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Segunda-feira, 13/2/2006
Let us protect you in the labyrinth

Julio Daio Borges




Digestivo nº 266 >>> O site, como tantos outros, não inspira muita confiança. A apresentação, se você for ler, não diz nada com nada. Um montão de prêmios que, de tantos que são, perdem a validade. E a empresa é tcheca – os tchecos que me perdoem –, mas dá pra confiar? Pior que dá. Estamos falando do Avast, o antivírus totalmente gratuito, fabricado pela empresa ALWIL, na República Tcheca. Sabe aquele sujeito que vai até a sua casa, ou até o seu escritório, fazer aquela manutenção periódica nos seus computadores? Pois é, ele está usando e está, inclusive, proclamando que é melhor do que o Norton. De fato, o Avast não “pesa” no processamento, deixa a máquina mais rápida (linguajar de técnico em informática) e é atualizado três vezes por semana (o Norton é uma vez só – se aparecer um vírus no dia seguinte à atualização, você vai ter de arcar com as conseqüências até dali a quase uma semana...). Fora isso, o Avast está em português. Em um português razoável. Dá pra entender quando ele se “atualizou”, quando ele encontrou um vírus ou uma ameaça instantânea. Tudo bem que, por algum problema de configuração, a janelinha, com os avisos todos, às vezes aparece meio cortada no canto da tela; e tudo bem que às vezes até dá a impressão de que cai a conexão com o provedor (ele avisa), embora os outros programas sigam on-line e funcionando. Nada contra a Symantec, que fabrica o Norton, mas, na esteira de outras aplicações que funcionam bem e que nada custam – como o Gmail, o e-mail do Google –, foi-se o tempo de pagar por um antivírus, conseguir uma licença com duração de um ano para algumas máquinas, e ponto. O Avast pode ser uma moda passageira – entre técnicos, em geral – mas, em termos de antivírus para fazer download e instalar, é o melhor até agora.
>>> Avast
 
>>> Julio Daio Borges
Editor
 

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