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Segunda-feira, 13/4/2009
A revolução dos q-bits, de Oliveira e Vieira

Julio Daio Borges




Digestivo nº 411 >>> Einstein morreu sem engolir direito as explicações que a física contemporânea dava para o funcionamento da mecânica quântica. Embora ele próprio tivesse descoberto os fótons, ou "quanta de luz", Einstein teimou até a morte que deveria haver leis mais claras, sobre o movimento dessas partículas, a exemplo do que acontece na mecânica clássica, newtoniana. Einstein era um gênio, mas também abraçou uma causa perdida — seus opositores, na época, venceram no longo prazo; quase ninguém divulga hoje, mas, sobre os quanta (plural de quantum), Einstein estava redondamente enganado. A mecânica quântica pode ser fascinante, porque, justamente à primeira vista, soa quase ininteligível — como naquela frase célebre. Dada a sua imprevisibilidade, ela é apenas probabilística. Você não sabe onde uma partícula pode estar; apenas sabe que existe uma chance de ela estar lá (e outra chance de ela não estar). Portanto, ela só vai estar ali, efetivamente, quando você fizer uma medição. Logo, ela pode estar em diversos lugares... ao mesmo tempo. Assim, o que vemos — da nossa escala, humana — é simplesmente a "média" dessas possibilidades... Confuso? E que tal misturar isso tudo com lógica computacional? Pois foi o que fizeram o físico Ivan S. Oliveira, doutor por Oxford, e Cássio Leite Vieira, editor da revista Ciência Hoje. Em A revolução dos q-bits, da Jorge Zahar, eles querem mostrar que esse "papo" de mecânica quântica, combinado ao poder transformador dos computadores, provocará uma reviravolta ainda maior que a atual (a da internet etc.)... Você não consegue imaginar? Tudo bem, nem Einstein conseguiu imaginar...
>>> A revolução dos q-bits
 
>>> Julio Daio Borges
Editor
 

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