanidade. O anti-semitismo, esta verruga purulenta na face da terra, que nunca desaparecera totalmente, parece estar em "voga" mais uma vez. Os ruídos da Kristallnacht ecoam pelo mundo. Agora parece ter chegado com força total à mídia, jornais e revistas, depois de anos confinado aos comentários privados. Todo dia visigodos enfurecidos queimam bandeiras israelense, bradando pela morte dos judeus; jovens e mulheres são hostilizados, e mesmo atacados, nos EUA, e pela Europa; sinagogas são queimadas quase todo dia, na França. (Aliás, a França é dos países mais anti-semitas da Europa - mais até que a Alemanha; e não é (só) por sua comunidade islâmica gigantesca. É fato digno de ser estudado.) Dia desses, ouvi de um celerado qualquer num bar de São Paulo, muito célebre por seu chope fantástico: "O grande problema do mundo são os americanos e os judeus." O nojo, o nojo. Gostaria de ver esse ser desprezível num mundo sem ambos. Gostaria de vê-lo vivendo num mundo sem as contribuições que os judeus nos deram, em todos os campos possíveis e imagináveis; ou então vê-lo vivendo no Irã, ou na Arábia Saudita, sem poder tomar seu chopinho ou falar mal dos outros com seus amigos pulhas. Mas deixa pra lá; a punição mais justa para uma pessoa assim é sua própria vida. O que eu ia dizendo: em todo o mundo judeus têm sido caluniados, hostilizados, ofendidos, vilipendiados - como sempre foram, ao longo da história.
Há um ressentimento indisfarçado - antes, apregoado - em relação aos judeus; as pessoas não parecem se conformar com o fato de eles serem um povo que mantêm sua comunidade relativamente isolada, que consegue prosperar onde quer que eles se instalem, possui uma qualidade estética invejável (suas mulheres estão entre as mais belas, junto com as russas), que deu à humanidade muitos de seus maiores gênios, e que conseguiu transformar uma tripinha de terra espremida entre o deserto e o mar num país próspero e desenvolvido. Enquanto isso, seus vizinhos árabes chafurdam na lama da pobreza, da ignorância, do obscurantismo religioso, dominados por ditadores militares dignos de republiquetas de bananas ou sheiks totalitários que sobrevivem alimentando seu povo de ódio e ressentimento.
Uma das maiores balelas que esse anti-semitismo conseguiu espalhar pelo mundo é a idéia fantasiosa de que Israel oprimiria os "pobres palestinos"; povo este que supostamente teria sido expulso do território chamado pelos ingleses de Palestine e que agora vive oprimido pelos terríveis judeus em campos de refugiados. Nada poderia estar mais distante da realidade. Desde a metade do século XIX que os judeus vêm se instalando na região onde hoje está o Estado de Israel. A região, desde muito que era esparsamente povoada; o território, como eu já falei, era infértil até metade do século XX, e a vida lá muito dura. As populações se concentravam nas cidades, que tinham caráter cosmopolita - havia então, como até hoje, grandes colônias cristãs, como os armênios e os gregos ortodoxos de Jerusalém. Os judeus, ausentes desde que o imperador romano Tito destruíra seu templo e lhes expulsara, em 70 d.C., começaram a ir para lá aos poucos, muito aos poucos, desde a Idade Média; mas foi somente a partir de então que a imigração começou a se intensificar. Ao contrário do que se imagina, não chegaram ali expulsando a população árabe local, população essa que era em número muito, mas muito mais reduzido do que é propalado pelos líderes árabes (um dos pontos fundamentais de discordância entre a Autoridade Palestina e o Estado de Israel é que os primeiros exigem, incondicionalmente, que um milhão de refugiados (sic) tenham o direito de voltar a viver em território israelense, o que seria o fim desse país), é que começou a cometer, como agora, atos terroristas contra os judeus. Não obstante a imigração judaica se intensificou, à medida que os países europeus também cometiam as suas violências contra eles; cada vez mais e mais chegavam à Terra Santa, fugindo de pogroms e guetos. Foi aí que aos poucos, de olho na prosperidade que os judeus legavam ao território previamente estéril, uma onda fantástica de imigrante se instalou ali. Quando após décadas de luta a ONU aprovou, em 1947, a célebre resolução proclamando a "independência" de Israel, a grande maioria dos judeus, longe de expulsar ferozmente os árabes do território, procurou mantê-los no país; muitos circulavam com carros de som pelos bairros árabes, convocando todos a ficarem no país e garantindo-lhes que não seriam discriminados se o fizessem. Mas as nações vizinhas, os "brimos" Síria, Líbano e Jordânia convenceram os palestinos a fugir, e lhes instigaram a vã esperança de que logo "empurrariam Israel para o mar". Não é preciso dizer que com a incompetência que lhes é peculiar falharam redondamente; e logo se viram com o problema dos refugiados em suas mãos, ou melhor, em seus países. Refugiados esses que, contrariando o próprio conceito de "refugiado", não tinham sido expulsos de sua antiga terra, mas sim fugiram por livre e espontânea vontade, pressionados pelos próprios árabes que se diziam seus irmãos e defensores de seus interesses - e que agora não tinham mais nenhum interesse em lhes aceitar. As piores atrocidades cometidas contra os árabes fugidos da Palestina foram cometidos por esses próprios árabes de outros países. A Jordânia chegou a enfrentar os palestinos, em guerra civil aberta, na década de 70. Isso tudo, ao contrário dos argumentos dos árabes, sem embasamento ou fundamento algum, é fato, documentado, provado. A quem se interessar em conhecer mais, sugiro o livro de Joan Peters, From Time Immemorial. A sra. Peters é uma jornalista que foi ao local inicialmente para fazer uma matéria em prol da causa palestina, indignada com o que a mídia lhe fizera crer que era um massacre dos pobrezinhos árabes pelos judeus. Aos poucos, começou a ver que a situação não tinha nada a ver com o que vinha ouvindo sobre o assunto, e teve a coragem de reunir tudo isso numa publicação - que ainda por cima é muito bem-escrita. Recomendo. E se alguma editora brasileira quiser publicá-lo, já me habilito para traduzi-lo.
Como se não bastassem eles já estarem do lado "errado" dessa guerra desde o início, os líderes árabes ainda pregam algo que só posso definir como um irritante "relativismo"; a idéia de que é justo a um povo recorrer a métodos covardes e violentíssimos, como terroristas suicidas, para se conseguir o que se quer. A idéia de que um povo, quando se julgar oprimido, pode atacar pessoas inocentes do outro lado. Os próprios judeus já se utilizaram disso, para pressionar os britânicos a sair da Palestina. Alguns bascos e irlandeses utilizam-no, até hoje, em plena Europa. É o ato mais canalha já maquinado pelo ser humano, que já é prodigioso em atos de canalhice, em toda sua história. E esse relativismo é irritante, perverso, canalha e prejudicial a toda à Humanidade. Terrorismo não é, nunca foi e jamais será solução; não se tem conhecimento de um país que tenha conquistado sua independência ou conseguido seus objetivos através de métodos assim. Homens-bombas não são um meio minimamente aceitável de se conseguir nada, além do ódio e mais violência. Ainda que todas as mentiras ditas pelos líderes palestinos fossem verdades, e que o governo israelense fosse terrivelmente tirânico e fundamentalmente perverso (como na verdade o são os países árabes, acostumados a oprimir seus povos e as minorias que neles vivem - Israel é uma democracia que tem cidadãos de todas as origens, religiões, e conta com vários parlamentares árabes na Knesset), atos desse tipo não fazem bem a causa nenhuma. Matar 20 pessoas num supermercado não pode, em nenhuma hipótese, ser visto como um ato heróico de resistência. É um crime contra todos nós; morrem crianças, mulheres, morrem mesmo israelenses de origem árabe - enfim, pessoas que nada têm a ver com o conflito. E não adianta, como alguns fazem, botar a culpa em Ariel Sharon e suas criminosas incursões pelos territórios ocupados - Sharon é um idiota, fez inúmeras burradas, mas os atentados suicidas vêm de muito, muito antes de tudo disso. E se existe esta retaliação insana por parte dos atuais líderes israelenses, pessoas como Sharon, acostumadas com nada além da guerra desde que nasceram, os únicos culpados são os próprios árabes, que iniciaram este último ciclo de violência; ódio gera ódio, e como em nenhuma destas duas religiões, judaísmo e islamismo, dá-se a importância que os cristãos dão ao perdão, dificilmente isto terminará bem.


O artista enquanto idiota
Saramago chamou Israel de nazista. Se irritou com a segregação que os palestinos sofrem nas terras ocupadas da Cisjordânia e Gaza; lhe parece absurdo que tenham que ficar fechados em suas cidades, e mostrar documentos sempre que queiram circular por lá. O que ele quer, que o exército israelense "libere geral", e hostes de homens-bomba (mártires, como se chamam estes lunáticos) invadam Israel? Está sendo execrado publicamente lá, seus livros estão sendo boicotados. Já o deveriam ter sido há muito, mas pela falta de qualidade deles. Sua aparência física revela incomum semelhança com Alberto Dines; agora descobre-se que essa semelhança vai muito além do físico. Ao estimular desta maneira o preconceito a uma raça tão sistematicamente perseguida através dos tempos, Saramago mostra sem pudores toda a sua canalhice; já desconfiava que era um pulha, por ser comunista - mas ingênuo que sou, às vezes ainda acredito que alguém possa ser de esquerda por um misto de bondade e ingenuidade. Mas essa foi uma prova de que não, que só é preciso mau caráter para sê-lo.


Vive la révolution...
Parece haver hoje em dia, mais que nunca, uma espécie de exaltação, glorificação, diria mesmo santificação, do fraco nos dias de hoje. Quem se julga pobre, explorado, ou qualquer um que se imagine inferior, os soi-disants "oprimidos", gozam de cada vez mais destaque na mídia, podendo exprimir a torto e direito o grito primal que julga ser sua reinvidicação, e podendo eventualmente partir para a violência ao defender seu ponto de vista, tendo a certeza de que multidões pelo mundo (ou assim a mídia, mais uma vez, faz parecer) estarão prestes a abraçar sua causa e defendê-los com unhas e dentes. Basta ver as multidões de celerados, loiros e bem-cuidados, enfrentando a polícia onde quer que os líderes mundiais se reúnam, ou as massas desgrenhadas e desdentadas que queimam bandeiras americanas todo dia nos cafundós mais fétidos do planeta; basta ver os "protestos pacíficos" de perueiros e motoristas de ônibus pelas cidades brasileiras; ou as invasões criminosas do MST, vistas como um instrumento legítimo de reinvidicação por alguns. As manifestações de apoio que Arafat recebeu em seu escritório, com direito a posar com a bandeirinha vermelha de nossos camaradas "camponeses", são a prova mais recente disso. Como é que pode alguém que conduz covardemente, por baixo do pano, uma guerra, enquanto finge publicamente estar a favor da paz - alguém que foi o único responsável pela atual situação, tendo ajudado a dar início à essa segunda Intifada, há anos atrás, e vêm há décadas conduzindo uma campanha constante de terror, instigando cotidianamente seu povo nas escolas e meios de comunicação a atacar seus vizinhos judeus, com pedras ou com bombas, se possível, ainda posar para o mundo de vítima? E pior: como é que ainda se engole todo esse mis-en-scéne? Esse bom velhinho, sempre com a mesma toalha encardida na cabeça, não passa de um dos maiores canalhas da história recente, um assassino covarde tingido até o pescoço com o sangue de milhares de inocentes, não menos que Ariel Sharon, responsável, ainda que indireto, por atos de consequências igualmente terríveis; ambos representam o que há de pior, de mais primitivo, de mais repulsivo, na mentalidade dos dois povos que representam - e já deveriam estar há muito afastados de seus respectivos cargos, se houvessem homens de ação, com um mínimo de sensatez, em ambos os lados.


Farinha do mesmo saco
Sharon é um radical de um lado, Arafat de outro. Ambos são criminosos que deveriam estar sendo julgado por tribunais internacionais, e não sendo respeitados e recebidos por outros chefes de estado como líderes de seus povos. Sharon abriu as portas de um campo de refugiados no Líbano, há cerca de 20 anos atrás, para que as milícias cristãs libanesas massacrassem o maior número de pessoas. Arafat cometeu dezenas de crimes pelo mundo, matando civis inocentes de todas as nacionalidades. Duas coisas lhes separam, porém: Sharon diz a mesma coisa, tem o mesmo discurso, em hebraico e em inglês; o que ele fala a seu povo, fala à CNN, à mídia internacional. Já Arafat, como todos os árabes - desculpe, como todos os líderes árabes, tem um discurso duplo; é falso. Para seus interlocutores estrangeiros afirma em seu terrível inglês que está disposto à paz; nos discursos que faz à sua população, nos jornais comandados por sua organização, e nas escolas financiadas por ele, prega o ódio aos judeus, e a expulsão sumária deles da região. Sua organização, a Fatah, jamais parou de financiar o terror, e agora mesmo, Arafat está sitiado em seu escritório pelo exército israelense, trancado num quarto com dois homens suspeitos de assassinarem um ex-ministro de Israel. Como se "negocia" a paz com gente assim?


Camaradas!
O genial Aldo Rebelo agora quer passar outra de suas geniais leis: o dileto colega tapuia gostaria que fosse obrigatória a inclusão de farinha de mandioca na fabricação das pizzas na cidade de São Paulo. Há limites para essa gente? Imagine o que esses maluquinhos do PC do B fariam, caso tivéssemos o infortúnio de eles chegarem ao poder? Provavelmente, como o general do Bananas, obrigariam-nos todos a falar sueco, e vestir as roupas íntimas por cima das calças.
Ô cara chato, esse mala do Rebelo... e pensar que um dia esse pessoal já foi chamado de "festivo"!


Rafael Azevedo
São Paulo, 5/4/2002

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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
5/4/2002
10h32min
Caramba! A forma pela qual vc "pulou no gogó" do cara do bar que expressou sua opinião sobre judeus e americanos, classificando até os amigos dele de pulhas, foi uma rica demonstração de que o extremismo pode estar presente nas mentes mais intelectualizadas. Seu artigo é muito elucidativo (supondo que as fontes históricas são isentas) mas, sua reação às bobagens regadas à chope que circulam nos botequins da vida foi desproporcional. Vc se refere aos países árabes como muitos referem-se aos países africanos, outros tantos aos paises sulamericanos, outros aos judeus. São formas veladas de preconceito ao lidarmos com diferenças histórico-culturais-religiosas-raciais. Preconceito que é "injetado em nossas mentes" com muita competência pela mídia. Todos sabemos que a mídia não produz de forma expontânea. É paga e defende interesses de quem paga.
[Leia outros Comentários de helio araujo de souz]
5/4/2002
10h58min
Caro Rafael, gostaria do seu telefone para lhe parabenizar viva-voz pelo excelente e esclarecedor artigo. Simplesmente fantástico! Aproveito a oportunidade para solicitar sua autorização para publicar seu artigo, na integra e com os devidos creditos, no meu site, o PLETZ.com Gustavo Erlichman PLETZ.com
[Leia outros Comentários de Gustavo Erlichman]
5/4/2002
14h12min
Primeiro quero dizer que sou simpatico a Israel e a causa de um Estado judeu na palestina.Mas quero fazer recordar que o estado israelita costuma abusar de sua forca humilhando cotidianamente palestinos em sua propria terra demolindo casas e assassinando seletivamente pessoas nas ruas mesmo tratando-se de terroristas, os ataques vitimam inocentes o que é sim um ato criminoso.A RECENTE ONDA DE VIOLENCIA EXPLODIU POR CULPA DE ARIEL SHARO HA 18 MESES.Apoio a invasao militar desde que seja rapida voltada para eliminar as celulas terroristas.Eu achei seu texto tendencioso, os arabes nao sao nossos inimigos nao sao inimigos da civilizacao, a maioria é gente pacata e trabalhadora evite criar estereotipos.Se a maioria dos paises arabes nao é hoje livre e democratica tal realidade foi construidade com ajuda do ocidente que apoiou SADDAN Reza Palevi a familia Saud.A pobreza de certos paises islamicos arabes deve ser vista com pesar e nao com desdem.Eu julgo que será fundamental contar com ajuda e a inspiracao da cultura arabe para recontruir cultura ocidental destroçada por seculos de marxismo materialimo capitalismo desagregador e destruidor do principio cristao de comunidade.PRECISAMOS RETORNAR AS FONTES PROFUNDAS DA NOSSA CIVIZACAO E ISSO INCLUI A HERANCA SEMITA(ARABE E HEBRAICA).
[Leia outros Comentários de wer]
5/4/2002
14h47min
Caro Rafael Após uma fácil crítica aos nazistas, que é o mesmo q louvar a beleza da Ellen Roche (chover no molhado), vc inverte o sinal e começa a louvar Israel, principalmente seus gênios. Palmas... meu maior ídolo ainda se chama Isaac. Quando estive em Londres não descansei enquanto não achei seu túmulo para rezar por ele. Vc, eu e todo ser mínimamente escolarizado estudou sua teoria e sua famosa tese q começa com:... "tudo se passa como se a matéria atraisse a matéria na razão direta das massas etc etc etc". Já meu segundo ídolo é da família Einstein (menor q o Isaac na minha opinião). Falar mal dos palestinos e bem dos judeus é tão fácil como o oposto. Agora, se vc der uma olhadinha na política da palestina nos anos anteriores a 1947 vai ver quem eram os terroristas (com esse nome mesmo!). Quem explodia, matava e lutava para ter direito ao seu pedaço de terra. Fosse essa a época e o nosso sem terra estaria abraçado a um judeu, lutando contra os ingleses que comandavam a "força" então. Não tome partido errado cara. O q o Ariel está fazendo só da licença a pessoas pouco informadas se irritarem, justamente, contra o povo judaico. Eu também ouvi um colega comentar q ele tinha vontade de levantar uma bandeira e ir para a embaixada de Israel com os dizeres:"Adolfo tinha razão". A lógica da ocupação militar é essa mesmo. Não dá para tapar o sol com a peneira, até o Bush já disse basta. Israel está tão errado q oficiais mais conscientes já preferem irem em "cana" a ultrapassar a linha verde e entrar na Palestina. Cumpra-se as resoluções 242 e 338 da ONU. O resto é blá blá blá e bum bum bum desde q Caim matou Abel. Pedro
[Leia outros Comentários de pedroservio]
5/4/2002
15h16min
Pedro, qualquer país tem direito a revidar ataques. Se os palestinos explodem bombas todos os dias em Israel, Israel tem todo direito de revidar. E Arafat, junto com outros líderes árabes, alimenta uma intolerável rede de terrorismo que precisa ser cortada pela raíz. Em escolas palestinas (tem filmado) crianças de cinco anos aprendem a usar metralhadora e jogar granada, gritando "Morte a Israel!". Nenhum judeu aprende em escola semelhante coisa. Israel é um estado secular, tolerante e democrático. O mesmo, infelizmente, não pode ser dito da maioria dos árabes que ocupam 99% do oriente médio e ainda querem expulsar os judeus de lá.
[Leia outros Comentários de François Maltie]
5/4/2002
17h07min
Apesar da vasta pesquisa e dos dados citados, num aparente conhecimento de causa, o artigo reflete apenas uma opinião e não esclarece. Pelo contrário, é uma simplificação ingênua, que reflete a mitificação da cultura judaica e a animosidade do autor contra os árabes. Ambas culturas são ricas e produziram grandes expoentes e contribuições valiosas para a humanidade. A questão na região da Palestina é muito mais complexa do que o Rafael Azevedo supõe. Primeiramente, porque toda a questão está relacionada com a visão de mundo semita (vide dicionário; o grupo semita inclui árabes, assírios, fenícios, judeus entre outros originários da região do Crescente) e tem uma vertente preponderantemente cultural e não apenas religiosa. Num segundo plano, sim, está a religião. Os semitas, desde muito antes da época bíblica se dividiam – e ainda se dividem - em clãs e tribos. Como é notório, não há maiores inimigos entre si que clãs ou tribos rivais em territórios adjacentes. A questão não é propriamente religiosa, porque não se discute a divindade de Jeová ou de Allah, ou de nuances epistemológicas entre Torah e Corão, ou sobre as profundas diferenças entre os rituais do judaísmo e do islamismo. A questão, repito, é tribal e remonta a milênios. A questão de demarcação de territórios – que toda cultura preza em algum grau, terras hereditárias, feudos, Estado-Nação, latfúndios – serve apenas para quantificar poder de uma tribo ou grupo e demarcar uma propriedade para fins produtivos (na velha receita Terra-Capital-Trabalho). Se um palestino ou israelita viver de um lado ou outro de da fronteira naquela região pouco afetará a sua vida, pois o seu cotidiano seria quase o mesmo que o de seu rival – obviamente seria uma vida mais tranquila se apagassem de sua mente a questão de pertencer a uma tribo e tudo que isso implica. Voltando ao que eu me referi acima, os semitas bíblicos e as sociedades semitas atuais vêem o mundo em grupos, tribos, etc... Até o judeus modernos se dividem e muitas vezes evitam casamento entre membros de uma tribo ou outra – sefarditas, neftalis, efrains, benjamins etc.. Portanto, colocar a questão entre judeus e muçulmanos apenas é errar o alvo. Na realidade, são todos irmãos brigando entre si. É realmente tudo farinha do mesmo saco, como um comentarista acima apontou. A história recente está regada de conflitos da mesma natureza, como servios e croatas, tutsis e hutus, e até clãs norte-americanos, como os Hatfields e os McCoys, que se matavam entre si na virada do século passado. Por fim, gostaria de notar que, com relação às atrocidades que vemos na Palestina, de parte a parte, não há justificativa sob qualquer ângulo que se analise. É uma guerra entre irmãos e, como dizem, "não se deve meter as mãos". Nas matanças, nenhum dos dois lados está certo, nenhum dos dois lados é levado por lógica ou por sentimentos nobres. Não há mocinhos.
[Leia outros Comentários de Antonio Oliveira]
5/4/2002
17h40min
Obrigado a todos pelas mensagens, e mais obrigado ainda ao Gustavo pelos elogios. Agora vamos por partes: Helio, não tinha nada de extremismo naquelas palavras - apenas a minha indignação de ver até que ponto pode ir a intolerância dos desinformados, aliado a um pouquinho de sarro, que também sou filho de Deus. Wer, você tem todo o direito de achar meu texto tendencioso, assim como eu tenho o direito de achar que você está redondamente enganado. Não tem nada de tendencioso no meu texto; eu não me inclino a favor de ninguém, apenas estou frisando que, enquanto o mundo parece se revoltar contra o que chamam de intolerância dos judeus, vale lembrar que eles é que estão sendo vítimas de um grande complô internacional, na medida em que estão unicamente se protegendo de ataques criminosos e desnecessários fomentados pelos líderes hipócritas que SEMPRE dominaram os árabes, com ou sem ajuda americana, soviética ou o escambau. Aliás, é injusto comparar Reza Pahlevi a Saddam e aos Sa'ud; ele fez muito mais bem ao Irã que os outros a seus respectivos países, e sua queda (e a ascensão do Khomeini) foi a prova de que os povos daquela região não precisam da ajuda ocidental para se prejudicarem. Pedro, concordo com tudo o que você disse, está lá no texto – como por exemplo menciono que os judeus cometiam atentados terroristas também. Só que os judeus, por mais errados que estivessem, cometiam estes atentados contra uma ocupação externa - os britânicos, que não tinham nada o que estar fazendo lá - e não contra os palestinos, que além de constituírem uma população muitíssimo menor do que os árabes apregoam, receberam os judeus já com pedras e armas na mão. Você também parece querer dizer que eu apoio os atos de Sharon - longe disso, se você reparar com atenção também o condeno em meu texto. Mas condeno muito mais o Arafat, pois acredito que seja muito mais criminoso explodir bombas em supermercados matando crianças e mulheres grávidas do que atirar em militantes armados ou invadir cidades em busca deles. Os árabes já demonstraram não querer apenas que as resoluções que você citou da ONU sejam cumpridas. Querem mais. Querem que Jerusalém seja "cedida" a eles, e que um milhão (!) de "refugiados palestinos" voltem para o território de Israel. Assim você há de convir que não existem condições de diálogo; isso seria o fim do estado israelense. Quanto ao comentário do Antonio Oliveira, bem, pra mim simplificação ingênua é chamar tudo de uma "questão tribal" e ainda dizer que isso é mais complexo do que tudo o que eu falei. A propósito, porque meu conhecimento de causa é "aparente"? Se você discorda de algo que eu disse, refute, dê argumentos. Levantar suspeita sem desmentir ou checar o que eu disse é, no mínimo, moralmente dúbio. Seu comentário não passa de uma opinião contrária a minha, nada mais; creio que é preciso mais que isso para se discordar dos argumentos de alguém. Outra coisa: não digo em meu texto, em nenhum momento, que os judeus sejam os "mocinhos". Apenas acho que estejam longe de ser os vilões. É isso. Abraço a todos, Rafael.
[Leia outros Comentários de Rafael Azevedo]
5/4/2002
17h44min
A despeito de meus avós marternos serem judeus oriundos da Lituania e Polonia---despertando a minha admiração na mais tenra idade pela obstinação em perseguir ideais nobres e uma heróica luta pela sobrevivência,acho Israel um estado assassino.Com Ariel Sharon é claro.Se alguém achar que carreguei nas tintas,leiam o estraordinário e amargo livro AS MARCAS DA DECEPÇAO-memórias de um agente do serviço secreto israelense o Mossad considerado o melhor serviço secreto do mundo.BULA;efeitos colaterais:se o nosso prezado Rafael Azevedo ler esta obra,peço que encarecidamente estando em lugar público,porte um saco plástico,pois o vômito será inevitável. Autor da obra:VICTOR OSTROVSKI, editora:PÁGINA ABERTA LTDA,1992.359p.
[Leia outros Comentários de Heraldo Vasconcellos]
5/4/2002
18h28min
Caro Rafael, obrigado por ter prestado atenção no meu comentário. Acabou que, sim, pequei pela simplificação - mas a visão não é ingênua, e sim menos sofisticada do que os vôos e as elocubrações exacerbadas dadas à questão - e nem disse que "tudo" se resume ao aspecto tribal . Pareceu simplificada, de fato, porque me detive mais num aspecto dentre um grande emaranhado cultural daquela região, mas escrevi correndo, por falta de tempo, e num sopetão hoje à tarde. Não reli, porque raramente me releio. Mas, por força, agora, relendo, vi que escrevi "primeiramente" no primeiro argumento e não retomei o resto da argumentação. Aliás, você já escreveu nesta janelinha e sabe que é impossível escrever um ensaio digno neste espaço. Além do mais, um comentário muito longo acaba monopolizando o espaço dos demais leitores. Procurarei estruturar melhor a minha argumentção e voltar a esta página ou enviá-la a você. Só gostaria de registrar, para todos que consultarem o seu artigo e lerem estes comentários, que há muito mais a ser considerado sobre a questão Palestina do que a sua visão parcial - e até mesmo da minha.
[Leia outros Comentários de Antiono Oliveira]
8/4/2002
04h57min
Rafael Como já disse antes, para mim nada há de muito especial no q ocorre, é puro blá blá blá e bum bum bum. Seria fácil constestar um por um teus argumentos e iniarmos uma digressão infinita. Israel é um estado "fora da lei". Não está pisando apenas em terras alheias, está também pisando nas resoluções da ONU, ou seja, pisando em toda comunidade internacional. É lamentável, mas os argumentos q usa para tentar se justificar, tem exatamente o mesmo conteúdo dos argumentos de todos ocupantes. Os alemães matavam 10 habitantes para cada um dos seus q era morto pela "resistência francesa" (ou terrorismo frances!). Talvez pela primeira vez na história, na Diáspora também se encontra repúdio à Israel. E nunca se esqueça, o Estado Palestino não existe, nem existem forças armadas. O q o estado Israelense faz é inominável, é como se nossa força aérea bombardeasse uma favela , desculpas não faltariam. Estão "colonizando manu militari" terras alheias. O q poderiam esperar de volta?. Por mais custoso q seja para eles tem q devolver os 5% colonizados "na marra". Volto a insistir q tudo se resume nesses 5%. Os países árabes já ofereceram aceitar o "statu quo" definido pela ONU, mas Israel quer esses malditos 5% a mais. Eu só estou disposto a entender Israel em relação a metade de Jerusalém, também invadida, incluida nesses 5%. Realmente será dificil abrir mão de algo tão simbólico!
[Leia outros Comentários de pedroservio]
8/4/2002
09h16min
Pedro, volto a dizer - a questão NÃO se resume a esses 5%. É simplista e ingênuo acreditar que ninguém em Israel teria cedido, se a questão fossem só esses tais 5% - a pressão em Sharon seria insuportável. Mas os palestinos não querem só esses 5%, que inclusive já lhes foi oferecido por governos israelenses anteriores; querem tudo ou nada, e se você ler algum jornal árabe (há muitos em inglês pela internet) descobrirá. Os discursos de Arafat e de outros líderes árabes para seu próprio povo (os discursos em árabe, não o que ele diz em inglês para a CNN) dizem isso, as cartilhas das escolhas públicas palestinas dizem isso: eles só ficarão plenamentee satisfeitos quando Israel for empurrado pro mar e todos os judeus mortos. Os mapas deles trazem a Palestina como se estendendo de Golan a Gaza, ou seja, todo o território israelense, e não apenas esse território que a ONU lhes determinou. O que os israelenses estão fazendo é ocupando militarmente um território que lhes é hostil, que envia a morte à suas cidades num ritmo cotidiano; é como a PM do Rio ocupar uma favela quando traficantes ficam atirando e jogando granadas nas pessoas em baixo do morro, algo perfeitamente compreensível e desejável. Quanto a Israel estar "pisando em terras alheias", recomendo-lhe urgentemente a leitura do livro de Joan Peters que menciono em meu artigo, para esclarecer seus conceitos sobre a região. Saudações, Rafael.
[Leia outros Comentários de Rafael Azevedo]
8/4/2002
10h48min
Ok Francoi & Rafael, a pedido vou parar aqui , já não sairá mais nada mesmo dessa nossa argumentação. Mas uma retirada não é uma derrota. E me retiro “combatendo”. Quando fez a melhor oferta, ficando com os tais 5% q vc julga ingenuidade, Ehud Barak foi claro q ele só teria condições políticas de evacuar as dezenas e dezenas (para ser conservador) de colônias judaicas montadas “dentro” da atual área onde seria o Estado da Palestina. Contudo ele deixou também bem claro q as dezenas e dezenas de colônias montadas na fronteira, isso é, com a retaguarda dentro de Israel, e a frente na “terra ocupada”, essas ele não teria força política para erradicar. O exército dificilmente cumpriria as ordens necessárias. Quanto a Jerusalém então nem se fala. Em resumo: se está para nascer o palestino disposto a aceitar a proposta feita (os ingênuos 5%), são pouquíssimos os israelense q topariam retirar “manu militari” seus compatriotas q estão dentro desses “ingênuos” 5% (Jerusalém incluso). Muitos estarão dispostos a morrer a abandonarem a "herança de Abraão". A desocupação desses 5% não poderá ser incruenta. Quanto a aceitar as perdas territóriais q formaram o atual Israel, é claro q a comunidade árabe nunca aceitará (os judeus em 2000 anos não aceitaram a conquista romana). No entanto, já se deram por vencidos (nunca convencidos) e já ofereceram a aceitação formal de Israel , exatamente ao preço dele cumprir as 2 resoluções da ONU. Agora , já com a mão na porta de saída, vou dar uma de profeta. Não resta outra opção a Israel senão oferecer “tudo” (inclusive os ingênuos 5%), porque o USA precisam o OK dos árabes para fazer no Iraque o q fizeram no Afganistão, ou seja trocar o atual governo por outro mais palatável a eles. E o estado judeu vai ter q ranger os dentes e calar à força (até à bala)os seus fundamentalistas porque agora: ROMA LOCUTA... CAUSA FINITA. Entendo toda a atual encrenca apenas como a colocação "do bode" na casa palestina só para retira-lo depois e os USA poderem posar de heróis para os árabes. PAREI!!!!!!!!!!!!
[Leia outros Comentários de PEDROSERVIO]
13/4/2002
04h47min
Um acrescimo: Me esqueci de dizer que deve haver alguem que possa diferenciar entre um massacre e uma luta contra individuos armados, que atacam e se defendem. Os palestinos que decidiram se entregar (e houve muitos)não foram massacrados, mas presos e levados a inquerito, assim como fez o nosso "big brother"do norte com os Talibãs
[Leia outros Comentários de Eliahu Feldman]
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