Dos Lobisomens | Ricardo de Mattos | Digestivo Cultural

busca | avançada
245 mil/dia
2,5 milhões/mês
Mais Recentes
>>> Aluna da Alma vence festival nacional de violoncelistas
>>> Curta gravado na Chapada dos Veadeiros estreia no Teatro A Barca Coração
>>> Evento: escritora Flavia Camargo lança livro 'Enquanto Vocês Crescem' no dia 4 de maio
>>> Helena Black em Meu Avô Samantha leva diversão às Bibliotecas Municipais discutindo etarismo e preco
>>> Cristina Guimarães canta Luiz Melodia em seu primeiro álbum, Presente & Cotidiano
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Mario Vargas Llosa (1936-2025)
>>> A vida, a morte e a burocracia
>>> O nome da Roza
>>> Dinamite Pura, vinil de Bernardo Pellegrini
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
>>> Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
>>> Por que não perguntei antes ao CatPt?
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> A pulsão Oblómov
Colunistas
Últimos Posts
>>> El País homenageia Vargas Llosa
>>> William Waack sobre Vargas Llosa
>>> O Agent Development Kit (ADK) do Google
>>> 'Não poderia ser mais estúpido' (Galloway, Scott)
>>> Scott Galloway sobre as tarifas (2025)
>>> All-In sobre as tarifas
>>> Paul Krugman on tariffs (2025)
>>> Piano Day (2025)
>>> Martin Escobari no Market Makers (2025)
>>> Val (2021)
Últimos Posts
>>> O Drama
>>> Encontro em Ipanema (e outras histórias)
>>> Jurado número 2, quando a incerteza é a lei
>>> Nosferatu, a sombra que não esconde mais
>>> Teatro: Jacó Timbau no Redemunho da Terra
>>> Teatro: O Pequeno Senhor do Tempo, em Campinas
>>> PoloAC lança campanha da Visibilidade Trans
>>> O Poeta do Cordel: comédia chega a Campinas
>>> Estágios da Solidão estreia em Campinas
>>> Transforme histórias em experiências lucrativas
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Uma Receita de Bolo de Mel
>>> The City of K.
>>> Pimenta no cérebro dos outros é refresco
>>> Para entender Paulo Coelho
>>> Sobre as estátuas de Viena
>>> Confira
>>> A invenção dos direitos humanos, por Lynn Hunt
>>> Solidão Moderna
>>> A literatura da falência do macho
>>> O óbvio final de Belíssima
Mais Recentes
>>> É Assim Que Acaba de Colleen Hoover pela Galera Record (2024)
>>> Conversas Que Tive Comigo de Nelson Mandela pela Rocco (2010)
>>> Geometria Diferencial de Willian Goulart Gomes Velasco pela Intersaberes (2020)
>>> História Social Da Criança E Da Família de Philippe Ariès pela Ltc (1981)
>>> Controle Estatístico de Qualidade de Ruy de C.B. Lourenço Filho pela Livros técnicos e científicos (1976)
>>> Administre Sua Emoções de Joyce Meyer pela Bello Publicacoes (2011)
>>> As Quatro Vidas de Daiyu de Jenny Tinghui Zhang pela Tag / Vertígio (2023)
>>> Você Pode Falar Com Deus de Pedro Siqueira pela Sextante (2017)
>>> A Lição do Amigo: Cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade de Mário de Andrade; Carlos Drummond de Andrade pela José Olympio (1982)
>>> Escravidão - Volume 1 Do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de zumbi de Palmares de Laurentino Gomes pela Globo Livros (2019)
>>> Manual de Técnicas de Celso Antunes pela Vozes (1989)
>>> Fahrenheit 451 Ficção - Literatura de Ray Bradbury pela Biblioteca Azul (2012)
>>> Covid-19. A Mãe Terra Contra-ataca A Humanidade. Advertências Da Pandemia de Leonardo Boff pela Vozes (2020)
>>> A Dieta Revolucionária do Dr Atkins: Emagreça comendo bem 9ª edição. de Robert C Atkins pela Círculo do Livro (1977)
>>> Elvis e Eu de Priscilla Beaulieu Presley pela Rocco (1986)
>>> 1808 - Edição Juvenil Ilustrada de Laurentino Gomes pela Planeta Jovem (2009)
>>> Administrar, hoje de Luiz Almeida Marins Filho pela Harbra
>>> O Caçador Chegou Tarde de Luís Henrique Pellanda pela Maralto (2023)
>>> Minecrafit - A Profecia - Livro 3 de J. Stevens pela Ciranda Cultural (2019)
>>> O Mistério do Diamante - coleção vertentes de Rosana Rios; Eliana Martins pela Quinteto Editorial (1997)
>>> Memórias De Um Sargento De Milícias de Manuel Antônio De Almeida pela Principis (2021)
>>> 2 Livros: Uma Autobiografia e Tudo Que Iacocca Não Contou de Lee Iacocca; David Abodaher; William Novak pela Record (1982)
>>> Os Doze Passos, As Doze Tradições que orientam o indivíduo e os grupos de Neuróticos Anônimos pela Neuróticos Anônimos (2002)
>>> Memórias Póstumas De Brás Cubas - Coleção Travessias de Machado De Assis pela Moderna (2015)
>>> A Mágica Da Arrumação de Marie Kondo pela Sextante (2015)
COLUNAS

Quinta-feira, 23/1/2003
Dos Lobisomens
Ricardo de Mattos
+ de 16500 Acessos
+ 1 Comentário(s)

Este é um mito sempre a chamar-me a atenção. De tão difundido apresenta inúmeras variações e não é seguro apresentar uma lenda básica. Na Europa a transformação dava-se por feitiço, no Brasil predomina a crença n'uma maldição a acometer o homem nascido sob certas condições. Nem o termo "lobisomem" possui um uso unívoco, pois utilizado genericamente para qualquer assombração que implique n'uma metamorfose. Sendo assim, já vi sendo chamado por este nome aquele transformado em porco, jumento, bode ou cabrito montês. Interesso-me todavia apenas pela conversão do homem em lobo.

Os gregos reservaram um lugar para o homem-lobo entre seus sátiros e centauros. Teria governado a Arcádia o tirano Licaon, cujos sacrifícios aos deuses consistiriam de vítimas humanas, mormente estrangeiros. Com o intuito de castigá-lo, Zeus visita-o incógnito e pede-lhe acolhida. Como refeição, o tirano serve-lhe os pedaços de uma criança morta. Indignado, o chefe do Olimpo destrói-lhe o palácio e transforma-o em lobo. Do grego lykos e anthropos - lobo e homem respectivamente - temos o vocábulo licantropia ao qual se voltará adiante.

Entre os romanos, Plínio, o Velho, parece ter mencionado os lobisomens. Petrónio, no capítulo LXII de Satiricon, transcreve uma estória bem próxima do acreditado hoje em dia. Inclusive com a ferida feita no lobo e permanente no homem após a volta. Inobstante uma loba salvar e manter os gémeos fundadores da cidade, o animal não gozava de grande simpatia. Luperco - "o afastador de lobos" - é o equivalente latino do grego Pã, celebrado nas festas lupercais pelos sacerdotes lupercos e sua versão feminina é a deusa Luperca. Todos estes nomes e termos derivam de lupus - lobo -, palavra latina também aplicada aos ladrões.

Sacrificava-se na Letónia uma cabra n'uma encruzilhada - repare-se no local - em honra aos lobos para, por seu intermédio, aplacar a cólera de Mezavirs, entidade silvestre. Já entre os lapões acreditava-se que o homicida inconfesso convertia-se em lobo. Este povo nutria tal horror pela espécie, que o imaginava criado pelo Diabo a fim de concorrer com o cão criado por Deus.

Se lobisomens são apenas mitos, por que tantos homens foram acusados em tribunais pela prática de crimes sob a forma lupina e posteriormente executados? A resposta talvez seja a observação de doenças como a licantropia - ou licomania -, a hidrofobia e a hipertricose pela lente da ignorância e da superstição. Licantropia é uma perversão que faz o afectado julgar-se modificado em lobo - creio na abrangência de outras feras também - e passar a agir como tal, podendo até atacar e matar alguém. A hidrofobia é a conhecida aversão adquirida à água, cujos sintomas equiparam homem e animal. Tão impressionante quanto esta é a hipertricose, não pelo comportamento do enfermo, mas pela sua aparência, conforme vê-se na figura abaixo. Trata-se de um mal congénito, o indivíduo nasce com o corpo totalmente coberto de pelos.

A lenda do lobisomem chegou ao Brasil pelos europeus. Apesar da presença do lobo-guará as tribos inventoras de lendas envolvendo transmutação recorreram à onça-pintada. Assim também os africanos trazidos para cá.

Em terras brasileiras o mito difundiu-se do norte ao sul, fixando-se a figura do homem-lobo. Vez ou outra encontra-se uma inócua tentativa de inclusão do porco. A imprensa pernambucana tratou do assunto há poucos anos, mas é em São Paulo onde constantemente torna-se a ele, principalmente em duas cidades: Joanópolis e São Luiz do Paraitinga. Na primeira leva-se o tema jocosamente, e dele extraem-se consequências turísticas e económicas. Já na segunda, o caso é mais sério. Algum vagabundo, sozinho ou em bando, conseguiu assustar os habitantes desta pequena cidade histórica. De facto, muitos os que se não entrosam com o forasteiro sem antes e discretamente examinar-lhe as mãos e a aparência geral. As mãos são observadas pois trarão calos e feridas caso a pessoa tenha transformado-se em bicho recentemente. Os ânimos parecem mais calmos, porém basta um cachorro do mato - ou mesmo um doméstico refeito à vida selvagem - atacar um galinheiro para todos repetirem seus "causos" e acautelarem-se. Este medo manifesta-se pelos séculos.

Quem vira lobisomem é o sétimo filho homem de um casal - se não baptizado pelo primogénito - ou o fruto do incesto. Como se vê, em solo nacional predomina a crença da maldição inata, sem recurso à feitiçaria mencionada na vertente europeia, inda que se aceite o contágio. O homem marcado tem pouco ou nenhum convívio social, raramente visto durante o dia, muitas vezes celibatário, sua aparência é esquálida, doentia e a pele ou muito amarelada, ou pálida.

A primeira transformação ocorre na primeira terça ou sexta-feira imediata ao aniversário de treze anos. O homem passará então a cumprir sua sina toda sexta-feira, até o final da sua vida ou quebra do mal. Em torno da meia-noite, o infeliz procura um chiqueiro, galinheiro ou estábulo onde possa esfregar-se no esterco. Alguns falam em terreno no qual um cavalo ou jumento tenha espojado, e outros ainda explicam que este local deve ser próximo a uma encruzilhada. Não acredito em alguma relação, mas esta encruzilhada remete-nos ao já referido local de holocausto dos letões.

Perfeito o lobisomem, resta-lhe completar seu fadário. Entre a meia-noite e o amanhecer, deverá o condenado correr sete igrejas, sete vilas, sete encruzilhadas, e sete cemitérios. Este o roteiro básico, embora haja quem lhe aumente o número dos locais de peregrinação. Percorre o trajecto sozinho ou acompanhado por uma matilha de cães a acossarem-lhe. Anda em duas ou quatro patas. A descrição mais comum é a de um cão disforme, do porte de um bezerro, com a pelagem variando do preto ao amarelo escuro - e aqui, dependendo do lugar, o lobo-guará pode ter servido de modelo para a mistificação -, longas orelhas batendo sob o queixo, grandes garras e dentes cujo rangido assemelha-se a um morder de ossos. Olhos injectados e o indefectível uivo. Se surpreendido ou perseguido, ataca.

Após sua ronda nocturna, o lobisomem deve voltar ao lugar onde ocorreu a transformação para readquirir a forma humana, seja para fechar um ciclo, seja tão somente para recolher suas vestes. Quem tiver coragem pode emboscá-lo para matá-lo ou quebrar o mal. Para tanto, utiliza-se uma arma branca ou descarrega-se-lhe em cima balas especialmente preparadas. A bala de prata é um romantismo originado no cinema; a prata carrega a lenda de anular os efeitos d'um veneno, epor extensão, do encantamento. O "correcto" é embeber-se a bala na cera de uma vela queimada em três missas seguidas de domingo ou em uma Missa do Galo. Não é bom ter contacto com o sangue dele, para não contrair o mal, segundo crêem algumas pessoas.

A concubina de um padre, ou sua sétima filha também são amaldiçoadas. Curiosamente, não se transformam em mulheres-lobas, mas ou em porcas a cumprir sua sina acompanhadas de sete leitões - talvez a encarnação de sete demónios -, ou em "cumacanga", ou ainda na mula sem cabeça. A cumacanga, ou curacanga, é mais popular no Norte e Nordeste do país: acredita que a cabeça da mulher abandona o corpo e sai sozinha pelas noites. Encontrei um conto de Raymundo Magalhães, O Lobisomem, em que a amásia de um padre vira lobo. Câmara Cascudo colige em Contos Tradicionais do Brasil uma versão da Bela Adormecida no qual a mãe do príncipe que livra a menina do sono secular transforma-se em lobisomem.

Desnecessário dizer da presença do lobisomem no cinema. Muitos filmes desde The Wolf Man, de 1941, com Bela Lugosi até os mais novos. Na música, cito a Canção do Lobisomem, de Guinga e Aldir Blanc:

"Eu sou inquieto assim pra dar um corte
E no elo entre a satisfação e a morte
Sou o ofício secreto do veneno
Corroeno o amor

- Deus o tenha!
Como disse Drummond (mais que epopeia)
"Essas flores no copo de geléia" me alucinam
"Essa lua, esse conhaque" e o mar
- O que mais quero
Quando não espero é Deus que dá!
Minhas unhas em garras transformadas
Rasgam a roupa da virgem apavorada
Meia-noite a ao romper aquela porta
Que a separa de mim, ela tá morta!
Não dá pra entender

Essa angústia é boa companheira
Da conversa entre o Príncipe e a caveira
Deduzi que a esperança
É uma besteira corroeno o amor

- Deus o tenha!
Entre amar e matar não sobra espaço:
Quantas lâminas rente ao meu abraço
E cristais de arsénico em meu beijo
Vão matar o que mais quero
Quando não espero é Deus que dá

Nem a cobra coral, nem mesmo a naja
Dão bote da prata que viaja
Numa bala entre a arma e o meu peito
Acho graça em desgraça
Dito e feito: sou meu matador."

Como mísero exemplo serve. Tenho em casa um exemplar de O Lobisomem Encantado, amostra única e portanto irrelevante perto do que a literatura de cordel deve ter produzido. E não é um volume dos mais típicos também, sua edição é muito "caprichada". Não se pode esquecer do lobisomem de Roque Santeiro, e posso afirmar ter iniciado muito bem o ano com a leitura de O Coronel e o Lobisomem, do fluminense José Cândido de Carvalho (1.914/1989). Procurei a obra por causa desta coluna e fica a questão: por que no-la encontrei antes? O mais sincero humor vaza das páginas, sucedendo-se situações e cenas hilárias e muitíssimo bem imaginadas pelo autor, como aquela na qual o coronel é apresentado ao matador contratado contra ele:

"Então, de peito aberto, mandei que José Mateus apertasse o gatilho:
- Atira, seu filho de uma égua, que a peça é de segurança.
O povo, em derredor, espalhou a perna no medo de pegar bala vadia e muito sujeito correu para trás de porta. O enfezadinho, sem força nem para segurar a arma, veio cair junto da minha montaria ajoelhado. Contou que devia uns adiantados a Cicarino e o aguardenteiro, de cima dessa prevalência, ameaçou trancar os restos de seus dias no fundo da cadeia. Visse eu que ele possuía ninhada de moleques e não sabia, desde mês, o que era gosto de gordura. E mostrou o peitinho afundado, onde aparecia o reco-reco das costelas:
- Tenha dó, coronel, tenha pena deste sofredor.
Não agüentei - e caso José Mateus relatasse nova remessa de miséria eu era Azeredo de dar ao necessitado a camisa do corpo e toda a pecúnia do bolso. De coração compadecido, mas ainda em berro autoritário, mandei que ficasse de pé:
(...)"

A obra tem o seguinte subtítulo: "Deixados do Oficial Superior da Guarda Nacional, Ponciano de Azeredo Furtado, natural da Praça de São Salvador de Campos dos Goitacazes". Portanto, é a autobiografia do aludido coronel, escrito numa linguagem cómica pelo emprego de neologismos e palavras utilizadas fora de seu significado corrente. O talento do escritor revela-se por não ser ele repetitivo, não exagera nas variações de linguagem como se fizesse questão de sua percepção. O estilo é ágil e causa pena ter encerrado a leitura. Há uma barriga no livro a partir da ida de Ponciano à cidade, mas nada muito prejudicial. Contudo a obra não tráz acrescimo algum em relação ao mito, sendo a luta com o lobisomem uma cena a mal ocupar um capítulo.


Ricardo de Mattos
Taubaté, 23/1/2003

Mais Ricardo de Mattos
Mais Acessadas de Ricardo de Mattos em 2003
01. Da Poesia Na Música de Vivaldi - 6/2/2003
02. Poesia, Crônica, Conto e Charge - 13/11/2003
03. Da Biografia de Lima Barreto - 26/6/2003
04. Stabat Mater, de Giovanni Battista Pergolesi - 27/11/2003
05. Estado de Sítio, de Albert Camus - 4/9/2003


* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
4/11/2004
18h00min
Como avisei, dei uma passada aqui; o texto é uma delícia: procura sintetizar o assunto, embora não o esgote (e como poderia?). Contudo, faz as devidas pausas para se demorar em uma ou outra obra, dando sabor próprio ao artigo.
[Leia outros Comentários de Carla]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.




Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




No Reino dos Colibris
Bellah Leite Cardoso
Ep



Aritmética
Fernanda Young
Ediouro
(2004)



Laboratório na Prática Clinica
Ricardo M. Xavier; Galton de C. Albuquerque; Elvino Barros
Artmed
(2006)



Louco por Viver
Roberto Shinyashiki
Gente
(2013)



Livro Sacred Contracts Awakening Your Divine Potential
Caroline M. Myss
Bantam Books
(2001)



Hiperglicemia Pós-Prandial
Dr. Freddy Goldberg Eliaschewitz
Phoenix
(2001)



Atualidade de Sergio Buarque de Holanda
Stelio Marras
Edusp
(2012)



O Lado obscuro da alma 404
Lourdes Carolina Gagete
Mundo Maior



A Fusão Do Feminino
Chris Griscom
Siciliano
(1991)



Ciencias da Natureza 7 ano
Armenio Uzunian
Harbra





busca | avançada
245 mil/dia
2,5 milhões/mês