COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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22/11/2002 | | |
19h11min | |
| (ia mandar pelo e-mail, mas não tava indo. Pode apagar depois, se quiser)
só algumas observações:
quem esbarrou com a teoria do caos estudando modelos metereológicos foi Edward N. Lorenz, e não o Mandelbrot. O sistema de equações em questão, aliás, é o seguinte: (repare como *parece* simples)
dx/dt = A(-x +y)
dy/dt = rx - y - xz
dz/dt = -bz + xy
(x, y e z são funções somente de t, e A, r e b são constantes reais positivas)
É possível que o velho Mandelbrot tenha aplicado sua matemática em problemas semelhantes (vale a pena pesquisar), mas a teoria dele não começa com estudos de metereologia, como o artigo dá a entender.
É "Wiener", não "Weiner" ;)
Acho que também precisa ficar mais clara no artigo a parte sobre o Demônio de Laplace. O demônio de Laplace, pode-se dizer, tem duas interpretações - uma "forte", que é a que diz que um demônio, com consciência de todos os dados com total exatidão e das leis que regem um sistema, seria capaz de fazer previsões sobre seu estado, também com total exatidão, em qualquer momento no futuro; e uma "fraca", que diz que um cientista, com conhecimento das condições iniciais com uma pequena margem de erro, seria capaz de fazer previsões, também com uma pequena margem de erro, sobre o futuro do sistema. Apenas a segunda foi questionada, com a dependência sensível das condições iniciais (o tal "efeito borboleta") da solução de alguns sistemas de equações diferenciais. Esta distinção está presente no texto, mas poderia ter ficado mais explícita (vc também deve estar de saco cheio de gente que lê um artigo por alto sobre teoria do caos e sai falando em fim do determinismo, fazendo elogios bobos da desordem etc, e invocando "teoria do caos", "sistemas não-lineares" e outras palavras mágicas para sustentar seja lá que idéia).
Abraços, parabéns pelo artigo
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22/11/2002 | | |
19h20min | |
| o negocim não faz quebra de linha automaticamente. será que aceita html?
enfim, o comentário, como era para ser originalmente, está em http://amigdala.do.sapo.pt/comment.htm
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23/11/2002 | | |
09h22min | |
| Adrian,
Em uma coluna semanal, como é a minha no Digestivo, o tempo não nos permite aprofundar os assuntos. Daí a importância de leitores como você, que fazem comentários inteligentes e corrigem eventuais erros. De fato, embora tenha escrito sobre os mais diversos assuntos e a teoria dos fractais tenha sido usada para explicar o tempo, Mandelbrot era, essencialmente, um pesquisador da área de economia. Lorenz que se notabilizou por suas análises metereológicas. Olha, sempre erro o nome do Wiener e tenho de ficar me policiando para colocar o i no lugar certo. Essa passou na revisão... Obrigado pelo comentário.
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24/11/2002 | | |
19h24min | |
| Parabens pelo texto, gostei muito.
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25/11/2002 | | |
07h38min | |
| Muito interessante essa matéria. Já tinha lido algumas sobre o assunto. Essa foi a mais esclarecedora.
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25/11/2002 | | |
11h49min | |
| Gostaria da recomendação de um livro sobre a teoria do caos.
Obrigado.
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25/11/2002 | | |
20h51min | |
| José: uma boa introdução é "Caos: A Criação de uma Nova Ciência", de James Gleick, pela editora Campus. Não supõe conhecimento matemático mas também não te trata como um idiota, o que é raro em pop science :)
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26/11/2002 | | |
10h21min | |
| Parabéns pelo texto! este possibitou com que eu tirasse algumas dúvidas pertinentes de sala de aula sobre o assunto proposto, CAOS. A importância de está sempre bem informado fez com que eu fizesse uma reflexão sobre o filme Nacional Cidade de Deus que você mencionou em sua coluna, dizendo que o filme passa umas situações caóticas, ressalto que ratifico as suas informações.
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28/11/2002 | | |
05h36min | |
| Sou tradutora x interprete. Fiz de certa feita, interpretação simultãnea para um corretor da Bovespa, a respeito da aplicação da teoria do caos para que este dirimisse dúvidas quanto ao próximo passo, o Urso ou o Touro.
Aplicação bem prática como se vê.faltou entretanto a determinação da equação, que certamente era bem mais complexa que se pode imaginar.
Parabéns pelo artigo, tempestivo aliás.
Cylene
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29/11/2002 | | |
10h27min | |
| Caro Júlio, há tempos não vejo um asunto tão empolgante neste Digestivo (o último foi sobre ter ou não ter cultura) e acho que o espaço dos comentários é para que leitores como o Adrian ajude a difundir mais ainda o tema. Adrian li o livro indicado, um dos primeiros e um dos poucos em português. Acho que o tema da Teoria dos Caos serve para nos provocar sobre um assunto não tocado diretamente no artigo do Jíulio: a nossa ansiedade religiosa de compreender os mistérios da vida e do universo. Até que ponto uma maior certeza no determinismo (ou não), nos aplacaria a alma? Abraços a todos e Júlio, mais uma vez parabéns pela decisão, com o site e com o seus textos e colaboradores, de fazer uma diferença! Os "i"s trocados pelos "e"s podem ser vistos como os pequenos acidentes da ciência na busca de vacinas e remédios para os males da humanidade, que nesse caso, seria o da ignorância.
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29/11/2002 | | |
14h35min | |
| Amigos, só uma coisa antes de continuar: o Adrian Leverkuhn não é um apenas Leitor mas, sim, Colunista do Digestivo Cultural. Abraços a todos, Julio
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10/1/2003 | | |
16h41min | |
| Uma observação histórica: Eduard Lorentz começou a expor suas idéias sobre dependência das condições inicias (base da teoria do caos, digamos assim) quando se deparou com os dados computacionais de seu modelo climático - que era fortemente influenciado por pequenas mudanças nas variáveis do clima. A data era final dos anos 50, e não decada de 60, como diz o texto.
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30/5/2003 | | |
14h05min | |
| Descobriu-se recentemente que as obras do pintor americano Pollock, que são totalmente caóticas, apresentam padrões fractais. E quanto mais recente a obra, maior a medida fractal. O interessante é que ele viveu bem antes dos estudos sobre a teoria do caos. Mais interessante ainda é saber que suas obras eram totalmente intuitivas, onde ele jogava aleatoriamente tinta sobre a tela em várias camadas diferentes, sendo que o espaço de tempo entre uma camada e outra era de semanas, ou até meses, tal qual acontece com a formação de várias formas da natureza
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20/7/2005 | | |
13h19min | |
| muito show
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21/1/2007 | | |
10h31min | |
| Um exemplo da teoria do caos: o número pi. Quanto mais se descobre algarismos deste número, mais se chega a um momento em que a "desordem" vira ordem, então se repete um padrão... Mesmo que este padrão seja uma grande dízima periódica!
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9/2/2007 | | |
13h20min | |
| O artigo é muito bom e faz ver que a desordem, o caos, o imprevisto e o improviso são os responsáveis pela evolução humana, logo, quem faz "cagadas" são os heróis, pois mostram ao restante da humanidade o que se deve ou não fazer. Parabéns, adoro o assunto e gostaria de receber outas visões sobre o tema.
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18/2/2007 | | |
22h31min | |
| A Teoria do Caos merece uma maior divulgação, para que as pessoas entendam que toda decisão tomada por elas influenciará a vida de outras pessoas. Com certeza, isso facilitaria nossa convivência diária.
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5/4/2007 | | |
09h36min | |
| Acho que se todos soubessem um pouco sobre a Teoria do Caos, a vida seria bem diferente...
Parabéns pelo artigo
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28/5/2007 | | |
14h48min | |
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5/7/2007 | | |
20h43min | |
| Crash, o filme, não trata essencialmente do assunto Teoria do Caos, mas passa a mensagem de como uma vida pode ser influenciada por suas decisões ou por interações com ou entre outras pessoas. Tambem fala de racismo. Acho que a maioria já viu, pois foi premiado como melhor filme ano passado...
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6/3/2008 | | |
14h29min | |
| Isso é tudo uma questão de hermenêutica. Nada a ser ingnorado.
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12/8/2008 | | |
16h20min | |
| Não só este texto, mas o site como um todo foi uma caótica surpresa. Eu estava procurando trabalhos de Alan Moore e olha onde cheguei... Muito bom!
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14/1/2009 | | |
19h59min | |
| É interessante que todos que deixam recados tentam aprofundar ou abordar um aspecto da teoria. Porém, eu vou ser o primeiro a dizer que não entendi. Abraços.
| | [Leia outros Comentários de Claudio] |
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9/5/2011 | | |
17h37min | |
| Mto booomm"!""
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