O jornalista Nelson Barreto, em palestra realizada para membros do
Instituto Liberal de Brasília, no dia 20 de fevereiro do ano em curso,
discorreu sobre uma tese de mestrado que defendeu perante a Universidade de
Brasília (UnB), no curso de jornalismo, que trata da "reforma agrária"
brasileira, mais especificamente, o MST.
Para tal trabalho, Barreto viajou mais de 20 mil km pelo Brasil, do
Nordeste ao Rio Grande do Sul, visitando muitos acampamentos e assentamentos
tidos como "modelos".
Iniciou o apresentador dizendo que a primeira reforma agrária ocorreu no
México, em 1915, seguido da Rússia, em 1917. Reformas agrárias foram também
implantadas em todos os países comunistas do Leste europeu, na China
comunista, na Colômbia, no Peru (feita pelos militares), no Chile. Todos
esses projetos fracassaram rotundamente. Em 1999, o Egito revogou a reforma
agrária iniciada por Násser, no início da década de 1950.
No Brasil, a reforma agrária, como a conhecemos, tem sido apoiada por todos
os últimos presidentes, a começar por Tancredo Neves, e continuando por
Sarney, FHC e, agora, Lula. O movimento agrário começou a tomar vulto com o
MST, a partir de 1985, com o apoio da ala progressista da Igreja Católica,
especialmente a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e as Comunidades Eclesiais
de Base (CEBs).
"Toda revolução deve se basear na reforma agrária" - sentenciou Che
Guevara, atual patrono do MST. O sistema em que se baseia o MST - o
minifúndio - está em decadência no mundo inteiro. Nas últimas décadas, o
avanço tecnológico no campo reduziu drasticamente o número de agricultores,
que hoje produzem muito mais com muito menos pessoal. No Brasil, há ainda em
torno de 5,5 milhões de propriedades. Os EUA, um dos maiores produtores de
gêneros alimentícios do mundo, devido à sua alta tecnologia, têm menos de 2%
de sua força de trabalho ocupada na agricultura. Naquele país havia 6
milhões de propriedades, hoje existem apenas 1 milhão.
O INCRA, ao cadastrar as propriedades brasileiras, muitas vezes emite dados
incorretos, com erros grosseiros, pois se baseia em cartórios com documentos
desatualizados ou falsos. Por exemplo, pôde ser constado um erro grave em
São Paulo, Estado que tinha, segundo o INCRA, uma área duas vezes maior do
que a realidade. Os tais 32 "latifúndios" que o INCRA dizia existirem no
Estado nunca foram encontrados...
Durante o Governo FHC, 30 mil produtores rurais entregaram um manifesto ao
Ministro da Agricultura, Andrade Vieira, para estudar os resultados da
reforma agrária em andamento e corrigir o sistema, ou mesmo acabar com tal
reforma, já que não vinha dando o retorno esperado, apesar das altas somas
de verbas empregadas no projeto.
Durante os dois mandatos de FHC, foram assentadas 600 mil famílias, ao
custo de aproximadamente R$ 20 bilhões (!!!), em uma área de 20 milhões de
hectares, que eqüivale à área do Estado do Paraná. O MST tornou-se, assim, o maior latifundiário do Brasil, depois dos
indígenas, também assentados em vastas reservas. Por exemplo, os Ianomâmis,
com uma população pouco acima de 10 mil pessoas, têm um Portugal inteiro à
sua disposição - o maior latifúndio do planeta.
Mostrou Barreto um slide de uma manchete do jornal Correio Braziliense,
"Reforma agrária rende R$ 120 milhões por ano". Na verdade, o CB apenas
estava fazendo uma propaganda enganosa, já que apenas 6,5% das famílias
conseguem auferir uma renda de R$ 250,00 por mês. Para provar que o atual
sistema de reforma agrária é o mais acabado fracasso já havido em nosso
País, basta dizer que o MST, com todas as terras ocupadas equivalentes - como se disse - a um Paraná inteiro, praticamente nada produz, ao contrário do próprio Paraná, cujos produtores, fora do esquema da "reforma agrária"
do MST, ocupando 1/3 da área do Estado, produzem 20% de toda a produção
agrícola do País, ajudando o Brasil neste difícil momento a obter preciosas
divisas no exterior.
Nos 4.000 assentamentos do MST hoje existentes no País, 80% dessas famílias
somente sobrevivem graças à ajuda do Governo. São os novos "funcionários
públicos", como dizia FHC, com direito a receber sua "pensão", que está se
tornando vitalícia, já que nunca conseguem sua emancipação. A verba que o
Governo FHC destinou a cada família assentada, a título de auxílio habitação
e despesas iniciais para o plantio, foi em torno de R$ 50.000,00. Porém,
essa verba foi desviada, por muitos assentados, para a aquisição de uma TV e
de uma parabólica! Casas de alvenaria, que começaram a aparecer nos
assentamentos durante o Governo FHC, ainda são uma raridade. O dinheiro foi
torrado, porém a maioria dos barracos continuam com lona e barro batido, não
há mesas nem cadeiras em muitas residências, poucas plantações são
realizadas.
Os créditos destinados aos "agricultores" do MST, provenientes do Banco do
Brasil, normalmente não são honrados. Mesmo quando há parecer técnico
contrário à liberação de mais verbas para os assentados com dívidas, vem uma
ordem superior para que mais dinheiro seja drenado para o ralo sem fundo do
MST. Afinal, os "acantonamentos" em frente aos bancos, ou invasão dos mesmos
pela horda furiosa que empunha foices e facões, é uma pressão que Governo
estadual nenhum se permite contrariar.
Ao PROCERA, igualmente, ninguém paga. Somente 1 entre 1.000 (o,1%) honra
seu compromisso. E o dinheiro do contribuinte continua fluindo para o ralo.
"O boi expulsa o homem do campo" - diz uma ladainha do "messetê". Os
líderes do MST associam a criação do gado a coisa de "latifundiário",
portanto, algo que deve ser combatido com o máximo rigor. Porém, chegou-se à
conclusão de que, em muitos acampamentos, são as poucas vaquinhas existentes
que garantem o leite das crianças.
A propaganda feita pelo MST e o INCRA sobre assentamentos "modelos" é
eficaz, pois todos acreditam que são um paraíso na terra, a "canaã"
prometida por frei Betto, um dos principais assessores do movimento. E a
imprensa contribui para que todos acreditem nessa mentira. Porém, a mais
inquebrantável fé acaba com uma simples visita a qualquer desses
acampamentos.
Por exemplo, há um assentamento "modelo" no Rio Grande do Sul, de Annoni
(nome do antigo proprietário), que já produziu até um filme, "Terra de
Rose", que ganhou prêmio da CNBB. Porém, ao conhecer a realidade, Barreto
afirmou que apenas 11% das famílias ficaram com o "filé mignon", pois têm
cooperativa, máquinas agrícolas modernas e um até um mercado, tudo adquirido
com dinheiro do INCRA. O restante dos assentados estão na miséria, vivendo
na maior favela rural da América Latina. A principal fonte de renda desses
miseráveis é a extração indiscriminada de madeira, promovendo uma devastação
sem limites. Caminhões com toras foram vistos por Barreto, cujos colonos
fugiram quando viram a máquina fotográfica. O tal supermercado,
propagandeado pelo MST e pelo INCRA como uma espécie de "Pão de Açúcar"
rural, com gôndolas e tudo, na verdade não passa de um armazém precário, num
espaço de 6x6 metros, com os produtos expostos em precárias prateleiras...
Na Fazenda São Joaquim, no Ceará, Barreto viu uma devastação ainda maior.
Um pomar de 5.000 pés-de-laranja foi colocado abaixo para fazer lenha. Os
coqueiros foram cortados, para colher o coco. "Não sabemos se vamos ficar
aqui mesmo..." - justificou um assentado. Das 140 vacas que havia no
assentamento, a metade já morreu ou virou churrasco, pois a área é precária
em vegetação para as reses.
Em um assentamento da Bahia, há também devastação florestal para fazer
carvão, que é carregado em sacos no lombo de jegues até o comércio. O galpão
do assentamento, que seria para guardar a produção colhida no assentamento,
está vazio - como ocorre na maior parte dos assentamentos do MST. Mas, como
disse um assentado, o galpão tem a sua utilidade, pois serve "pra dar uma
sombrinha". As casas dos agricultores são verdadeiras taperas, porém não
falta a antena parabólica... Meninos foram vistos trabalhando nas carvoarias
do acampamento.
Em Promissão, SP, há um assentamento que leva o nome do Padre Josimo,
assassinado por pistoleiros há alguns anos. A miséria campeia solta no
local, a produção é nula, porém existe um forte intercâmbio com Cuba.
A FAO, órgão da ONU para a agricultura, fez, em 1991, um estudo em 44
assentamentos do MST, em que participaram veterinários, agrônomos e PhDs. A
organização afirmou que a média de renda das famílias era de 5 a 6 salários
mínimos, e que no assentamento São Pedro, perto de Porto Alegre, a renda era
de 12 salários. A empulhação da FAO foi desmascarada pelos próprios
assentados de São Pedro, que disseram a Barreto que mal conseguem
sobreviver, nem energia elétrica há no local.
A "agroindústria" do MST também é alardeada pelo movimento e pelo INCRA
como coisa de primeiro mundo. Porém, o que Barreto viu in loco foi um
sistema de africanização de muitos assentamentos, que aliam a devastação a
um sistema de indústria primitivo, sem valor econômico. Por exemplo, no
Nordeste, muitas "indústrias" de doce de leite não passam de alguns galpões
precários com pequenos tachos enegrecidos pelo fogo. O mesmo ocorre em Santa
Catarina, com tachos semelhantes para fazer açúcar mascavo ou rapadura.
No Pontal do Paranapanema, foi tentada uma criação de bicho-da-seda, que
seria um projeto formidável, destinado inclusive à exportação. Devido à
falta de conhecimento do assunto, o projeto fracassou e foi abandonado, mais
dinheiro público foi para o ralo da ganância e da incompetência. Aliás, a
região do Pontal, outrora rica em produção agrícola, hoje está em plena
decadência, com terras perdendo seguidamente o valor, devido às seguidas
invasões do MST.
Tancredo já brandia seu discurso, "justiça para os posseiros". O que se vê
em muitas fazendas tomadas por assentados é o líder ocupar a casa-sede,
muitas vezes palacetes com dois andares, enquanto o resto mora em barracos
precários. É a "dacha" destinada à "nova nomenklatura brasileira".
A titulação de terras praticamente nunca é feita aos assentados, já que não
conseguem se emancipar, pois, como vimos, 80% deles não conseguem sequer
arcar com a própria sobrevivência, dependentes eternos que são do Estado
assistencialista. Muitos dos assentados, desiludidos, estão chegando à
amarga conclusão de que nada valeram dez, quinze anos de invasões, marchas e
manifestações, pois não possuem nenhum patrimônio, enquanto que parentes,
que partiram para o trabalho por conta própria, hoje estão em situação muito
melhor, trabalhando as suas próprias terras. A maioria dos assentados
arrendam as terras a fazendeiros, ou trabalham para estes, desvirtuando
completamente o destino das terras desapropriadas. Porém, os parcos recursos
que recebem como "bóias-frias" é o que garante o sustento de muitas famílias
assentadas.
Acrescentou Barreto, à guisa de informação, que nas favelas brasileiras a
média de permanência do favelado é de cinco anos. Em cinco anos, o favelado
já saiu da favela para uma casa decente, ou, no mínimo, conseguiu fazer
benfeitorias consideráveis em seu "barraco". Nas favelas do MST, sem
garantia da titulação da terra, o rancho em decadência apenas aumenta a
agonia do assentado, cuja permanência naquele inferno parece ser eterna. Um
slide de Barreto mostrou uma menina com uma tristeza infinita, denunciada
pela sua boca caída, envelhecida precocemente, com o olhar alienado,
traumatizada por viver naqueles quintos dos infernos.
A miséria existente na maioria dos assentamentos traz um ônus muito grande
para as prefeituras locais, que são obrigadas a arcar com despesas variadas,
como escolas, saúde e até alimentação, sem que haja qualquer tipo de ajuda
financeira por parte dos assentados ou do Governo Federal.
Os empregados das fazendas, que não são do MST, normalmente, ficam ao lado
dos patrões quando há uma invasão. Os invasores são trazidos de fora pelas
lideranças do movimento, normalmente desempregados e desocupados que moram
na periferia das cidades. "Não vou me juntar com esses vagabundos do MST" -
dizem muitos trabalhadores rurais, solidários com os proprietários de
terras.
Nos assentamentos, é proibido prosperar. Quem progride, construindo uma
casa com mais conforto, ou adquire um trator ou um veículo, é perseguido
pela liderança do MST. "O sujeito quer virar fazendeiro! Não passa de um
pequeno-burguês!". Enquanto isso, os líderes fazem suas carreiras políticas,
elegendo 2, 3 ou mais vereadores em muitos municípios.
"Nosso regime é de ditadura e escravidão" - afirmou uma assentada do Pontal.
Ditadura, porque os assentados não podem progredir economicamente, como dito
acima, submetidos que são aos rigorosos regulamentos dos chefetes do MST,
com base na ideologia marxista, que acaba nivelando todos por baixo, na mais
completa miséria; escravidão, porque ficam "amarrados" ao MST, pois, se
saírem do assentamento, os trabalhadores perdem a última esperança, a de que
algum dia possam receber a escritura de um pedaço de terra.
O Jornal do Brasil fez uma reportagem sobre assentados na região de
Promissão, SP, dizendo que "fulano de tal vira agricultor", exaltando o
rápido progresso do colono, que em pouco tempo já tinha parabólica em casa e
uma caminhonete na garagem. Porém, era apenas mais um ato de desinformação,
como normalmente ocorre com nossa mídia, hoje totalmente dominada pelas
esquerdas. O tal "assentado" já tinha sua propriedade há muito tempo, sequer
pertencia ao MST.
A Globo, para não ficar atrás na mentira, filmou em Pirituba uma plantação
imensa, um tapete verde a perder de vista, dizendo que eram "terras da
reforma agrária". Descobriu-se, depois, que tais terras pertenciam a filhos
de holandeses, brasileiros natos, que passaram, depois da reportagem, a
enfrentar também o problema de invasões do MST.
Barreto mostrou um slide em que havia uma placa comemorativa de inauguração
de um assentamento, com dezenas de nomes. Hoje, somente 6 assentados ficaram
para contar o que houve.
Para se fazer um censo da reforma agrária, foram gastos R$ 3 milhões. A
grande descoberta foi que apenas 57% dos assentados possuem enxadas...
Aliás, a primeira imagem de alguém com foice Barreto foi ver na "Terra de
Rose", no Rio Grande do Sul...
Com Lula, o atual projeto de reforma agrária dificilmente será alterado,
pois 50% dos postos do INCRA já foram entregues a líderes do MST, indicando
que nada irá mudar para melhor. A primeira providência de Miguel Rossetto,
Ministro da Reforma Agrária - que sempre foi a favor das invasões de terras
do MST - foi acabar com o Banco da Terra, implantado por FHC, que tinha como
objetivo fazer empréstimos monetários a pequenos produtores rurais, com
prazo de 20 anos para pagar. Ou seja, o objetivo do Ministro é idêntico ao
dos líderes do MST, ou seja, não tem o mínimo interesse em resolver o
problema fundiário, pois o objetivo do MST é um só: "A nossa política não é
dar terra. É conquistar o poder". Ninguém poderia ter sido melhor escolhido
para o atual "petistério" do que Rossetto...
Em um assentamento do MST, há uma "Pousada do Colono". Um assentado
sustenta a família alugando bóias (pneus de carros) a "turistas" que visitam
o local. Plantar feijão, que seria "bão", nada.
Em outro assentamento, um colono não plantou, mas torrou todo o dinheiro
emprestado pelo Governo. "Não gastei na plantação, não. Previ que ia chover
muito"...
Em uma publicação do INCRA, feita em conjunto com a FAO, "A maior reforma
agrária do mundo contemporâneo", são analisadas as causas da evasão dos
assentamentos. A pergunta, segundo o próprio INCRA, está errada, pois
deveria ser "por que ainda há pessoas que continuam assentadas?".
No final de sua exposição, Barreto afirmou que a maior parte das terras
agrícolas do Brasil, situadas no cerrado, geralmente são bastante pobres,
ácidas, porém, com correção feita com calcário, que é abundante em nosso
País, e com técnicas modernas, consegue-se obter alta produtividade, entre
as maiores do mundo. Além da produtividade, o clima, com muito sol o ano
todo, favorece duas ou até três safras por ano, dependendo do produto
agrícola plantado, o que não ocorre nas regiões frias do planeta, que
normalmente têm terras mais férteis, porém quase metade do ano é coberta por
neve. Já há muitos estrangeiros, como americanos, comprando terras no
Brasil, devido às vantagens acima citadas.
Técnicas genuinamente brasileiras são adquiridas, muitas vezes, de forma
empírica, porém não menos úteis. Por exemplo, descobriu-se que um tipo de
besouro faz buracos na terra, verdadeiros túneis sem fim, por onde escoa a
água da chuva, evitando enxurradas e a conseqüente erosão das terras.
Chegou-se à conclusão que isso ocorre em terras que estejam a no máximo 600
metros de alguma mata ou bosque. Desta forma, muitos proprietários rurais
passaram a criar faixas de matas a intervalos de 1.200 metros, conseguindo,
assim, diminuir drasticamente a erosão do solo.
E são essas terras, altamente produtivas, que atualmente salvam o Brasil,
dólares decisivos são auferidos com a exportação, cuja balança pendeu a
nosso favor, não só com a valorização do dólar, mas também com a
agroindústria que tanto se desenvolveu nos últimos anos. Da iniciativa
particular, incluindo os "latifundiários", não do MST.
Aliás, o MST, em sua origem, tinha inegável apelo social, por querer "terra
para quem quer produzir". O antigo lema "ocupar, resistir, produzir" foi
substituído, posteriormente, por um contínuo enfrentamento da ordem pública,
pois seus líderes desejam assumir o poder para lançar uma revolução
comunista no Brasil. Che Guevara, Mao Tsé-Tung, Marighela, Marx têm seus
nomes ou retratos em todos os acampamentos, incluindo escolas - aliás, Che
Guevara é o patrono do MST, como já foi dito.
Segundo Barreto, a estratégia do MST é criar "enclaves" em todo o Brasil,
que estão se espalhando rapidamente como erisipela, de tal forma que o
movimento, revolucionário em sua essência, possa sufocar todo o
empreendedorismo rural nacional, causando a paralisia, a miséria e a
desordem em nosso País, objetivo final para o início da revolução comunista.
Para isso, o MST está posicionado em assentamentos estratégicos, que ladeiam
as mais importantes rodovias federais, redes de alta tensão, usinas
hidrelétricas e outros pontos sensíveis. Ao MST não interessa resolver o
problema agrário, pois o movimento perderia sua finalidade inicial.
Finalizando, o jornalista Barreto deu-nos preciosas informações de como
andam muitas das cabeças pensantes da UnB e, por extensão, de nossas
universidades. O professor-orientador de sua tese acolheu de bom grado o
trabalho acadêmico, porém outros, que participaram da banca examinadora,
teceram severas críticas ao trabalho. Um deles, marxista convicto, afirmou
que a tese era "sem valor acadêmico", simplesmente porque o autor havia
feito uma citação de Plínio Corrêa de Oliveira, ferrenho anticomunista,
fundador da organização católica de direita, a Sociedade Brasileira de
Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP), criada em 1960. Sem rebater
os fatos apresentados, o marxista disse que "a intenção oculta do trabalho é
arrasar a reforma agrária". Acrescentou o indignado professor que não era
contra alguém que dissertasse sobre tais temas, porém "é um pecado ter essas
idéias dentro da UnB"...
A monografia de Barreto será publicada em abril. Torcemos todos para que o
trabalho se torne um livro a ser distribuído por todo o Brasil, para provar
que o atual projeto de reforma agrária não passa de um embuste, um fracasso
total, que tem como único fim promover uma revolução comunista no Brasil.
E a mídia, o que tem a dizer sobre o trabalho de Barreto? Com a palavra a
TV Globo, o Jornal do Brasil, o Correio Braziliense e todos os importantes
órgãos de comunicação desse imenso País, que aos poucos vai-se
"balcanizando" como a antiga Iugoslávia e a Palestina, com "bantustões"
indígenas e sem-terras espalhados em todo o território nacional, formando
Estados à parte do Estado brasileiro.
Tese de mestrado e texto maravilhoso, uma vez que mostra aquilo que muita gente não quer ver ou faz de conta de que não vê: A reforma agrária "movida" pelo MST é o principal instrumento para implantar no Brasil o maior embuste de todos os tempos, chamada socialismo brasileiro.
Texto impecável, sobre uma verdade que, se depender da nossa mídia atual, permanecerá escondida, até o momento crítico da deflagração da revolução comunista, já engendrada. A não ser que...
Bem , pelo jeito o trabalho foi feito com honestidade e carater desse academico, cabe aos leitores ler artigos e mais artigos e se informarem, em busca da verdade pois se for tudo isso mesmo o Brasil vai continuar com o freio de mao puxado . Eu sou um defensor da volta do homem ao campo com pequenas propriedades mais nao de arruaceiros que se aproveitam do dinheiro da urbanizaçao das grandes cidades este tambem e um sitema falido. Complicado este pais caros leitores.
Muita oportuna à pesquisa de Barreto. Como se trata de uma dissertação de mestrado, deixa poucas dúvidas de sua fidedignidade. Eu acredito que a sociedade brasileira, em geral, não acredita realmente que a ideologia das lideranças MST esteja alinhada com os interesses maiores dos "sem-terras". Em vários pronunciamentos públicos de seus principais lideres, ficou evidente um pragmatismo (embora historicamente fracassado) que se sustenta com o ódio, com a perseguição e a destruição de tudo que lhes contraria, ou que obstaculize suas ações. É necessário que pessoas com a mesma coragem de Barreto venha mostrar a opinião pública os descalabros, a irresponsabilidade ou omissão de nossas lideranças políticas para enfrentarem esse provável "câncer" de nossa sociedade, antes que contamine todo o tecido social de nossa nação.
Caro Félix !!
É muito importante essa sua colocação, trabalho com o Dep. Federal Luis Carlos Heinze que tem um um trabalho na camara dos deputados PFC 16 ( plano de fiscalização e controle ) e que tem muito mais podres ainda sobre o MST. Se tiveres interesse de pesquisar algo, o e-mail é [email protected].
att
Tiago Zanotelli