ESPECIAIS
Sexta-feira,
11/8/2006
20 anos do Dois
Colunistas
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Entre o tempo que passou e todo o tempo do mundo
>>> Juventude, rebeldia, esperança ingênua de um dia mudar o mundo – antes que ele nos mudasse. Sim, todos nós já fomos jovens. E em se tratando de rock nacional, não há trilha sonora mais adequada para essa etapa da vida do que Legião Urbana. Renato Russo soube abordar como ninguém questões que diziam respeito a quem estava começando a lidar com coisas como amor, espiritualidade e política no final dos anos 80.
por Alexandre Inagaki
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Todo o tempo do mundo
>>> Ali estava eu, apreciador assumido de MPB, ouvindo e curtindo aquele cara incomum (que tinha acabado de sair de um relacionamento) se contorcendo no palco. E uma banda sem nenhum exibicionismo. Estádio cheio. O repertório de sempre: referência a drogas, exaltação da amizade, problemas com os pais, amores imperfeitos ou ridículos. Citações da Bíblia e de Camões, de Buda.
por Vitor Nuzzi
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A voz de uma geração perdida e abandonada
>>> Honestamente, não me tornei fã da banda Legião Urbana. Apesar de o álbum Dois merecer todo o respeito pela qualidade musical e pela mensagem nas letras, é deprimente e chega a ser mais pop do que rock. A banda não fez parte da minha adolescência, apesar de todos os meus amigos a idolatrarem. Contudo, me tornei admiradora do vocalista, Renato Russo.
por Tatiana Cavalcanti
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A Legião e as cidades
>>> Quando, há tempos, visitei Brasília, não havia ainda sua música (suponho que estivesse sendo produzida) mas, pouco tempo depois, a Legião Urbana estava nas paradas. A associação foi imediata e eu estava lá, caminhando na esplanada, ouvindo o riff de guitarra que inicia o “Tempo Perdido” – um momento, poderoso, da poesia dentro da canção. O nome da banda era sintomático, um achado.
por Guga Schultze
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Legião fala a língua dos outros
>>> Não sei quantos anos do fim da Legião Urbana, que encerrou suas atividades com a morte de seu mentor, Renato Russo. O que a banda representa para mim nada tem a ver com seu valor artístico intrínseco. (Se é que tal valor existe na arte, assunto para outro texto...) De qualquer forma, me perguntei por que a banda conquistou tantos jovens (e adultos), e continou a ter sua marca no rock brasileiro.
por Ram Rajagopal
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Legião o quê?
>>> A concepção de amor platônico penso que tem eco na Legião Urbana: uma ode ao amor nos termos românticos novecentistas, amor sem correspondência, distante, quase sentimento de autocompaixão. E isso porque sofrível, doloroso, melancólico, mesmo no caso dos amores que deram certo. Parece que o amor, em qualquer tempo, vai acabar. Parece que o homem busca o amor e vive à espera de seu fim.
por Lucas Rodrigues Pires
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Renato Russo: arte e vida
>>> O show começa. Renato Russo está diante do microfone, empunha-o como se fosse uma arma. A arte é perigosa. Olha para o público com uma certa timidez. Mas não é isso, é a alma melancólica de poeta ameaçando nossas seguranças compradas com cartão de crédito. Angústia, dor, solidão, ódio, descrença. Sua voz expressa o calor de um caldeirão incendiado pelo brilho e pelo horror da vida.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Desconstruindo o Russo
>>> Embora minha admiração estética por Cazuza seja muito maior, e eu o entenda melhor como artista, porque ele era um todo – cênico, lírico, etc. –, Renato Russo permanece como um enigma. Analisando friamente agora, não acho tanta graça nas letras da Legião Urbana, mas, quando escuto as canções, sinto que algumas delas ainda podem me emocionar... Por quê? É o que tento responder neste texto.
por Julio Daio Borges
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Julio Daio Borges
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