Quarta-feira,
6/2/2008
The Engaging Brand, de Anna Farmery
Julio
Daio Borges
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Digestivo nº 353 >>>
Enquanto Max Gehringer dá suas dicas na CBN e na Época, lá da Inglaterra quem aconselha, via podcast, é Anna Farmery. The Engaging Brand, o programa, tem pouco mais de 100 episódios, mas já atingiu um nível de excelência que vale a pena acompanhar as entrevistas de quase uma hora cada. Se no Brasil a tônica é o bê-á-bá do mundo do trabalho (como se estivéssemos, ainda, a caminho da profissionalização), lá os temas são mais elaborados, as questões parece que interessam a todo mundo e não, apenas, a quem começou a trabalhar agora. No nosso País, infelizmente, persiste a idéia de que assuntos como empreendedorismo, liderança, finanças e mesmo marketing estão restritos a quem trabalha em empresas multinacionais, quando, na realidade, dizem respeito a profissionais das mais variadas áreas. Assim, no meio de um podcast de Anna Farmery, de repente é possível topar com uma grande questão da psicologia (e não só do RH); com uma grande questão da política (e não só da alta gerência); com uma grande questão das artes (e não só da inteligência emocional). Pois, independente da atividade-fim de cada um, estamos todos tentando realizar mais e melhor, a partir dos recursos que temos, ao lado das pessoas com quem lidamos, inseridos num contexto e diante de alguém a quem, de alguma forma, devemos prestar contas. E isso é administração; pode não ser business, mas é negócio (a negação do ócio) — valem, então, as leis do capitalismo, e do mercado. A própria Anna Farmery costuma dizer que as pessoas não vão esquecer de como você as fez sentir — mas tampouco irão esquecer do que você disse e do que você realizou.
>>> The Engaging Brand
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Julio Daio Borges
Editor |
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