|
COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Quarta-feira,
23/2/2011
Comentários
186.208.175.12
|
|
|
|
Duanne, Descartes e Hume
Tive o mesmo incômodo de Duanne, acima. Como assim, Julio, "Descartes considerava que a ciência e a religião ocupavam domínios distintos, que não se interpenetravam..."? O fundamento do raciocínio no "Discurso do Método" e nas "Meditações" está, em última instância, na religião. A certeza do Cogito de Descartes se baseia na não existência de um Deus enganador, na certeza de um Deus que nos permite saber que existimos porque límpida e claramente somos uma "coisa pensante". Vários capítulos das meditações desenvolvem a tese (genialmente exposta, aliás, bem mais que o resumo que faço aqui) de que Deus é uma certeza científica, clara e evidente, porque é a existência de Deus e da perfeição que nos faz ver como somos imeprfeitos e finitos. (Hume, se não me engano, diria o contrário: se temos a noção de perfeição é a partir da consciência de que somos falhos.)
[Sobre "Obras Escolhidas de Descartes, pela editora Perspectiva"]
por
SLeo
http://twitter.com/sergioleo
23/2/2011 às
18h17
186.208.175.12
(+) SLeo no Digestivo...
|
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|
|
|
|