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Quarta-feira, 7/3/2001
Escrevo para não passar ao ato, para evitar uma crise

Julio Daio Borges




Digestivo nº 22 >>> Cioran tem editados os seus "Exercícios de Admiração", pela Rocco. Impossível conter o prazer de ler seus ensaios e perfis. O livro fino reúne suas opiniões e impressões sobre Borges ("O azar de ser reconhecido se abateu sobre ele"), Fitzgerald ("É próprio de um espírito de segunda categoria não poder escolher entre a literatura e a 'verdadeira noite da alma'"), Beckett ("É um destruidor que amplia a existência, que a enriquece minando-a"), Valéry ("Em vez de deixar para os outros o trabalho de decifrá-lo, ele próprio o assumiu") e sobre outros autores que conheceu ou cultivou. Senhor de um estilo carregado e excessivo, Cioran não pretende ser imparcial. É veemente e altamente subjetivo. Romeno de origem, adotou o francês como língua e, prevendo o desaparecimento do idioma de Voltaire, sentenciou o seu próprio fim.
>>> Cioran, o grande pensador do século
 
>>> Julio Daio Borges
Editor
 

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