Quinta-feira,
6/7/2006
It's the links, stupid
Julio
Daio Borges
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Digestivo nº 286 >>>
Talvez por conta do oba-oba em torno da chamada Web 2.0, e do novo boom (quase um consenso até no mainstream), a internet tem, novamente, sido levada a sério em termos comerciais. Prova disso, são os números trombeteados do comércio eletrônico brasileiro no primeiro trimestre (aproximadamente 150 milhões de reais em faturamento para o Submarino e 300 milhões para a Americanas.com) fora o desejo, anunciado com força, da Fnac em disputar esse bolo. Se na área de resultados estamos bastante bem servidos, na área de projeções, tendências e mesmo idéias, a Aprisco e a AUI (Associação Universitária Internacional), com patrocínio da CLM Software e da ServNet, vieram promover um seminário com o que há de mais recente em matéria de webmétricas, webmarketing e usabilidade na Web tirando o Brasil da ignorância 1.0 (ou mesmo 0.0). Jonathan Oh, direto da Webtrends, campeã em métricas virtuais, mostrou que já se pode direcionar a visitação para resultados (vide o conceito de conversion funnel); Shane Atchison, da ZAAZ que presta consultoria até a Bill Gates apresentou o case da Converse e deixou os webmasters tupiniquins de queixo caído; já Risoletta Rizzo Miranda, falando português (e até português axim), demonstrou porque os adolescentes conectados não são mentalmente lesados (como se pensa), e porque quem ignorar blogs e redes sociais vai virar dinossauro. É verdade que, enquanto lá fora esse mundo em erupção está derretendo tudo como lava de vulcão, aqui continuamos na mentalidade da pedra lascada (nem na polida conseguimos chegar...). A importância de seminários como esse não é apenas revelar aos índios que eles não precisam passar a vida à base de espelhinhos, mas também provocar um "choque de realidade" em quem acha que a World Wide Web não descobriu a América ainda e, sim, continua chegando na Índia.
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Julio Daio Borges
Editor |
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