COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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4/4/2006 | | |
14h45min | |
| Deliciosos, tanto o texto em si como a história narrada por Ruth. Em ambos, a autora ressalta uma figura mitológica e reverenciada, extraindo dela o inédito, camuflado por detrás do gênio. Com isto, ela nos apresenta a um Genet-homem comum - com imensos problemas de relacionamento. E o traz ao nível de pessoas menos aquinhoadas, como a maior parte de nós...! Histórico e coloquial ao mesmo tempo, seu texto prende o leitor pelo ineditismo e pela descontinuidade, pela surpreendente seqüência dos fatos narrados e pela lógica do conjunto. Um primor!
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6/4/2006 | | |
05h08min | |
| Segundo o que me contaram, quando Genet esteve no Brasil ele teria dito, algo assim: "Que país estranho! Todo mundo que me apresentam é de esquerda... Mas o governo é de direita!". Talvez hoje fosse exatamente o contrário...
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24/4/2006 | | |
16h35min | |
| Delicioso esse texto, flui. Me interessei demais da conta em saber da passagem desse senhor Genet em Mato Grosso... Insuperável, meu dia ficou meio bambo. As passagens desse gênio pelos sertões no meio do Brasil...! Surreal. (Direto de Cuiabá.)
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25/4/2006 | | |
19h26min | |
| Primoroso texto, e pimoroso ainda saber que a sra. Ruth Escobar aprendeu algo importante com Sr. Genet. Por isso acredito que a obra de Jean Genet nos faz olhar de uma outra maneira para esses anatematizados. Por isso tambem, estou montando um espetáculo baseado no romance Nossa Senhora das Flores. Parabens 'a senhora Ruth Escobar!
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1/5/2006 | | |
12h28min | |
| O texto de Ruth Escobar nos mostra o lado humano de um poeta, que, por sua vez, nos mostrou, em seus livros, que pode haver algo de poético no lado marginal da vida. Viva sua literatura marginal!
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14/5/2006 | | |
11h58min | |
| Que boas histórias dos negros anos setenta. Vejam a coincidência. Na época que Genet veio a São Paulo, eu morava em Manaus. Pouco tempo depois vim para São Paulo e morei com Nilda Maria, que tinha acabado de sair da prisão, e que estava vivendo com Kito Junqueira, meu grande amigo na época. Resvalei em Genet. Por pouco não o conheci pessoalmente. Alguém sabe por onde anda Nilda Maria? Quero que ela saiba que aprendi muito com ela.
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28/5/2006 | | |
18h01min | |
| O texto faz justiça à figura de Genet: um homem de extremos irreverentes. Em "Diário de um Ladrão", algumas passagens me fizeram chorar, como aquela em que ele diz que contraporia o amor a todo despezo que os homens nutriam por ele. Um filho bastardo de Henry Miller. Um comentário bem antigo de Genet criaria muita polêmica nos dias de hoje. Ele dizia: "O terrorismo é uma resposta ao terrorismo legal e oficial do sistema capitalista." Que um escritor ouse dizer isso hoje em dia! Não há mais ousadia e coragem. Não há mais grandes homens. Temos apenas um bando de intelectuais sofisticados, covardes, condescendentes e pedantes.
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8/11/2006 | | |
23h05min | |
| Adorei tanto o texto quanto os comentários, principalmente o que está acima deste meu... Genet é fantástico, queria o ter conhecido também... "Conheci-o" através de um documentário que se passara em algum canal de TV a cabo, e fiquei fascinada por aquele gênio rebelde COM CAUSA. Completamente fascinada. Genet é TUDO.
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19/12/2007 | | |
09h44min | |
| Descobri J.Genet por acaso, quando fui ver Querelle no cinema, nos anos 80.
Fiquei fascinado, e até pedi o livro de presente de Natal naquele ano. Procurei outras obras, mas só fiquei com esse e "O Diário de um Ladrão", que guardo até hoje. Também assisti a peça "Nossa Sra das Flores", fiquei mais apaixonado pelo autor e nunca consegui esse livro.
Ao ler qualquer coisa de Genet, descubro que temos algo em comum, menos o roubar e matar.
Amo eternamente esse autor.
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