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Quarta-feira, 13/12/2006
Eu não sabia
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 307 >>> Conrado Paulino era mais um daqueles talentosos professores do antigo CLAM, do antigo Zimbo Trio... que todo mundo se perguntava por que não gravavam mais – se, afinal, eram músicos! Ao contrário da parteira na clássica imagem de Platão, não eram todos estéreis, eram inspirados e, se não tinham composições na gaveta, parecia, aos alunos, que poderiam, a qualquer momento, providenciá-las. Pois Conrado Paulino gravou e está com seu CD, e seu Quarteto, desde o ano passado, pela Tratore. É uma felicidade ouvir Conrado, logo na primeira faixa, improvisando – e lembrar daqueles ensaios de final de ano, no mesmo CLAM, em que, entre uma apresentação e outra de um aluno, ele deixava correr os dedos pelo violão, dando naturalmente risada e fazendo alguma careta para algum professor. Sempre muito cioso do andamento, da afinação e do arranjo, acabou gravando um disco em que tudo soa bastante redondo, como era seu desejo, claro, mas onde, justamente, os melhores momentos ficam por conta dos solos (mais soltos). “Doralice”, de Caymmi, por exemplo, abre só com seu violão – e o ouvinte poderia desejar que ficasse só nisso... (Onde Conrado, brincando de Raphael Rabello, teria chegado?) Já na terceira faixa, “Isabel”, ele ataca, com o teclado de Débora Gurgel, de jazz fusion dos anos 70, e até de jazz pop dos anos 80 – em um dos pontos altos do CD, quando a cozinha (baixo de Mario Andreotti e bateria de Celso de Almeida), faz uma marcação muito leve, num crescendo. E é pena que ele faça simplesmente a “cama” para Jane Duboc (cujas vocalises já se repetem há anos)... Enfim, não precisava, também, mostrar que, como bom brasileiro (ele é argentino), domina todos os ritmos. “Salada Nordestina” é interessante, mas sua versão para “Samba da Minha Terra”, a “desconstrução”, é melhor. Em resumo, Conrado já era mestre antes de gravar, poderia perfeitamente pular essa parte de principiante que quer mostrar que sabe das coisas. “Saraus de Americana”, à la Guinga, é de chorar de boa, mas Tom Jobim – sim, Tom Jobim – poderia ter ficado de fora. Conrado Paulino – sem medo da estréia – deve quebrar tudo na próxima; e o Brasil ganhará um dos maiores violonistas que sempre teve. (Ouça “Choro Bandido” se tem ainda alguma dúvida.)
>>> Conrado Paulino Quarteto
 
Julio Daio Borges
Editor
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