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Quarta-feira,
6/8/2008
Revista Meio Digital
Julio
Daio Borges
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Digestivo nº 376 >>>
Publicações de internet vieram e se foram, na época pré-Bolha da Web 1.0. Mas, com a ascensão da Web 2.0, até as revistas em papel sobre internet começaram a voltar no Brasil. Um caso interessante é o da Meio Digital, do Grupo M&M (do jornal Meio&Mensagem), que completou um ano em seis edições bimestrais. Meio fluorescente nas cores, em formato "mais para quadrado" (tipo a Bravo!), a revista tem uma "pegada" mais publicitária, no estilo M&M, mas é mais ousada que a maioria das revistas e dos jornais falando sobre internet. Surfando na onda dos blogs brasileiros como "mídia social", por exemplo, fez uma matéria intimando, corajosamente, o mundo corporativo a blogar. Apostou, como ninguém, nas agências digitais e retratou, ineditamente, o interior da Glue, segundo eles a mais criativa do mercado inglês (parece mesmo). Nas notas se antecipou até à soi-disant(e) "cobertura diária" dos portais, saudando a entrada do Wal-Mart (quem diria) no mercado de classificados on-line; dando atenção à previsão apocalíptica de Jeffrey Lindsay, quando só restarão Google e Amazon ("Googlezon"; até parece...); e anunciando a chegada do Don't Panic — "balada, arte e mídia jovem" — no nosso País. Provavelmente ultrapassando, inclusive, a Folha e seu caderno "Jovem" (no fim de julho), a Meio Digital explorou — como nem o Valor Econômico — o impacto das classes C e D na Web brasileira. Fechando a revista com o sempre instigante Luli Radfahrer: "A comunicação mudou. Já a propaganda..." (continua estacionada nos anos 50...). Quando publicações com maior foco em resultados recomeçam a abordar a WWW do Brasil, é sinal de que atingimos um outro patamar em termos de maturidade. O estabelecimento da Meio Digital talvez seja uma indicação de crescimento nesse sentido. Se for, fica a torcida para que permaneça e seja lida.
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Julio Daio Borges
Editor
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