Quarta-feira,
21/3/2001
Amava Verdi e o melodrama
Julio
Daio Borges
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Digestivo nº 24 >>>
Luchino Visconti tem os 25 anos de sua morte lembrados pelo GNT. Num bem realizado documentário da RAI, tem-se um apanhado da carreira de um dos maiores diretores italianos do século XX. Desde o seu início, como assistente de Jean Renoir, e a convivência com Coco Channel, Jean Cocteau e Pablo Picasso, até seus últimos dias, no comando de O Inocente, sua derradeira produção cinematográfica. Passando, é claro, pelo seu teatro, herdeiro da Commedia dell'Arte, preceptor de Marcello Mastroianni, avalizado por Thomas Mann. Sem mencionar, é óbvio, as obras-primas como Rocco e Seus Irmãos, que incontestavelmente consagrou o neo-realismo e Alain Delon, Morte em Veneza, que tão habilmente desenvolveu o tema da morte, e Ludwig, que celebrizou o norte-americano Burt Lancaster e uma iniciante Claudia Cardinale. Embora de origem aristocrática e abastada, Luchino terminou ovacionado pelo seu povo, objeto de muitas de suas preocupações sociais.
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Julio Daio Borges
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