Balanço geral de 2008 | Débora Costa e Silva | Digestivo Cultural

busca | avançada
52329 visitas/dia
1,9 milhão/mês
Mais Recentes
>>> Pimp My Carroça realiza bazar de economia circular e mudança de Galpão
>>> Circuito Contemporâneo de Juliana Mônaco
>>> Tamanini | São Paulo, meu amor | Galeria Jacques Ardies
>>> Primeiro Palco-Revelando Talentos das Ruas, projeto levará artistas de rua a palco consagrado
>>> É gratuito: “Palco Futuro R&B” celebra os 44 anos do “Dia do Charme” em Madureira
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
>>> Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
>>> Por que não perguntei antes ao CatPt?
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> A pulsão Oblómov
>>> O Big Brother e a legião de Trumans
>>> Garganta profunda_Dusty Springfield
>>> Susan Sontag em carne e osso
>>> Todas as artes: Jardel Dias Cavalcanti
Colunistas
Últimos Posts
>>> Lisboa, Mendes e Pessôa (2024)
>>> Michael Sandel sobre a vitória de Trump (2024)
>>> All-In sobre a vitória de Trump (2024)
>>> Henrique Meirelles conta sua história (2024)
>>> Mustafa Suleyman e Reid Hoffman sobre A.I. (2024)
>>> Masayoshi Son sobre inteligência artificial
>>> David Vélez, do Nubank (2024)
>>> Jordi Savall e a Sétima de Beethoven
>>> Alfredo Soares, do G4
>>> Horowitz na Casa Branca (1978)
Últimos Posts
>>> E-books para driblar a ansiedade e a solidão
>>> Livro mostra o poder e a beleza do Sagrado
>>> Conheça os mistérios que envolvem a arte tumular
>>> Ideias em Ação: guia impulsiona potencial criativo
>>> Arteterapia: livro inédito inspira autocuidado
>>> Conheça as principais teorias sociológicas
>>> "Fanzine: A Voz do Underground" chega na Amazon
>>> E-books trazem uso das IAs no teatro e na educação
>>> E-book: Inteligência Artificial nas Artes Cênicas
>>> Publicação aborda como driblar a ansiedade
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Hoje a festa é nossa
>>> A Bienal e a Linguagem Contemporânea
>>> Comum como uma tela perfeita
>>> Entrevista com Cardoso
>>> Ensino Inferior
>>> Daniel Mazini, country manager da Amazon no Brasil
>>> Samba da benção
>>> O novo GPT-4o
>>> Um olhar sobre Múcio Teixeira
>>> Entrevista com Guilherme Fiuza
Mais Recentes
>>> Grilling - Where Theres Smoke Theres Flavor de Eric Treuille pela Dorling Kindersley Ltd. (2000)
>>> Aprender Juntos Português - 4º Ano de Adson Vasconcelos pela Sm Didáticos (2016)
>>> Fruta no Ponto de Roseana Murray pela Ftd
>>> Rubáiyát of Omar Khayyam de Omar Khayyám Edward Fitzgerald Trad pela Fine (1957)
>>> Avanços Em Reprodução Humana Assistida de Roger Abdelmassih pela Atheneu (2007)
>>> Aqui Só Não Voa Quem Não Quer de Aurimar Pacheco pela Paulus
>>> Mineração e Meio Ambiente na Constituição Federal de Humberto Mariano de Almeida pela Ltr (1999)
>>> Statistical Process Control Methods de Gary K Griffith pela Asqc Quality
>>> Case Studies of Good Corporate Governance Practices - 2nd Edition de International Finance Corporation pela Ifc (2006)
>>> Una Aventura de Asterix El Combate de los Jefes de Grijalbo Dargaud pela Dargaud
>>> Conecte Gramática Reflexiva, Parte 1, 2, 3, Caderno de Revisão e Cad.. de William Cereja; Tereza Cochar pela Saraiva (2013)
>>> Geografia. 7º Ano - Coleção Geração Alpha de Fernando dos Sampos Sampaio pela Sm (2017)
>>> Conecte Sociologia, Parte 1, 2, 3, Caderno de Revisão e Caderno de Com de Nelson Dácio Tomaz pela Saraiva (2014)
>>> Una Aventura de Lucky Luke El Tesoro de los Dalton de Dargaud pela Dargaud
>>> America de Stephen Vincent Benet pela Farrar e Rinehart (1944)
>>> A Fuga de Simão e Babu de Zuleika de Almeida Prado pela Corte
>>> Die Schweiz de Doré Ogrizek pela West (1947)
>>> Olha Lá o Brasil e Finalmente Portugal nos Descobriu... de Julio Jose Chiavenatto pela Brasiliense
>>> Deus e o Alcance da Razao de Erik J. Wielenberg; Guilherme Rodrigues Neto pela Ideias e Letras (2010)
>>> A Través del Tiempo Caballeros y Castillos de Judy Hindley pela Plesa
>>> Principios de Administraçao Financeira de Stephen A. Ross; Randolph W. Westerfield pela Atlas (2001)
>>> Dias Alegres! de Todo Livro pela Todo Livro
>>> Coletâneas de Um Místico de Max Heindel pela Fraternidade Rosacruz
>>> Processo de Conhecimento Tomo I - 1 Edição de Humberto Theodoro Junior pela Forense (1978)
>>> Reta Final Oab Revisão Unificada de Marco Antonio Araujo pela Revista dos Tribunais
COLUNAS >>> Especial Melhores de 2008

Quinta-feira, 8/1/2009
Balanço geral de 2008
Débora Costa e Silva
+ de 13700 Acessos

Fazer um balanço geral de um ano parece simples, de tão comum. Chega no final de dezembro e a listinha de promessas para o ano seguinte já começa a ser esboçada: o que jamais poderá se repetir em 2009? Quais novidades do ano que passou eu quero "levar na bagagem"? O que tentei melhorar e ainda não deu certo? Quais foram as boas surpresas? O que rendeu frutos interessantes para o ano novo? O cenário das reflexões já é antigo conhecido: sinos dourados na porta, toalha vermelha com bordados verdes na mesa, forrada com travessas de tender, salada de maionese, peru, uvas, nozes e panetone. Bom, mesmo que sua festa de fim de ano não seja lá tão tradicional, acredito que a retrospectiva do ano que passou é fatal para qualquer um. Seja ela registrada apenas na cabeça, em listinha, na agenda, ou compartilhada com amigos, familiares e internautas (como é o caso), fica difícil escapar, já que o mundo (ou a mídia) conspira para este movimento de revival: dá-lhe musiquinha da Globo, propagandas com imagens de uma família perfeita saboreando um suculento chester e os e-mails (ah, os e-mails!) com mensagens propagando paz e harmonia em uma apresentação de Power Point.

Alguns acreditam que este clima mágico que surge no Natal e dura até o réveillon é a manifestação da hipocrisia de uma sociedade capitalista e... (Ok, definitivamente o papinho marxista me cansou em 2008!) Bom, minha teoria é de que o fim do ano é a brecha que temos em um período de 365 dias em que podemos manifestar sem culpa tudo aquilo que vamos arquivando ao longo do ano e não falamos, porque "é ser sentimental demais" e sei lá porquê isso não cai muito bem no dia a dia. De qualquer forma, tanto faz, prefiro curtir o tal clima, sendo ele imposto por "eles" ou não e aproveitar que as pessoas ficam mais próximas, amorosas, calorosas e positivas.

Ao fazer o meu balanço geral de 2008, não me escapam alguns filmes, shows, livros e acontecimentos culturais marcantes. Assim como o contrário também funciona: não consigo escrever para o Especial Melhores de 2008 do Digestivo Cultural sem pensar nas passagens mais pessoais e talvez menos culturais que envolvem cada fato. Inclusive, este ano (o primeiro como colunista), acabei escrevendo mais textos no estilo crônica do que resenhas. Não se foi uma fase ou um caminho que fui trilhando. Se é bom ou não, também ainda não sei ao certo, só sinto informá-los que, para o bem ou para o mal, esta é mais uma coluna-crônica. Não conseguiria fazer diferente justo agora, que a ocasião pede pitacos e avaliações pessoais. Bom, aí vai meu top 10 de 2008, misturando eventos com filmes, livros, shows e álbuns, além de referências contemporâneas ao lado de outras mais antigas também (afinal, nunca é tarde para conhecer alguns clássicos):

Curso de criação literária na AIC
Este ano prometia ser difícil desde o começo: fim da faculdade, do namoro e o desemprego (que eu já escrevi sobre, aqui). Um freela ali, outro aqui e nada. Estava totalmente sem perspectivas, até que, graças ao Julio e ao Digestivo, surgiu a oportunidade de fazer o curso de criação literária da Academia Internacional de Cinema (AIC). Não sabia o que esperar, então imaginava que iria ocupar meu tempo com aulas interessantes, com conteúdo inteiramente novo e instigante e conhecer pessoas bacanas. No final, acabei lendo com mais freqüência, conhecendo novos autores e, de quebra, dei um upgrade nos meus textos, viciados no padrão jornalístico. Tive oficinas com Márcia Tiburi, Marcelino Freire, Rodrigo Petrônio, Michel Laub, Marcelo Rezende, entre outros. A convivência com os outros alunos foi intensa, o que me proporcionou diversas amizades, com direito a contos escritos no boteco e saraus com temas, digamos, exóticos (como "Prato do dia" e "Ar-condicionado"). Não me descobri nenhuma poetisa, nem romancista ou algo do tipo, mas todas as referências literárias, dicas, conselhos e correções feitas nos textos, tanto nos meus quanto nos dos colegas, mudaram minha forma de escrever e, principalmente, de ler. Recomendo a todos que gostam de escrever, seja prosa ou poesia, que embarquem neste curso. Os professores incentivam os alunos a escreverem com exercícios bem focados e específicos e a carga horária, à primeira vista intensa, me parece ideal para o mergulho que será feito em cima das próprias histórias e criações ao longo do ano.


Bruno Miranda/NaLata

2ª Semana da Canção
Em 2007, compareci à 1ª edição do evento e já havia prometido a mim mesma que voltaria. Se não fosse para cobrir, seria como turista, mas já estava mais que decidido. No final das contas, acabou sendo melhor do que eu esperava: a organização do evento me chamou para escrever para o blog da Semana da Canção sobre os shows, festival, oficinas e palestras que são realizados ao longo da Semana da Canção, em São Luiz do Paraitinga. Sob a curadoria da cantora e idealizadora Suzana Salles, o evento está se consolidando por abordar e trabalhar três aspectos da música: difusão (com shows e oficinas cantadas), formação (oficinas e palestras) e fomento (festival de composição). Neste ano, algumas oficinas e palestrantes foram mantidos, mas muita coisa foi reestruturada e inserida. O Festival, por exemplo, deu aos participantes a possibilidade de serem analisados pelo conjunto da obra. Diferente do primeiro ano, em que cada músico concorreu com apenas uma composição, na 2ª Semana da Canção os compositores tinham espaço para apresentar até cinco músicas diferentes. Os vencedores deste ano foram Fábio Barros, Andréia Dias e Zé Modesto. Na esfera educacional, a novidade ficou por conta das oficinas voltadas para os educadores da cidade, que puderam aprimorar seus conhecimentos musicais para investir na formação artística das crianças da região. Quanto aos shows, destaco as atrações vindas do Nordeste, que incendiaram o público luizense, já acostumado com o ritmo pulsante do Carnaval. As melhores apresentações foram do Siba e sua Fuloresta, Lenine, Tom Zé e Moraes Moreira e Antonio Nóbrega.

Adele ― 19
Depois de mergulhar no Back to Black, deu preguiça de escutar outras cantoras que seguiam a linha da Amy Winehouse, pelo menos no que diz respeito à sua música (as que seguem os escândalos, então, é melhor nem lembrar). Mas de tanto um amigo insistir, baixei o álbum 19, da cantora britânica Adele e viciei. Suas canções são mais pop e menos retrô do que as da Amy, mas a melodia das canções mostram a influência do soul e deixam à mostra também uma certa melancolia. A voz, não menos potente do que a da garota-rehab, é suave e passeia tranquilamente entre notas bem agudas, como em "Daydreamer" e "Crazy for you", mas também alcança graves confortavelmente em "Hometown Glory" e "Melt my heart to stone". Os arranjos variam bem, tendo canções apresentadas apenas com voz e violão (ou piano), outras com batidas eletrônicas com pegada mais dançante, ora mais pop, ora mais puxado para o soul.

Ná Ozzetti ― Balangandãs
Já escrevi sobre esse espetáculo aqui no Digestivo. Depois de escrever a resenha, vi o mesmo show mais três vezes (uma delas lá em São Luiz do Paraitinga, na 2ª Semana da Canção) e não vejo a hora de registrarem logo em CD ou DVD para poder ouvir o disco até riscar. Nas outras apresentações que vi, a sofisticação dos arranjos, do canto de Ná e dos instrumentistas era a mesma; o que mudou foi a dancinha feita pelos músicos ao final das apresentações, cada vez mais descontraídas, deixando o clima mais caloroso. Nada mais propício para um espetáculo que homenageia Carmen Miranda, a cantora mais tropical que tivemos até então. É bom ver que a vontade de cantar "Tico-tico no fubá", "Boneca de piche" e "Tahi", e dançar com as mãozinhas em círculos como a "baiana" fazia não é apenas do público.

Mônica Salmaso ― Noites de gala, samba na rua
Outro show incrível que assisti no Teatro Fecap foi de outra cantora, também magistral, que é a Mônica Salmaso. Meus ouvidos resistiram muito ao seu tom mais grave e à dramaticidade de sua interpretação, mas resolvi assisti-la porque identificava em algumas gravações uma delicadeza nos arranjos do grupo Pau-Brasil e um balanço sutil em seu vocal que me animaram. Bom, depois do show, virei fã. O repertório, muito bem selecionado, contém composições de Chico Buarque, gravadas no álbum homônimo. Assisti a um dos últimos espetáculos da turnê nacional, que já dura mais de um ano, cujo registro acabou de ser lançado em DVD. Percebe-se a ginga da cantora em "A volta do malandro", "Partido Alto", "Logo eu" e "Quem te viu, quem te vê", quando se mostra mais descontraída tocando tamborim. Aliás, a sutileza ao cantar se confunde facilmente com timidez, mas Mônica não tem nada de tímida. Pelo contrário, conversa bastante com o público ao longo do show, faz piadas e se mostra totalmente a vontade com os músicos e a platéia. Ficam lindas também as versões de "Morena dos olhos d'água", "Suburbano Coração" e a clássica "Beatriz". Foi uma descoberta e tanto, que me fez fugir um pouco do repertório óbvio de Chico Buarque e também do gosto usual por cantoras de timbres mais agudos.

Curumin ― Achados e Perdidos + Japan Pop Show
A primeira impressão que tive não foi legal. "Esse cara é um Jorge Ben moderninho", pensei. De fato, a sexta faixa do primeiro álbum, Achados e Perdidos, "Acorda, Simpático", para mim, continua sendo isso. Mas depois insisti em conhecer e achei o som do cantor, compositor e multi-instrumentista paulistano (ele toca, entre outras coisas, bateria e cavaquinho) muito bom. O grande lance do Curumin é que ele consegue misturar estilos e gêneros de uma maneira interessante, fazendo com que o resultado fique harmonioso e não pareça um "frankenstein", como parecem as músicas de centenas de artistas metidos a moderninhos e vanguardistas. Tanto o primeiro CD quanto o Japan Pop Show têm em suas composições uma pegada forte de black music, mescladas também com samba e soul, fazendo um som bem dançante e com um balanço próprio.

Gabriel García Márquez ― O amor nos tempos do cólera
Será que ainda tem o que falar sobre este livro e este autor? Creio que já se esgotaram todas as críticas, observações, ressalvas e elogios. O que posso dizer sobre ele não vai fazer muita diferença para quem já leu, mas, bom, pode fazer alguém querer ler, certo? Então vamos em frente. Demorei seis meses para engrenar a leitura, o primeiro capítulo me pareceu descritivo demais, tornando-o cansativo. Ao final deste primeiro capítulo, a história me envolveu e a leitura seguiu mais fácil. Diria ainda que a história é linda e atire a primeira pedra quem nunca leu um livro de amor e não ficou suspirando que nem bobo por uma semana inteira?

Marcelino Freire ― Contos Negreiros
Apesar de o livro ter sido lançado no início dos anos 00 e ter sido premiado com o Jabuti em 2006 na categoria Melhor Livro de Contos, ainda estou atrasada para comentar sobre esta obra de Marcelino Freire. Fui conhecer seus contos apenas este ano e graças ao curso da AIC que já citei ali em cima, onde o pernambucano foi meu professor. Além de ter me apaixonado pelo estilo da escrita, bem próximo ao da fala, obedecendo mais a oralidade, o universo que o autor retrata nos textos me interessa muito, tanto pela questão cultural quanto social. A forma com que ele conta as histórias já revela um talento em se "vestir com a pele dos outros", ou seja, a de ser um ficcionista. Ao ler os contos em voz alta, Marcelino dá ainda mais brilho às suas narrativas e fica difícil lê-los novamente sem lembrar da interpretação do próprio autor.

Samir Mesquita ― Dois Palitos
Depois de conhecer os Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século, organizado pelo próprio Marcelino, me pareceu mais fácil trombar com outros autores que também faziam micronarrativas. O que mais me chamou a atenção foi o curitibano Samir Mesquita, que publicou este ano a coletânea Dois Palitos, que reúne 50 microcontos, cada um com até 50 caracteres. O grande barato do livro é que ele, assim como o conteúdo, é micro: vem dentro de uma caixinha de fósforos. Por isso, não estranhe nas livrarias quando se deparar com essas caixinhas espalhadas pelas estantes: aproveite e gaste pouquíssimo tempo (e dinheiro) para apreciar o livreto, que é super divertido.

Queime depois de ler
Não me sinto muito à vontade para falar de cinema no Digestivo porque estou longe de ser cinéfila e gente que entende de cinema por aqui não falta. Comecei a correr atrás do prejuízo de uns anos para cá e ainda têm muitos filmes clássicos na minha lista. No entanto, não poderia deixar de comentar sobre o novo filme dos irmãos Ethan e Joel Coen. Fui assistir sem ter lido uma resenha ou sinopse qualquer e não sabia que se tratava de uma comédia. Então, estranhei os momentos em que tive vontade de rir, até que me deixei envolver pela imagem de um Brad Pitt de topete, afeminado, mascando incessantemente um chiclete a ponto de irritar o espectador. A história de um agente da CIA que é afastado do cargo se mistura com a de uma mulher que tem como objetivo fazer uma lipoaspiração no corpo, que se envolve com um homem casado e por aí vai o roteiro, muito bem costurado, passando para quem assiste essa sensação confusa e ridícula. Ao sair da sala de cinema, minha amiga ouviu um cara dizer: "esse filme não me acrescentou nada". Bom, nem sempre os melhores filmes são aqueles que passam uma moral da história. Este é para divertir, sem mais filosofias e ponto final. Quem quiser viajar na maionese, que viaje e crie teorias e mais teorias sobre o assunto, mas juro que é muito mais gostoso ver um filme assim, despretensiosamente.


Débora Costa e Silva
São Paulo, 8/1/2009

Quem leu este, também leu esse(s):
01. Obra traz autores do século XIX como personagens de Renato Alessandro dos Santos
02. A situação atual da poesia e seu possível futuro de Luis Dolhnikoff
03. Ação Social de Ricardo de Mattos
04. Esboços de uma biografia precoce não autorizada de Cassionei Niches Petry
05. 40 de Julio Daio Borges


Mais Débora Costa e Silva
Mais Acessadas de Débora Costa e Silva
01. Semana da Canção Brasileira - 20/12/2007
02. Balanço geral de 2008 - 8/1/2009
03. Depois do sexo... - 11/9/2008
04. A crítica musical - 10/4/2008
05. Samba da Vela - 23/7/2007


Mais Especial Melhores de 2008
* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site



Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Ocm Java Ee 6 Enterprise Architect Exam Guide sem CD
Paul r Allen*joseph j bambara
Oracle press
(2014)



A cidade e as serras
Eça De Queirós
Martin Claret
(2012)



Livro Antropologia Um Mito Bem Brasileiro Estudo Antropológico Sobre o Saci
Renato da Silva Queiroz
Polis
(1987)



Organização Social e Política Brasileira
Francisco M. P. Teixeira e José Dantas
Ática
(1979)



Educação Física e Didática
Editora Vozes
Vozes
(2010)



roubada
Lesley Pearse
Novo Conceito
(2011)



Setas no Caminho de Volta Sugestões para o Filho Pródigo
Hermógenes
Nova Era
(2000)



complexo de sansão como vencer a perda dos cabelos
Dr Wagner de Moraes
Mutiletra
(1997)



Nelsinho para Todos!
Pe. Gerhard Rudolfo Anderer
Santuário
(2005)



Livro Coleção O Que é Ideologia Coleção Primeiros Passos 13
Marilena Chaui
Brasiliense
(1980)





busca | avançada
52329 visitas/dia
1,9 milhão/mês