ESPECIAIS
Quinta-feira,
27/4/2006
Guimarães Rosa
Colunistas
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Entre o sertão e a biblioteca
>>> Para Villém Flusser, Guimarães Rosa será o responsável pelo renascimento do português como língua de cultura, ao unir a língua do sertão e a língua das bibliotecas – a língua em estado bruto, do dia-a-dia do homem, e a língua cristalizada em estruturas que resistem às mudanças. É a língua do vaqueiro e a do empoladíssimo professor de língua, de Lampião e de Napoleão Mendes de Almeida.
por Celso A. Uequed Pitol
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Como Guimarães Rosa me arranjou um emprego
>>> Quando acabei de ler o Grande Sertão, chorei. Mas não porque Diadorim morria. E não chorei porque Riobaldo perdia. Chorei porque o livro se acabava. Aquela havia sido uma experiência devastadora... Como encarar outro escritor depois de tudo isso? Como inventar uma linguagem se Rosa já havia inventado tudo? O que era prosa e o que era poesia? O mundo de cabeça pra baixo. E era mais bonito.
por Ana Elisa Ribeiro
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O que faz de um livro um clássico
>>> O que faz de um livro um clássico? Eis uma questão com mil possíveis respostas, nenhuma definitiva nem alheia a polêmicas. Entretanto, para quem gosta, estuda ou trabalha com literatura não é possível se furtar de buscar tais respostas, ou pelo menos dar palpites, ainda mais quando estamos diante de um clássico contundente, comentado e decantado pela efeméride dos 50 anos, Grande Sertão: Veredas.
por Marcelo Spalding
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Grande Sertão: Veredas (uma aventura)
>>> Na verdade, é um pequeno milagre que eu tenha lido e gostado de Grande Sertão: Veredas. Há muito tempo eu venho querendo escrever sobre a experiência de ter apreciado esse livro, capaz de mudar a vida da gente. Mas eu nunca tinha um motivo suficientemente bom para isso. Agora o romance de Guimarães Rosa completa 50 anos. Não é motivo o suficiente, mas mesmo assim me animei. E tome texto!
por Paulo Polzonoff Jr
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Guimarães Rosa: linguagem como invenção
>>> Evitar a realidade ao máximo e investir na criação de uma linguagem que se basta a si própria, eis o princípio da arte de Guimarães Rosa. Em lugar de alguma coisa, restam palavras. Não se pode pensar a obra do autor de outra forma. Por isso, uma narrativa tradicional não lhe serve de nada, pois apenas o levaria às limitações do pensamento lógico, científico e da análise objetiva do mundo.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Outra palavra, da cidade Coração
>>> Cronista da alma, Guimarães Rosa conheceu campo e cidade. E talvez seja aquele raro tipo de escritor mais falado pelo que possivelmente quis dizer do que pelo escreveu. No entanto, se o estilo e a linguagem são únicos, a temática é universal: a angústia humana, os tormentos da alma, os amores perdidos, a eterna busca de respostas para as incertezas da existência. Sua busca literária é espiritual.
por Vitor Nuzzi
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Guimarães Rosa e as aulas do professor Aguinaldo
>>> Eu amo e sempre vou amar Guimarães Rosa por causa das aulas do professor Aguinaldo, com aquele jeito de mostrar o que as literaturas têm de especial. Até hoje, vejo as pessoas falarem de literatura como se fosse alguma coisa árida, mítica, ou sabe-se lá o que mais. Para mim, sempre foi encantamento. Com as aulas do professor Aguinaldo, então, pura magia. Bons tempos, professor, bons tempos.
por Daniela Castilho
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Minha história com Guimarães Rosa
>>> No documentário Os Nomes do Rosa, de Pedro Bial, Ferreria Gullar conta que, quando escrevia, João Guimarães Rosa plantava metaforicamente ipês e ambicionava, sem falsa modéstia, construir uma obra para daqui a 400, 500 anos... É o que vamos demorar para compreendê-lo em sua totalidade. Se conseguirmos fugir dos lugares-comuns, tão freqüentes no Brasil, o país das efemérides em piloto automático.
por Julio Daio Borges
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Julio Daio Borges
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