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Quarta-feira, 21/9/2005
Arco da promessa
Julio Daio Borges
+ de 1900 Acessos




Digestivo nº 245 >>> O que esperar de um romance de Daniel Pellizzari? Pellizzari era aquele que, nos Wunderblogs, não entendia como se podia brigar tanto... por política. Era aquele de delírios juvenis, no livro, e aquele cujo blog, sabiamente, cometeu suicídio. Pois então: quando Pellizzari matou seu Failbetter, fê-lo com um golpe de mestre: introduziu o suspense, dado que anunciava, justo no último post, o término de um romance... Dedo negro com unha – que saiu agora pela DBA. Pellizzari era também aquele com dezenas de fãs no Orkut (sendo que o negócio ainda nem era uma febre), e que cometeu suicídio também lá. Logo, seria temerário, e perigoso, e arriscado, criticar um dos fundadores da já mitológica Livros do Mal (essa menção ao seu currículo não foi esquecida – de tão obrigatória, ela é automática). O fato é que Dedo negro com unha funciona como uma espécie de anticlímax. Não que não se soubesse que a linguagem de Pellizzari poderia ser extremamente rebuscada (que outro autor colocaria a palavra “cousa” no frontispício de um volume?); e não que não se soubesse que Pellizzari era dado a experimentações narrativas, obviamente literárias e, às vezes, até editoriais. O problema é que a verborragia, mais do que soar exótica e mesmo (se se quiser) digna de um virtuose, em Dedo negro com unha, cansa; e o problema é que os experimentos (com as notas de rodapé intermináveis, com os capítulos que vão e voltam) atrapalham o fluxo da leitura e – voilà – o desenrolar do próprio romance. Para alguém com uma experiência como a de Pellizzari, as referências cruzadas seriam mais que naturais e encontrar uma cena que parece ter saído de um conto de fadas, com personagens de nome russo, toques de realismo fantástico e estética de HQ (ou de videogame), não deveria ser surpresa. Afinal, existe qualidade nelas. Ocorre que Dedo negro com unha padece do mal de que tantos primeiros romances (e de que tantas primeiras obras) padecem igual: quer conter o todo, quer abarcar o mundo, quer ser completo e, na medida to possível, total. Termina rocambolesco; quando não abandonado no meio; ou resenhado da mesma maneira grandiloqüente com que foi composto. Daniel Pellizzari tem, auspiciosamente, uma promissora carreira de escritor – mas a dúvida é se ela passa por (ou se embasa em) Dedo negro com unha.
>>> Dedo negro com unha - Daniel Pellizzari - 174 págs. - DBA
 
Julio Daio Borges
Editor
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